— Só aqui... — murmurou.

Cora não disse mais nada. Apenas continuou com os carinhos, enquanto ambas se deixavam envolver pelo momento. O mundo lá fora parecia inexistente, e para Maria, estar ali nos braços de Cora era tudo que importava.

— Maria. — Cora a chamou em um sussurro.

Maria levanta a cabeça olhando para Cora, seus olhos brilhando devido ao choro recente faziam contraste com sua expressão manhosa. Cora acaricia levemente o rosto de Maria passando uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha aproximando seus lábios do de Maria que acaba recuando um tanto surpresa. Cora apenas a olha em silêncio, pela primeira vez Maria consegue ver as verdadeiras emoções de Cora, ela a amava, era recíproco, então Maria segurando o rosto de Cora a beijando, seus lábios trêmulos demonstravam a emoção e sentimentos que ela queria esconder. Cora guia o beijo de forma apaixonada demonstrando a intensidade de seus sentimentos.

— Cora…

— Estou aqui, Maria.

— Eu amo.

Cora sorri voltando a tomar os lábios de Maria para si. O beijo foi delicado no início, uma troca hesitante entre as duas, mas rapidamente se tornou mais intenso, carregado por todas as emoções que ambas reprimiram por tanto tempo. O calor do momento era inegável, e Maria sentiu suas mãos deslizarem para o pescoço de Cora, enquanto esta a puxava para mais perto, como se quisesse acabar com qualquer distância que ainda pudesse existir entre elas.

Quando finalmente separaram os lábios, ambas estavam com a respiração pesada. Os olhos de Cora estavam fixos nos de Maria, que brilhavam como se estivessem à beira de um novo mundo.

— Maria... — Cora chamou, sua voz suave, mas cheia de emoção.

Maria apenas piscou, sem palavras, enquanto seus dedos ainda acariciavam a mandíbula de Cora.

— Eu estou aqui, sempre estive — Cora continuou, sua mão tocando gentilmente o rosto de Maria.

Maria, ainda com os lábios trêmulos, finalmente encontrou sua voz:

— Eu te quero, Cora... — Sua confissão saiu baixa, mas carregada de verdade.

O sorriso de Cora foi a mistura perfeita de ternura e paixão.

— E você já me tem, Maria. Sempre teve.

Maria sentiu o peito se encher de calor. Ela fechou os olhos por um instante, absorvendo aquelas palavras. Quando os abriu novamente, viu a sinceridade no rosto de Cora e se aproximou mais, deitando a testa contra a dela.

— Eu demorei tanto pra perceber... — Maria sussurrou.

— O que importa é que percebeu — respondeu Cora, antes de roubar mais um beijo breve, mas igualmente intenso.

Elas ficaram ali, entrelaçadas, a noite se tornando um símbolo do que parecia ser um novo começo. As risadas, as provocações e as lágrimas de antes se transformaram em algo mais profundo, um amor finalmente compartilhado sem reservas.

Cora puxou Maria para deitar novamente, abraçando-a com cuidado.

— Agora, vamos ficar assim? — perguntou Cora, a voz carregada de um carinho que Maria nunca havia notado antes.

Maria sorriu, sua cabeça repousando no ombro de Cora, enquanto suas mãos se entrelaçaram

— Para sempre, se depender de mim.

E, naquele momento, ambas souberam que estavam exatamente onde deveriam estar: nos braços uma da outra.

Maria subiu no colo de Cora devagar, suas pernas envolvendo a cintura da maior, enquanto suas mãos repousavam nos ombros dela. Seus olhos se encontraram em uma troca intensa, como se palavras fossem desnecessárias. Cora arqueou uma sobrancelha, um sorriso brincando em seus lábios enquanto perguntava:

— O que houve agora, Maria?

Maria, hesitante, corou profundamente antes de murmurar:

— Vamos para o quarto... Quero que seja especial.

O sorriso de Cora suavizou, se tornando mais terno. Ela assentiu sem dizer nada, segurando Maria com firmeza enquanto se levantava. Cora a carregou em seus braços com facilidade, seus olhos brilhando com uma mistura de carinho e excitação.

Maria sentia uma bagunça de emoções: amor, ansiedade e felicidade se entrelaçando em seu peito. Sentia-se segura e amada, completamente à vontade nos braços de Cora.

Quando chegaram ao quarto, Cora empurrou a porta com o pé, entrando com cuidado e colocando Maria delicadamente na cama. Ela se ajoelhou ao lado de Maria, segurando suas mãos e olhando nos olhos dela, como se quisesse confirmar que aquilo era realmente o que ambas desejavam.

— Tem certeza disso? — Cora perguntou, sua voz baixa e séria.

