No palco da noite, Toby aprende a arte de sombras, A lâmina dança nas mãos de meninos do abismo, Silêncio e passos suaves, carícias de sua mãe reanimada, Sorriso etéreo, retornado do véu da morte, Mas a lua revela, em seu brilho pálido, um desejo não saciado.
O retorno ao antigo templo de dor e obrigação, Onde o eco dos corredores o chama com indiferença, Lá, no reino onde o pai ignora e maltrata, Toby reentra com um coração refeito, decidido a reclamar o que é seu, Despertando do pesadelo para encarar o velho opressor.
O pai, escuro espectro da tirania antiga, Em sua fúria, vê o filho como um fardo a ser reprimido, Em um tumulto de violência, o jovem é esbofeteado, Seus sonhos se desfazem nas paredes da coordenação, E a escola, que prometia um novo mundo, vira um labirinto de aço.
As mãos amarradas ao leito, preso no cárcere do antigo tormento, Toby vê seu refúgio recém-encontrado despedaçado, O que era um porto seguro agora é um inferno de aço e dor, O fio de sua nova esperança se entrelaça com o sofrimento do passado, O mundo que sonhou desmorona sob o peso da realidade cruel.
Do mesmo universo de Breads On Fire, este conto sombrio e poético conta a história de Toby, um jovem garoto que através do ódio e da solidão, abraçou o lado escuro e mudou a sociedade mágica como ela era conhecida em sua época.
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