Felipe segurou a pistola firme, seus olhos fixos no Clópe que agora estava se recuperando do golpe na mão. A criatura rugiu, sua fúria evidente enquanto se preparava para atacar novamente.

— Certo, grandalhão, vamos ver se você aguenta mais. — murmurou Felipe, seu coração batendo forte no peito.

O Clópe avançou, sua velocidade surpreendente para uma criatura de seu tamanho. Felipe rolou para o lado, disparando a pistola novamente. O feixe de luz atingiu o ombro do Clópe, fazendo-o gritar de dor e recuar.

— Isso mesmo, venha me pegar! — gritou Felipe, tentando manter a criatura focada nele.

Felipe correu em um círculo ao redor do Clópe, tentando se manter fora do alcance dos braços enormes da criatura. Ele disparou mais alguns tiros, cada um atingindo o Clópe em diferentes partes do corpo, mas a criatura parecia estar se tornando mais resistente a cada golpe.

O Clópe finalmente conseguiu pegar Felipe de surpresa, agarrando-o com uma mão gigante e levantando-o do chão. Felipe lutou, tentando se soltar, mas a força do Clópe era esmagadora.

— Merda! — gritou Felipe, tentando usar a pistola para atirar de perto.

Ele conseguiu disparar um tiro na face do Clópe, fazendo a criatura gritar de dor e soltar Felipe. Felipe caiu no chão, rolando para evitar ser pisoteado.

— Isso é tudo o que você tem? — provocou Felipe, levantando-se rapidamente.

O Clópe, agora mais furioso do que nunca, avançou novamente. Felipe tentou correr, mas a criatura o alcançou com um golpe poderoso, jogando-o contra a parede. Felipe sentiu o impacto através de todo o seu corpo, sua visão ficando turva.

— Não... vou... desistir... — murmurou Felipe, tentando se levantar.

Mas o Clópe não deu chance. Ele pegou Felipe novamente, levantando-o alto no ar. Com um movimento brutal, a criatura perfurou o peito de Felipe com uma de suas garras, o sangue jorrando enquanto Felipe soltava um grito de dor.

— ENI! — foi o último grito desesperado de Felipe antes de sua visão escurecer.

O corpo de Felipe caiu no chão, inerte, enquanto o Clópe rugia triunfante. A batalha estava perdida, e Felipe, apesar de sua bravura, havia sido derrotado e morto.

O rugido triunfante do Clópe ecoou pela sala enquanto o corpo de Felipe jazia no chão, inerte. Eni estava tentando arrumar um jeito de tirá-los de lá.

Eni voltou sua atenção para a gaiola, onde algo estranho chamou sua atenção. Um livro flutuante, envolto em uma aura misteriosa, pairava no ar perto da barreira. O livro emanava uma energia que parecia ressoar com a própria barreira.

— O que é isso? — murmurou Eni, cautelosamente se aproximando do livro.

Ela estendeu a mão e tocou o livro, sentindo uma leve vibração. Ao abri-lo, as páginas começaram a se mover sozinhas, como se estivessem sendo folheadas por uma mão invisível. Eni olhou para as palavras escritas em uma língua antiga, mas uma frase se destacou, brilhando intensamente:

"Khan é salvador."

Eni sentiu um frio na espinha ao ler aquelas palavras. Ela sabia exatamente quem era Khan e o quão perigoso ele podia ser. Sem perder mais tempo, ela deixou o livro flutuando e se virou em direção à senhora Yamamoto.

Correndo pela casa, Eni encontrou a senhora Yamamoto em um quarto nos fundos, sendo interrogada por Lohan que segurava o pescoço dela com força.

— Lohan! O que você está fazendo? — gritou Eni, ao entrar na sala.

Lohan olhou para ela, um sorriso sinistro em seu rosto. — Só estava fazendo umas perguntas para a seguidora de Khan.

— O quê? — questionou Eni, surpresa.

— Isso mesmo, essa biscate é uma seguidora de Khan. — retrucou Lohan, chutando a senhora Yamamoto que caiu no chão.

Eni rapidamente usou seu poder, formando um chicote de energia em sua mão. — Whip! — gritou ela, acertando a mão de Lohan que estava segurando a senhora Yamamoto.

— Chicote de energia! — declarou Eni, enquanto o chicote brilhante envolvia a mão de Lohan. Ele soltou a senhora Yamamoto, fazendo uma cara de dor, mas não disse nada.

A senhora Yamamoto começou a se agitar, seus olhos se arregalando enquanto repetia insistentemente: — Khan... irá me salvar... Khan... irá me salvar...

