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Side Story - Cora e Maria (Uni Fruits)

Amor Natalino pt 2

Amor Natalino pt 2

Dec 25, 2024

Maria mordeu o lábio para segurar outra risada, mas os olhos brilhantes denunciavam o quanto estava se divertindo.
— Não é nada, sério... Só achei você muito... focada.

— Focada? — Cora arqueou uma sobrancelha, dando um passo à frente. — E o que tem de engraçado nisso?

Maria recuou um pouco, segurando um sorriso.

— É que você... bem, você coloca até a língua pra fora quando está concentrada.

Cora piscou, surpresa, e então soltou uma risada breve, olhando para Maria com um toque de incredulidade.

— Você reparou nisso?

Maria deu de ombros, tentando parecer casual, mas suas bochechas coraram.

— É impossível não notar.

Cora inclinou a cabeça ligeiramente, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios.

— Talvez eu faça de propósito, só pra te distrair.

Maria revirou os olhos, tentando conter o riso.

— Claro, porque você é tão calculista assim.

— Sempre — respondeu Cora, piscando para ela antes de voltar sua atenção para a massa.

Maria continuou cortando os biscoitos ao lado de Cora, mas o momento de descontração deixou o ambiente ainda mais leve. Mesmo enquanto trabalhavam, o calor que compartilhavam parecia tornar aquela tarde de Natal única, cheia de pequenas trocas que só reforçavam a conexão que tinham.

Cora e Maria colocaram cuidadosamente os bonecos de biscoito na bandeja, prestando atenção para que nenhum dos delicados formatos fosse deformado. Maria calçou as luvas de cozinha e, com um cuidado quase cerimonial, levou a bandeja até o forno, ajustando a temperatura e ativando o temporizador. Enquanto isso, Cora, encostada na bancada com os braços cruzados, observava Maria em silêncio.

Havia um sorriso suave em seus lábios, mas seus olhos contavam outra história. Eles passeavam por Maria com intensidade, quase como se estivessem desenhando cada linha de seu corpo, cada movimento gracioso que ela fazia. As lembranças de tudo o que haviam vivido juntas passaram rapidamente pela mente de Cora, intensificando a expressão de desejo em seu olhar.

Maria, que já estava acostumada a notar os olhares de Cora, ergueu o rosto e encontrou os olhos dela.

— Para de ser uma pervertida, Cora — disse, com um sorriso travesso e um tom de falsa repreensão.

Cora riu, uma risada baixa e anasalada que pareceu aquecer ainda mais o ambiente já aconchegante da cozinha.

— Fui pega, hein? — brincou, estendendo a mão para Maria.

Maria hesitou por um momento, mas acabou indo na direção de Cora, como se fosse impossível resistir. Apesar das provocações, estar nos braços de Cora era o lugar onde ela se sentia mais segura, mais feliz. Cora a puxou gentilmente para perto, suas mãos deslizando até as costas de Maria, onde seus dedos acariciaram a pele por cima do tecido.

Cora a manteve em seus braços, inclinando-se para deixar um beijo suave no topo de sua cabeça.

— Você sabe que eu amo cuidar de você, não sabe? — murmurou contra os cabelos de Maria.

Maria resmungou, tentando não sorrir.

— Eu sou mais velha, sabia? Não pode me tratar como se eu fosse um bebê.

Cora inclinou levemente a cabeça, seus olhos brilhando com uma mistura de diversão e ternura.

— A diferença é de um ano, Maria. Um ano. Isso não te dá passe livre pra ser a madura aqui.

Maria bufou, sabendo que o argumento de Cora era sólido demais para rebater.
— Isso não muda nada! — insistiu, mas sua voz perdeu a força no final, já que, no fundo, ela adorava o cuidado de Cora.

Cora sorriu, afastando Maria apenas o suficiente para que pudesse olhar em seus olhos.

— Não te trato como um bebê, Maria. Te trato como você merece ser tratada... com cuidado, respeito, e muito amor.

Maria sentiu o coração disparar com aquelas palavras, como se cada uma delas tivesse sido moldada especialmente para ela. Por um momento, esqueceu-se do forno, dos biscoitos e até mesmo do Natal. A única coisa que importava era a forma como Cora a olhava, como se ela fosse a única pessoa no mundo.

