- Acho que está na hora da nova geração mostrar o seu valor. - Octavian se recosta no pequeno sofá e cruza as pernas.
- É um plano bem ousado, Solaram. - Aldrich fala com um sorrisinho em seu rosto e bebe um gole do líquido de cor marrom.
- É por isso que preciso do seu apoio.
- E o que eu ganharia com isso ? Você sabe que te ajudar me deixaria exposto.
- Sei que nos últimos anos tem tentado alcançar uma posição mais alta no Conselho. Não seria difícil conseguir isso depois de uma pequena reforma.
- Vejo que está bem informado, mas isso não é…
- E claro, poderia abraçar aquela humana. - Octavian o interrompe. Aldrich fica surpreso ao ouvi-lo, mas logo um sorrisinho se forma em seus lábios.
- Como descobriu ? - ele recua e bebe mais um gole de Bourbon.
- Seu escritório cheira a perfume feminino, algo que nenhuma vampira usaria e tem algo bem ali. - Octavian aponta para o chão. Aldrich olha para onde ele estava apontando e se surpreende ao ver uma calcinha próximo aos pés da cadeira.
-Bem observado! - ele ri, mas não se sente totalmente relaxado. Não esperava ser descoberto dessa forma.
- Então, temos um acordo ? - Octavian o encara com um olhar intimidador, esperando uma resposta satisfatória.
- Temos.
Alguns dias depois.
- Sr. Solaram, seja bem-vindo. - Adelea o cumprimenta ao vê-lo entrar.
- Obrigado, Adelea. É bom estar de volta! - Octavian fala ao pôr sua mala no chão.
- Onde o Krodo está ?
- Não tenho certeza, senhor. - ela responde enquanto pega a mala do chão.
- Certo, vou subir para o meu escritório. - ele suspira e segue em direção às escadas. Ao entrar, Octavian se senta em uma das poltronas do escritório e afrouxa a gravata, por alguma razão, se sentia cansado.
- Acho que está na hora de comer… - ele sussurra para si mesmo e se levanta, indo até a mesa e pegando o calendário que estava sobre ela. O vampiro confere quantos dias havia se passado e percebe que está a mais tempo sem comer do que deveria.
- Krodo! - Octavian fala alto, e após alguns segundos, pode ouvir seus passos.
- Senhor, bem-vindo de volta.
- Ainda tem alguma comida fresca ?
- Sim, vou pegar algo para o senhor comer.
- Obrigado. - Octavian suspira e se senta na poltrona novamente.
Após se alimentar, Octavian foca sua atenção em resolver todos os assuntos que deixou pendente durante a sua viagem. Enquanto trabalha, o tempo passa rapidamente e antes de que pudesse se dar conta, já havia passado da hora do jantar.
- Droga… perdi a noção do tempo. - ele murmura e se recosta na cadeira, fechando seus olhos e tentando relaxar um pouco, mas seu silêncio acaba sendo interrompido ao ouvir alguém bater à porta.
- Entre. - Octavian se ajeita na cadeira e volta seu olhar para a porta.
- Sr. Solaram, sou eu. - Henry fala um pouco tímido ao entrar.
- Por que ainda está acordado ? Já é bem tarde.
- Eu queria te cumprimentar, mas não queria atrapalhar… - ele responde hesitante.
- E ficou acordado até agora me esperando ? - Octavian sorri e se sente feliz ao pensar nisso.
- S-sim… só vim para dizer boa noite.
- Henry… - ele se levanta e se aproxima.
- Você esperou o dia todo só para me desejar boa noite ? - o vampiro se inclina para frente, deixando seu rosto próximo ao dele.
- Eu deveria desejar algo mais ? - Henry questiona inocente, um pouco confuso com a sua fala. Octavian o encara com os olhos arregalados por um instante, surpreso com a sua pergunta, mas logo acaba rindo. Ele era malditamente adorável.
- Henry, como você é fofo! - o vampiro o pega no colo de repente e segue em direção ao pequeno sofá do seu escritório, ele se deita junto com Henry, o aconchegando próximo ao seu corpo.
- Octavian! - Henry protesta envergonhado e tenta afastá-lo, mas Octavian o segura com mais força, pressionando seu corpo contra as costas do sofá.
- Só preciso ficar assim por alguns minutos… - ele murmura e fecha os olhos. Henry se surpreende com sua atitude e sente uma estranha, mas agradável sensação de calor e conforto, que o acaba fazendo adormecer.
No dia seguinte.
Henry abre seus olhos devagar ao ouvir algumas vozes, ele se senta e fica um pouco confuso de onde está. A última coisa que lembrava era de adormecer com Octavian em seu escritório, mas graças ao cheiro dos lençóis, percebe que está em seu quarto.
- Octavian… ? - ele o chama.
- Estou aqui. - Octavian responde. Henry percebe que sua voz parece distante e apalpa a cama, procurando pela borda, ao encontrá-la ele se levanta.
- Aconteceu alguma coisa ?
- Não, eu só… - Octavian para de repente ao vê-lo parado nu próximo a cama e seu rosto ganha um leve tom avermelhado.
- Krodo, eu vou descer mais tarde. Cuide de tudo. - ele ordena sem desviar seus olhos de Henry e fecha a porta antes mesmo de ouvir sua resposta.
- O Krodo está aqui ?
- Ele já foi. - o vampiro se aproxima e o puxa pela cintura, afundando o rosto em seu pescoço.
- Acho que eu deveria descer e me preparar para o trabalho.
- Ainda está cedo, não podemos enrolar na cama um pouco mais ? - ele sussurra próximo ao seu ouvido e beija seu pescoço.
- Octavian… ah! - Henry deixa um gemido escapar e se encolhe em seus braços. Era fraco diante dos seus toques e carícias.
- Tire o dia de folga hoje e fique aqui. - Octavian fala enquanto desliza sua mão até a bunda de Henry, a agarrando com força.
- C-certo… mas só hoje! - Henry concorda envergonhado e abaixa o rosto, tentando se esconder. O vampiro sorri satisfeito ao ouvir sua resposta e segura seu queixo, levantando sua cabeça.
- Sim, só hoje… - ele sussurra e o beija, invadindo sua boca com a língua e o forçando a seguir seu ritmo, a ponto de deixá-lo ofegante.
- Esp-espera! - Henry o afasta e tenta recuperar o fôlego, mas Octavian não lhe dá descanso e segura seu pau com a mão esquerda, o masturbando.
- Aqui já está bem molhado… - ele o provoca.
- N-não toque aí! - Henry esbraveja e recua. Apenas com alguns toques, já sentia que estava chegando ao limite.
- Já vai gozar ? - Octavian o questiona e intensifica seus movimentos. Henry geme e concorda com a cabeça.
- Goze. - ele fala em um tom autoritário e Henry goza, deixando um longo gemido escapar. Octavian observa sua mão suja de sêmen e sorri satisfeito, era prazeroso vê-lo tão submisso.
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