Telecinese. Pedido de socorro. Passarela. Escola. Alienação. Arte. 18 anos. Exército. Inspiração, quadrinhos. Sonho. Árvore abertura. Quarto escuro. Vista borrada. Sonho é assim. Dois. Rostos borrados. Traumas com banheiro. Mãe saideira. Casa da avó. Pornografia. Criança. Porta quebrada. Atropelado. A vez que meu pai me bateu. Não consigo chorar. Brigas com os pais. Me vejo em terceira pessoa nas memórias. Ilusões. Pai viciado, mitomaníaco e patético. Avô materno. Cadeia, moto roubada. Quadrinhos, desenho. A adolescente dos pulsos cortados. Primeiro contato com a depressão. O bullying. Primos paternos. Fraqueza, criado por mulheres. Amigos, visita em casa. Brinquedos roubados. Banheiro feminino, professora. Escola, excluído. Ateu. 9 anos. Melhor amigo. Jamais será como eles. Pandemia. Unha inflamada. Olho sensível à luz. Miopia. Dentes tortos. Tremedeira. Vesguice. Um olho fechado e outro aberto. Irmão. O Pior Ano da minha maldita vida. O tempo durava uma eternidade. A depressão. Fobia social. Álcool. Os olhos que me trazem dor. Primos maternos suicidas. Família de doentes mentais. Piora. Nunca tive voz. Anu-Branco. Risadas. Insanidade. Rostos revelados. Julgamento. O mal que habita em mim. Passar do tempo. Último dia. A corda. Fim da linhagem e da árvore da vida. Último momento para escolher. Preso naquela sala para todo o sempre. A mosca. Sofrimento eterno.
Marco Júnior é um adolescente prestes a concluir seus 18 anos que tenta seguir sua vida excêntrica e solitária, todavia, começa a ser perseguido por interrogatórios oníricos que revivem seu duro passado. Em uma jornada sombria de constragimentos, confrontos e uma busca pela esperança, ele descobre que seus demônios internos podem estar mais conectados ao passado do que ele imagina. Entre a árvore que apodrece e as ilusões da libertação, Marco mergulha em um labirinto de sonhos e traumas, onde cada passo revela mais sobre sua fragilidade e insanidade.
O quanto é possível esquecer o passado e seguir em frente?
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