— Cora... — Maria começou, mas as palavras morreram em sua garganta quando Cora inclinou-se e deixou um beijo suave em seus lábios, selando aquele momento com a promessa de um amor tão doce quanto o aroma dos biscoitos que preenchia o ar.

Cora segurou a mão de Maria com firmeza, começando a guiá-la em direção ao banheiro. No entanto, Maria parou bruscamente, puxando Cora para trás com um olhar confuso e ansioso.

— O que você está fazendo? perguntou, tentando soar firme, mas sua voz entregava o nervosismo que sentia.

Cora virou-se com um sorriso travesso nos lábios, aproximando-se de Maria para sussurrar:

— Vou te dar um banho. E, claro, vou tomar um junto com você.

As palavras fizeram o rosto de Maria corar imediatamente, o rubor se espalhando por suas bochechas de maneira evidente. Ela levou a mão livre ao rosto, tentando esconder sua expressão, enquanto Cora ria baixo, visivelmente se divertindo com a reação.

— Cora! — Maria exclamou, tentando soar repreensiva, mas sua voz estava mais próxima de um murmúrio embaraçado.

Cora não perdeu a chance de provocá-la ainda mais, inclinando-se para sussurrar no ouvido de Maria, com a voz carregada de malícia:

— Já vi tudo o que você tem, Maria. E, convenhamos, já provei do seu gosto.

Maria arregalou os olhos, sua respiração acelerando, e imediatamente apertou as pernas uma contra a outra, tentando esconder sua reação. Ela levou a mão livre à boca, cobrindo-a em um gesto de surpresa e vergonha.

— Você é impossível! — protestou, mas sua voz não tinha nenhuma convicção real. No fundo, ela sabia que queria aquilo tanto quanto Cora.

Cora sorriu ainda mais ao perceber que Maria estava rendida, mesmo sem admitir. Ela ergueu uma sobrancelha, desafiadora, e se aproximou mais uma vez, segurando o rosto de Maria com ambas as mãos.

— Os biscoitos... — Maria tentou, pigarreando, sua última tentativa de escapar da situação. — Eles vão queimar!

Os olhos de Cora brilharam com aquele olhar hipnótico que Maria sabia que não conseguiria resistir. Com a voz baixa e sedutora, Cora disse:
— Prometo que será bem rapidinho, meu amor.

Maria sentiu as últimas defesas caírem ao ouvir as palavras carinhosas de Cora. Ela suspirou, resignada, mas com um leve sorriso nos lábios.

— Tudo bem... mas só porque é Natal.

Cora riu, satisfeita, e segurou a mão de Maria novamente, guiando-a com cuidado em direção ao banheiro, onde a promessa de um momento íntimo e especial aguardava ambas.

Cora abriu a porta do banheiro e entrou, os olhos brilhando de forma travessa enquanto segurava a mão de Maria. Do lado de fora, o som do temporizador para os biscoitos ainda ecoava na cozinha, mas ambas sabiam que tinham alguns minutos antes que precisassem voltar à realidade.

Maria, por outro lado, estava visivelmente nervosa. Seus olhos percorriam o espaço como se esperasse que alguém aparecesse a qualquer momento, e suas mãos tremiam levemente. Ela olhou para Cora, que já estava tranquila e confiante.

— Seus pais vão chegar logo, Cora... — Maria sussurrou, suas palavras quase se perdendo no som do chuveiro que Cora acabara de ligar.

Cora, percebendo o nervosismo de Maria, se aproximou com um sorriso gentil. Ela segurou o rosto de Maria com ambas as mãos e a beijou com doçura, um gesto que parecia dissolver, ao menos por um instante, a tensão que Maria sentia. Após o beijo, Cora encostou a testa na de Maria e sussurrou:

— É só um banho, meu amor. Só para tirarmos essa farinha do corpo. Prometo que nada mais vai acontecer agora.

Maria sentiu suas bochechas queimarem, seu rosto ficando ainda mais vermelho. Ela balançou a cabeça, tentando controlar suas emoções, mas era impossível.

— Eu... tudo bem.

