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Uma Odisseia Além de Dimensões(Português)

Direito à Conquista (parte 2/2)

Direito à Conquista (parte 2/2)

Sep 14, 2024

De repente, Mandipha volta a si, como se acordasse de um sonho.

— Bom dia. — Cumprimenta Algipha, enquanto acaricia os cabelos de Mandipha com um sorriso complicado.

Ela se levanta rapidamente, percebendo que ainda está no ginásio, ela olha para os lados procurando por Kemiro.

— Está sentindo algum desconforto?

Com seu sorriso enigmático, Kemiro a cumprimenta despreocupado. Vendo a expressão de Kemiro, Mandipha tem dificuldades em impedir sua expressão de se distorcer refletindo:

Eu imaginei que ele é mais competente do que aparenta, entretanto, mesmo deixando minha guarda baixa, para ele conseguir me nocautear desta maneira… Não faço ideia de como ele fez isso.

Como se um corpo refinado perfeitamente não fosse absurdo o bastante, ele ainda possui alguma Arte capaz de atacar a Intenção? Que segredos mais ele tem escondido?

— Não. Parece que eu apenas acordei de um sono pesado. Por quanto tempo eu fiquei desacordada? — Indaga Mandipha enquanto se levanta.

— Que bom. Apenas uns dez minutos. O fluxo de sua Ma’Jia ainda parece um pouco perturbado. Não era minha intenção, mas eu tive que reverter sua transformação, pois sua Ma’Jia se descontrolou quando você desmaiou.

— Eh?

Chocada, Mandipha finalmente checa seu corpo, percebendo que está em sua forma humana. Ela olha para sua irmã, que apenas continua com um sorriso trêmulo, seus olhos respondendo que está tão confusa quanto ela.

Como ele foi capaz de tal feito? Nossa transformação não se desfaz sem um desejo explícito. Ele conseguiu analisar o fluxo de minha Ma’Jia em ambas as formas e foi capaz de controlar o fluxo sem que eu explodisse?

Mandipha, pela primeira vez, neste quase um ano desde que anunciou sua proposta de noivado com Kemiro, sente temor, começando a compreender o interesse de sua Deusa em Kemiro.

— Hehe! O que há com essas orelhas murchas? Está se arrependendo de ter proposto o noivado para alguém que você não conhecia? Ainda dá tempo de anular se você quiser. Eu ainda posso permitir você a pôr a culpa em mim. Minha reputação já está toda manchada, mais um borrão não vai fazer diferença.

Ouvindo Kemiro, Mandipha percebe que sua apreensão se manifestou em seu corpo. Suspirando para acalmar sua mente, ela sorri respondendo:

— De maneira alguma. Não negarei que estou espantada com sua Qualidade como um Ma’Ji ser superior ao que eu esperava, porém, por favor, não diga algo triste assim. Quanto mais eu aprendo sobre você, mais certa eu estou de nosso noivado.

Kemiro apenas analisa Mandipha, que continua sorrindo, encarando-o de volta. Todos em volta não interferem, observando com interesse a interação de ambos.

— Se você está tão disposta ao ponto de dizer isso, então, nada mais justo do que eu responder à altura. Você me acompanharia para uma conversa na minha sala privada? Obviamente, apenas nós dois.

Ouvindo a sugestão de Kemiro, os membros da Casa Hauveron têm uma súbita mudança em suas expressões. Todos viram a capacidade de Kemiro de não apenas dominar Mandipha, porém, o mais assustador foi ele ter manipulado sua transformação bestial. Mesmo assim, Alber mantém silêncio por entender a intenção de Kemiro. Mas, Algipha, em seu profundo amor, protesta:

— Kemiro, mesmo sendo noivos, eu não acredito que seja prudente ou necessário tanta privacidade para um casal tão jovem.

Mandipha abre sua boca para dizer algo, mas Kemiro é mais rápido, voltando sua atenção para Algipha, dizendo:

— Se é prudente ou não, isso não me interessa. Se é necessário, isso sou eu quem defino.

— Você não…

Os membros da Casa Hauveron são pegos de surpresa com a rispidez de Kemiro. Mas ele não terminou, onde, levantando sua mão esquerda, ele interrompe-a continuando:

— Este é o momento perfeito para esclarecer alguns pontos em toda esta situação. — Kemiro volta sua atenção para Mandipha. — Eu sinceramente espero que a Casa Hauveron não esteja acreditando que me escolhendo como noivo para cumprir o decreto da família Real, eles terão qualquer direito em ditar como nosso relacionamento deva progredir. Mas, não se engane, eu conheço parte de seus costumes e tenho total respeito por eles. — Pausando, Kemiro olha para Alber e Algipha dizendo. — Porém, na possibilidade de serem usados como “justificativa” para interferirem em qualquer grau, eu vou passar por cima de qualquer um que se atreva a ficar no meu caminho! — Kemiro volta sua atenção para Mandipha, olhando em seus olhos dizendo. — Se você se casar comigo, Mandipha, você será minha esposa.

Alber expressa um sorriso voraz, fechando seus punhos a fim de se manter calmo. Almer, atrás de seu Mestre, mesmo achando que Kemiro está sendo impulsivo, se lembra de como ele lhe ajudou na noite anterior, para um problema que tanto ele (Almer) quanto sua família estavam perdidos em como resolver. Almer não consegue deixar de olhar para Kemiro com respeito por sua coragem em desafiar a Casa Hauveron na frente de seus descentes e, em especial, seu Mestre.