Maria segurou o rosto de Cora entre as mãos, seus polegares acariciando suas bochechas enquanto sorria suavemente.

— Nunca tive tanta certeza de algo na minha vida.

Cora sorriu em resposta, inclinando-se para capturar os lábios de Maria em um beijo apaixonado, cheio de promessas silenciosas. A noite que começou com filmes e risadas se transformou em algo muito mais profundo, um momento de conexão verdadeira que selaria seus sentimentos e suas almas de uma forma que nenhuma delas jamais esqueceria.

Deitando lentamente na cama sem separar o beijo, Cora retirou os óculos de Maria deixando sobre a mesa ao lado da cama, suas mãos deslizavam pelas laterais do corpo alheio que vibrava com seu toque. Maria passou suas pernas pelos quadris de Cora a impedindo de se afastar, então Cora sorriu descendo seus lábios pelo pescoço de Maria que fechava os olhos aproveitando a sensação quente que Cora causava em seu corpo a deixando em chamas.

Apertando levemente os quadris de Maria, Cora adentra suas mãos por debaixo do tecido fino da camisa alheia passando suas curtas unhas na pele sensível e pálida de Maria a faziam suspirar. Levantando sua camisa e tirando do seu corpo podendo ver como o sutiã rendado fazia contraste com a pele de sua amada e em como Maria tinha seu rosto corado mas a expressão de desejo não sumia se seu rosto assim como a luxúria não escapava dos olhos vermelhos de Cora.

O olhar feroz de Cora causava arrepios prazerosos em Maria que arfava implorando que Cora não parasse, a maior trilhava o corpo de Maria descendo seus lábios até a barra da saia alheia, seu olhar se encontra com os olhos castanhos e pertenciam a dona daqueles suspiros prazerosos que ecoavam pelo ambiente a fazendo sorrir.

— Não acho que vou conseguir parar mais. — Pronunciou Cora passando suas mãos para debaixo da saia da garota a sua frente.

Maria apenas deitou a cabeça murmurando: — Faça o que quiser, só não pare…

Cora sorriu beijando e chupando a parte interna das coxas grossas deixando algumas marcas no local sussurrando o quão desejava Maria. Fechando os olhos com força força conseguindo apenas arquear suas costas movendo seus quadris para trás ao sentir a respiração de Cora em sua pele, Maria agarra os cabelos alheios ao sentir o primeiro contato dos lábios que antes a beijava em uma parte tão sensível que era capaz de lhe causar tanto prazer. Cora sorriu deslizando sua língua pelo local coberto, podendo ouvir os primeiros gemidos de Maria e então segura as mãos de Maria as guiando até seu próprio corpo.

— Me toque também, eu quero sentir o seu desejo por mim. — O olhar intenso de Cora em direção a Maria a faziam se tornar obediente.

As mãos de Maria deslizavam pelo corpo coberto de Cora apertando seus seios fazendo Cora fechar os olhos suspirando em aprovação, Maria gostava daquela expressão de entrega, gostava de como ela estava reagindo, mordendo seu lábio inferior ela puxa a camisa de Cora para cima. Deslizando seus dedos entre os seios alheios, ela desabotoa o sutiã alguns números menor que o seu enfim vendo, Maria aperta os seios de Cora atenta às suas reações ficando ainda mais excitada só de ouvir a voz de Cora de forma necessitada. Maria deita Cora na cama subindo em seu colo, ela guia as mãos de Cora para seus quadris que a obedecer, Cora sobe suas mãos pelo corpo alheio desabotoando o sutiã rendado e jogando em um canto qualquer do quarto, Cora beija e chupa os seios de Maria que joga a cabeça para trás apertando os ombros de Cora. 

Apertando os quadris de Maria, Cora controla os movimentos alheios, Maria rebolando inconscientemente sobre o colo de Cora que chupava seus seios fartos. As mãos de Cora agarram a barra da calcinha de Maria a deslizando para baixo, Maria levanta um pouco ajudando a tirar aquela peça que tanto a impedia de sentir os dedos alheios, Cora aproveitando a oportunidade tira a saia de Maria voltando a deita-la na cama. Tocando levemente o clitóris de Maria, Cora desce um pouco mais seus dedos desenhando círculos imaginários na entrada de seu canal vaginal, Maria fecha as pernas rapidamente fazendo Cora sorrir e continuar com os movimentos circulares no local enquanto tomava os lábios de Maria para si. Os dedos de Cora ficam pegajosos, pegajosos os suficiente para que colocasse dentro de Maria que geme em resposta, pressionando para cima enquanto fazia movimentos de vai e vem usando o polegar para tocar no clitóris alheio causando uma fricção que fazia Maria arquear as costas. 