Cora riu baixo, percebendo a frustração de Maria. Ela deu um passo para trás, começando a tirar suas roupas com calma e naturalidade. Enquanto deslizava a camisa pelos ombros, lançou um olhar brincalhão para Maria.

— Não precisa ficar tão tensa. O que você tanto espera vai acontecer... mas só depois da festa. — Ela piscou para Maria, o sorriso carregado de malícia.

Maria soltou um suspiro, o rubor em seu rosto ficando ainda mais evidente. Mesmo assim, ela não conseguia desviar os olhos de Cora, que agora estava completamente despida e entrava no box do chuveiro.

— Você não vem? — Cora perguntou casualmente, enquanto a água quente começava a cair sobre seu corpo. Ela olhou por cima do ombro, arqueando uma sobrancelha em desafio, o vapor começando a preencher o banheiro.

Maria engoliu em seco, sua garganta seca pelo nervosismo. Ela sabia que aquilo era apenas um banho, mas estar tão perto de Cora naquela situação fazia seu coração bater como nunca.

— Estou indo... — respondeu, sua voz quase inaudível.

Ela começou a tirar suas roupas lentamente, sentindo o olhar de Cora a acompanhando. E, mesmo que estivessem limitadas pelo tempo, Maria não conseguia evitar o calor que preenchia o ambiente, tanto pelo vapor quanto pela presença de Cora.

Cora pegou a esponja ensaboada e começou a passar delicadamente nas costas de Maria. Seus movimentos eram calmos e cuidadosos, mas havia algo nos toques que fazia Maria sentir cada célula de seu corpo arrepiar. A água quente do chuveiro caía sobre ambas, criando um ambiente abafado e íntimo, onde apenas os sons da água e suas respirações preenchiam o silêncio.

Cora, com as sobrancelhas levemente franzidas, concentrava-se nos movimentos. Seus dedos, ainda que suaves, traçavam as curvas das costas de Maria, como se estivessem memorizando cada detalhe. A farinha e o sabão escorriam pelo corpo de Maria, sendo levados pela água, mas a sensação do toque de Cora permanecia.

— Você está muito tensa, Maria… — Cora murmurou, com um leve sorriso nos lábios enquanto inclinava a cabeça para observar o rosto da outra.

Maria, que até então mantinha os olhos fechados tentando controlar a onda de sensações, abriu-os lentamente e virou levemente a cabeça para olhar para Cora.

— É... é só o nervosismo... — respondeu, a voz fraca e embargada, denunciando o quanto ela ainda estava agitada.

Cora sorriu com ternura, deslizando a esponja até os ombros de Maria, deixando seus dedos tocarem suavemente a pele enquanto fazia isso. Ela se aproximou mais, até que seus corpos quase se tocassem, e sussurrou perto da orelha de Maria:

— Não precisa ficar assim... Estou aqui. Apenas relaxe.

Maria sentiu o coração disparar com as palavras e o tom de voz de Cora, mas respirou fundo, deixando que a proximidade dela a acalmasse. A água continuava caindo, lavando o sabão e a farinha de seus corpos, enquanto o vapor preenchia o ambiente.

Depois de terminar de limpar as costas de Maria, Cora largou a esponja e envolveu os braços ao redor da cintura dela, a puxando para perto. Encostando o queixo no ombro de Maria, ela suspirou profundamente.

— Muito melhor assim, não acha?

Maria, ainda com as bochechas coradas, deixou que um pequeno sorriso surgisse em seus lábios. Ela balançou a cabeça afirmativamente, sentindo o calor de Cora contra seu corpo e finalmente conseguindo relaxar.

— É, muito melhor...

As duas ficaram ali por mais alguns instantes, apenas aproveitando o conforto da presença uma da outra, enquanto a água caía como uma cortina quente, tirando não apenas a sujeira, mas também qualquer tensão restante.

Cora desligou o chuveiro, o som da água cessando e sendo substituído pelo silêncio abafado do banheiro. Ela abraçou Maria por trás, encostando o rosto na curva do pescoço da outra enquanto inalava seu cheiro misturado ao aroma suave do sabonete.