De repente, a senhora Yamamoto começou a se transformar, seu corpo se contorcendo e mudando de forma até se tornar uma criatura grotesca. Aproveitando o momento em que Lohan estava discutindo com Eni, a criatura atacou Lohan de surpresa.

Lohan, porém, desviou do ataque com agilidade. — Veneno? Em que mundo de Val essa criatura veio? — murmurou ele, enquanto a criatura se preparava para atacar novamente.

Lohan se posicionou ao lado de Eni, pronto para enfrentar a criatura. — Precisamos derrotá-la antes que ela cause mais estragos.

Eni assentiu, seu olhar sério enquanto observava a criatura. — Vamos acabar com isso.

De repente, a senhora Yamamoto começou a se transformar, seu corpo se contorcendo e mudando de forma até se tornar uma criatura grotesca. Aproveitando o momento em que Lohan estava discutindo com Eni, a criatura atacou Lohan de surpresa.

Lohan, porém, desviou do ataque com agilidade. — Veneno? Em que mundo de Val essa criatura veio? — murmurou ele, enquanto a criatura se preparava para atacar novamente.

Enquanto isso, na sala onde Felipe estava, o Clópe ainda se vangloriava de sua vitória, rugindo triunfantemente. Ele começou a se afastar, satisfeito com seu triunfo, mas então percebeu um brilho verde atrás dele.

Felipe, deitado no chão, começou a ser envolvido por uma aura verde. Lentamente, ele começou a se levantar, seus olhos agora brilhando com uma cor esverdeada, indicando que seu poder de imortalidade havia sido ativado novamente.

O Clópe, ainda se vangloriando, virou-se ao perceber um brilho verde atrás de si. Felipe, agora de pé, com uma aura verde intensa ao seu redor e os olhos brilhando esverdeados, avançou com uma velocidade absurda.

— Surpresa, arrombado! — gritou Felipe, desferindo um poderoso soco no estômago do Clópe.

O Clópe rugiu de dor, seu corpo gigantesco sendo empurrado para trás pelo impacto. Felipe não perdeu tempo e seguiu com uma sequência de socos e chutes, cada um mais rápido e forte que o anterior.

O Clópe tentou reagir, balançando seus braços massivos para tentar acertar Felipe, mas o rapaz se esquivava com agilidade, realizando mortais e giros no ar. Felipe acertou um chute giratório na cabeça do Clópe, seguido por um soco direto no peito da criatura.

— Não vai ser tão fácil dessa vez! — gritou Felipe, sentindo a adrenalina correr em suas veias.

O Clópe, furioso, conseguiu pegar Felipe de surpresa, agarrando-o pelo braço e lançando-o contra a parede. O impacto foi brutal, mas Felipe, usando sua nova força e resistência, conseguiu se levantar rapidamente.

— É só isso que você tem? — provocou Felipe.

O Clópe avançou novamente, suas garras tentando perfurar Felipe. O rapaz esquivou-se por um triz, desferindo um chute no joelho da criatura, fazendo-a cair de joelhos. Felipe aproveitou a oportunidade e saltou, desferindo um soco aéreo no rosto do Clópe.

A luta continuou intensa, com Felipe usando todas as suas habilidades para manter o Clópe sob controle. Ele executava golpes acrobáticos, esquivando-se dos ataques brutais da criatura enquanto revidava com força total. Os dois se enfrentavam com ferocidade, cada golpe ressoando pela sala.

No entanto, Felipe começou a sentir a aura verde enfraquecendo. Sua imortalidade estava chegando ao limite e ele sabia que precisava agir rápido. Com um último esforço, ele realizou um mortal para trás, aterrissando com graça antes de correr diretamente para o Clópe.

— Isso é por ter me matado, cuzão! — gritou Felipe, enquanto desferia um soco final no estômago da criatura.

O Clópe cambaleou para trás, enfurecido, mas antes que pudesse reagir, Felipe puxou a pistola que Eni lhe deu. Com uma mira rápida e precisa, ele apontou para o olho do Clópe.

— Chupa essa, grandalhão! — disse Felipe, puxando o gatilho.

O feixe de luz azul disparou da pistola, atingindo o olho do Clópe em cheio. A criatura soltou um grito ensurdecedor, levando as mãos ao rosto enquanto caía de joelhos, derrotada.

Felipe, exausto e sem a aura verde, caiu de joelhos, respirando pesadamente. Ele havia vencido a batalha, mas sabia que ainda havia muito a ser feito e o mesmo desmaiou ali mesmo.