— Você é fascinante, — Cora beija o pescoço de Maria fazendo uma trilha até sua pélvis. — eu preciso provar do seu sabor…

— Cora… pare de provocar, apenas faça…

Cora retira seus dedos de Maria chupando os mesmos olhando diretamente para os olhos alheios que capturavam cada movimento seu, Maria suspira apoiando o peso nos cotovelos enquanto Cora se ajoelha entre as pernas da menor, com um sorriso nos seus lábios, beijando Maria de seus tornozelo até suas coxas. A sensação dos lábios de Cora causavam arrepios, assim como seus olhos atentos capturavam as reações de prazer e ansiedade de Maria, Cora beija seu clitóris, seus lábios maiores e por fim sua entrada. A língua quente e úmida deslizava de cima para baixo, de um lado para o outro, em círculos e até mesmo colocando pressão para explorar o interior de Maria. A respiração de Cora ia de encontro ao seu clitóris enquanto sua língua insistia em entrar e sair desenhando pequenos círculos imaginários e até mesmos algumas letras, Maria não sabia como se sentia, não sabia se era ela que estava expelindo algo ou se era a língua alheia que a molhava tanto, mas sabia que não queria que aquilo acabasse rápido. Seus quadris se impulsionam buscando mais dos lábios de Cora, querendo alcançar o prazer absoluto, Cora por sua vez aperta as coxas de Maria fazendo questão de beijar e chupar o clitóris de Maria que agarra seus cabelos verdes apertando as pernas em volta de Cora, um último selar foi depositado em seu clitóris a fazendo suspirar em frustração.

— Calma meu bem, eu sei que gostou mas eu também quero sentir esse prazer. — Cora acaricia o rosto de Maria que apenas assente.

Desabotoando os shorts retirando junto de sua calcinha, Cora passa uma perna por baixo da de Maria, se posicionando de forma que ambas pudessem se moverem em fricção, Maria impulsiona seus quadris para cima se esfregando em Cora podendo a ouvir suspirar, um sorriso de satisfação se forma em seus lábios, Maria se senta por completo puxando Cora para mais perto. Segurando o quadril alheio Maria manteve uma perna sobre a de Maria e a outra abaixo movendo-se devagar sentindo a sensação de prazer que tanto buscava, Cora sem pensar duas vezes, deita Maria novamente ficando por cima se encaixando perfeitamente com a menor, movendo-se devagar podendo sentir um arrepio em sua espinha Cora olha para Maria que estava tão entregue quando a si própria.

Os gemidos de Maria se misturavam aos de Cora, a medida que seus corpos dançavam naquele ritmo frenético em busca de alcançar o clímax, Maria apertava as coxas de Cora que continuava a move-se intensamente fazendo com que a cama chocasse contra a parede com força. Mordendo o lábio inferior apertando os olhos Cora sente que estava quase lá acompanhando Maria que revirava os olhos arqueando as costas enquanto seus corpos estremeciam, um líquido viscoso e quente é expelido de ambos que ofegantes sorriem, Cora não demora muito e toma os lábios de Maria para si a beijando apaixonadamente deitando ao lado dela.

— Nunca pensei que poderia me sentir assim. — Os olhos de Maria brilhavam tocando o rosto de Cora que apenas beija sua mão em resposta.

Cora levanta, puxando Maria para levantar também, ela sorria sentindo que finalmente conseguiu expressar o que realmente queria, mesmo sendo sua primeira vez com uma garota, mesmo sabendo que também era a primeira vez de sua amada, Maria abraça Cora a seguindo para o banheiro. Cora enche a banheira deixando que a água seja morna e sente a beira da mesma puxando Maria para si. 

— Se arrepende? — Cora pergunta abraçando Maria sem se importar que estavam nuas.

— Nenhum pouco, devo admitir que fiquei nervosa, mas não me arrependo. — Maria passa uma mecha do cabelo de Cora para trás da orelha e a beija.

— Então eu fico feliz por isso. — Cora sorrir de sua forma habitual se levantando. — Vem, vamos entrar.

Cora entra na banheira segurando a mão de Maria para que entrasse consigo, Maria com o coração acelerado senta de costas para Cora deitando ali fechando seus olhos sentindo o calor e o cheiro de Cora em um pós sexo, a água em contato com sua pele assim como as mãos habilidosas de Cora deslizando pelo seu corpo limpando todo resíduo de suor, os lábios frios que beijam seu pescoço descendo até seu ombro trazendo a sensação de ser amada… Maria gosta dessa sensação e não quer que acabe nunca mais.

Agora ela sabe com certeza, seu lugar é nos braços da garota que um dia foi um completo mistério para si.