— Como você se sente? — perguntou Cora, a voz baixa e gentil, ainda com os braços envolvendo Maria.

Maria suspirou, um sorriso tímido surgindo em seus lábios.

— Limpa... e bem — respondeu, antes de se virar e capturar os lábios de Cora em um beijo suave, seus dedos tocando levemente o rosto da mulher à sua frente.

Cora retribuiu por um momento, mas logo se afastou, deixando um sorriso brincalhão surgir em seu rosto. Pegando duas toalhas do suporte, entregou uma a Maria enquanto se enrolava na outra.

— Aqui, pra você. — Cora falou casualmente, mas seus olhos brilharam com um toque de malícia ao observar Maria murmurar um "obrigada" envergonhado. O clássico bico de Maria surgiu, o que fez Cora rir baixinho.

— Você fica tão fofa assim. — Cora não resistiu e roubou um beijo rápido antes de sair do banheiro com passos confiantes.

Maria ficou parada por alguns segundos, em choque com o gesto repentino. Sentiu o coração acelerar e sua mente trabalhar em um ritmo frenético. Só então percebeu algo que a fez sorrir: assim como ela era vulnerável à expressão concentrada de Cora, Cora também era incapaz de resistir a suas expressões envergonhadas.

Enquanto isso, Cora já havia atravessado o corredor em direção ao quarto. Com a toalha ainda presa ao corpo, começou a procurar roupas limpas para ambas. Escolheu um vestido simples e confortável para Maria e uma calça de moletom com uma camiseta larga para si mesma.

Ainda ouvia o som do temporizador do forno no fundo, mas sabia que tinha alguns minutos antes de precisar se preocupar. Sua mente, entretanto, estava fixada em Maria, que ainda estava no banheiro.

"Ela realmente me deixa sem defesas", pensou Cora, um sorriso suave nos lábios enquanto segurava as roupas, ela se veste rapidamente e sai do quarto seguindo até onde sua amada se encontrava.

Cora bateu suavemente na porta do banheiro, vestida com sua calça de moletom e camiseta larga. Ela segurava o vestido lilás escolhido para Maria.

— Aqui, achei que você ficaria confortável com isso — disse, entregando a peça com um sorriso leve.

Maria hesitou por um instante, observando a cor que fugia um pouco de seu habitual rosa. Porém, sem dizer nada, vestiu o vestido e saiu do banheiro ajeitando o tecido no corpo. Seus olhos vagaram pelo corredor e pelo ambiente, ainda nervosa.

— Relaxe, meus pais ainda não voltaram — comentou Cora, percebendo o olhar de ansiedade de Maria.

Aquelas palavras foram um alívio imediato, e Maria assentiu, voltando para a cozinha. Quando chegou, percebeu o temporizador do forno prestes a chegar ao fim. Ela soltou um suspiro de alívio.

— Chegamos a tempo — disse Cora, aparecendo ao seu lado com um pano na mão, pronta para limpar.

— Sim — respondeu Maria, com um pequeno sorriso. Ela se posicionou de frente para o forno, os olhos fixos no temporizador enquanto contava os segundos restantes em silêncio.

Cora, por outro lado, começou a limpar a bagunça na cozinha. Passou o pano úmido pela bancada, retirando os vestígios de farinha e glacê, enquanto ria baixinho ao lembrar das travessuras de momentos antes.

— Você ficou muito concentrada enquanto fazia os biscoitos — comentou, quebrando o silêncio.

Maria olhou por cima do ombro, com um leve rubor nas bochechas.

— Eu só não queria estragar o trabalho... você estava ainda mais concentrada com o bolo.

— É verdade — admitiu Cora, rindo. — Mas olha só como conseguimos fazer tudo juntas. Quem diria? — brincou, apontando para o forno que apitava, sinalizando que os biscoitos estavam prontos.

Maria rapidamente colocou as luvas e abriu o forno, o aroma doce invadindo a cozinha. Ela colocou a bandeja sobre a bancada e olhou satisfeita para os bonecos perfeitamente dourados.

— Acho que estão perfeitos — disse Maria, orgulhosa.

Continua
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Bárbara Abreu

Creator

#adult #Adult_ #Amor #love #fiction #gl #lgbt

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