— Você realmente tem muita coragem pra dizer tais palavras na nossa frente. Não importa o quão bem você escondeu suas habilidades, você deveria tomar mais cuidado com o que diz.

Algipha não consegue suportar a atitude com a qual Kemiro, vez após vez, os provoca. Mesmo assim, ela consegue admirá-lo pensando:

Tamanha audácia infelizmente é rara mesmo dentro de nossa casa. Em tão pouco tempo após o fim do atrito entre nossas Casas, muitos já têm suas presas “arredondadas”. Pela primeira vez, eu tenho inveja de Mandipha.

Suspirando em seu coração, Algipha observa Mandipha se aproximando de Kemiro. Mandipha diz:

— Eu compreendo sua preocupação e, na verdade, você não está errado em pensar assim.

— Mandipha? — Intercede Algipha, surpresa pela sinceridade inesperada de sua irmã, porém, Mandipha apenas levanta sua mão, interrompendo-a, ela continua:

— Entretanto, eu preciso corrigir, ou melhor, estabelecer alguns fatos. Quem idealizou e forçou a ideia deste noivado fui eu.

Kemiro não consegue conter sua expressão de surpresa, mas Mandipha continua:

— De fato, ainda existem vozes de resistência sobre a ideia de nosso noivado, porém, isso não é algo inesperado. Agora, você diz que conhece e respeita nossos costumes, por acaso você conhece o Direito à Conquista?

— Este, infelizmente, não possuo conhecimento. — Kemiro fica surpreso por, mesmo após suas investigações, não ter conseguido obter tal informação.

— Você não precisa ficar tão surpreso. Mesmo em nossa Casa, este é um costume raro de ser usado, na verdade, é utilizado especialmente quando um pretendente deseja cortejar a filha de uma das famílias líderes da Casa Hauveron.

Notando o interesse de Kemiro, Mandipha sorri continuando:

— Caso um homem deseje cortejar uma mulher, com o qual as famílias de ambos não têm um acordo prévio de união, o candidato pode exigir seu Direito à Conquista, onde a família da mulher não pode recusar. — Com seu sorriso intensificando, até mesmo sua cauda balança com movimentos erráticos, Mandipha continua. — O candidato deve derrotar todos os homens da família, começando pelos irmãos, até o avô. Porém, antes de enfrentar os membros da família, qualquer outro homem que deseje cortejar a mesma mulher ou acredite que o candidato não seja digno pode se manifestar exigindo o Direito à Dúvida, onde o candidato não poderá recusar nenhum desafiante.

Mandipha faz uma breve pausa para analisar a reação de Kemiro. Mas é surpreendida onde ele comenta:

— O candidato deve provar ser capaz de proteger sua mulher mais do que sua família e ser capaz de protegê-la de outras adversidades. Um costume deveras interessante. — Ainda olhando para Mandipha, ele indaga sorrindo. — E o candidato que se prova capaz?

— Naturalmente, ele silencia todas as vozes de protesto e pode reger sua família como bem entender. Você acredita ter o necessário para vindicar minha mão contra minha família? — Mandipha se aproxima de Kemiro para sussurrar em seu ouvido, pressionando seu corpo contra o dele, dizendo. — Para uma mulher, Maran, não existe cortejo mais honrado do que o Direito à Conquista. Se você for capaz de superar tal provação. — Pausando brevemente, Mandipha usa um tom meloso que arrupia Kemiro dizendo. — Eu serei completamente sua!

Se afastando como se nada tivesse acontecido, deixando os presentes confusos e curiosos com o que ela disse, Mandipha provoca:

— O que você me diz? É bom que você tenha em mente que esta é a única maneira de você alcançar seu objetivo, no que diz a Casa Hauveron. — Mandipha caminha até Alber, fazendo um rodopio e se apoiando em seu ombro, ela continua. — Caso não saiba, Alber é meu Tio por parte de mãe e um dos desafiantes a quem você terá que enfrentar.

Sorrindo do pequeno teatro de Mandipha, Kemiro encara Alber com uma expressão empática, dizendo:

— Eu vou me desculpar desde agora, Tio Alber, mas eu vou ter que usá-lo como pedra de apoio!

— GAHAHAHA! — Gargalha Alber intensamente enquanto ele se mantém controlado para não pular em Kemiro por pura empolgação, ele exclama. — Excelente! Um homem sem este nível de audácia não seria digno de entrar para minha família. — Mantendo seu sorriso voraz, Alber diz com seriedade. — Depois de seu “cumprimento” de ontem à noite, eu não poderia desejar por um desenvolvimento melhor. Agora que fomos apresentados, quero muito descobrir seu real potencial.

Desde o decreto da família Real, esta é a primeira vez que ambas as partes sentem um tipo de conexão.

Aguardando por um momento oportuno, Safix intercede na conversa:

— Lorde Kemiro, fui informada de que o café da manhã já está disposto e que a senhorita Aine já está à espera. Por favor, poderiam me acompanhar?

Sem delongas, atendendo ao chamado, todos seguem Safix.

arkaraslp
Arkaras

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Ascherit
Ascherit

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o cara tá colocando o P## na mesa e mostrando quem manda mesmo kkkkkk

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