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Namorada de Mentirinha

Luzes do Festival

Luzes do Festival

Mar 30, 2025

O festival escolar estava em seu auge. Luzes coloridas brilhavam por toda parte, o som de risadas e música enchia o ar, e o aroma de comida de barraca flutuava pelo pátio da escola. Yamada e Mami andavam lado a lado, aproveitando a noite.

— Então, namorado, o que vamos fazer primeiro? — Mami perguntou com um sorriso travesso.

— Primeiro de tudo, para de me chamar assim em público! — Yamada resmungou, cruzando os braços.

— Ah, então você prefere que eu te chame de ‘querido’? — Ela piscou para ele.

— N-Não! — Ele corou imediatamente, fazendo Mami rir.

Eles decidiram começar pelos jogos. Yamada tentou a sorte no tiro ao alvo e, para sua surpresa, conseguiu acertar um dos alvos mais difíceis, ganhando um bichinho de pelúcia.

— Olha só, eu sou bom nisso! — Ele se gabou.

Mami pegou o prêmio da mão dele e o abraçou.

— Bom, agora ele é meu. Obrigada! — Ela sorriu vitoriosa.

— O quê?! Eu ganhei isso! — Yamada protestou.

— E eu sou sua namorada, lembra? Compartilhar é essencial em um relacionamento. — Ela piscou novamente.

Yamada suspirou, mas acabou sorrindo. A verdade é que ele gostava daquele jeito provocador dela.

Depois, passaram pelas barracas de comida, experimentando takoyaki e maçã caramelada. Mami fez questão de segurar a maçã e provocá-lo.

— Quer uma mordida? — Ela segurou a fruta na frente dele, mas toda vez que ele tentava morder, ela afastava.

— Você é impossível… — Ele murmurou, mas estava sorrindo.

Então, foram para a roda-gigante. Quando o carrinho deles começou a subir, Mami apoiou a cabeça no ombro de Yamada, pegando-o de surpresa.

— Ei… você tá bem? — Ele perguntou.

— Estou, só queria descansar um pouco. — Sua voz soou mais fraca.

Yamada não insistiu. Ficaram em silêncio, apenas observando a vista. Foi um momento tranquilo, diferente das provocações de antes. Quando a roda-gigante desceu, Mami puxou Yamada para a multidão novamente.

Mas então, de repente, ela parou.

— Mami? — Yamada franziu a testa.

Ela cambaleou, levando a mão à cabeça. Antes que ele pudesse reagir, Mami desmaiou nos braços dele.

— MAMI?!



Yamada estava sentado ao lado da cama, observando a garota adormecida. Seu coração ainda estava acelerado pelo susto. Ele nunca tinha visto Mami assim, tão frágil. O médico havia dito que ela precisava descansar, mas não explicou muito mais.

— Idiota… me assustou pra caramba… — Ele murmurou.

Então, Mami começou a se mexer. Lentamente, abriu os olhos e piscou algumas vezes antes de focar nele.

— Bom dia, namorado… — Ela disse, sorrindo fracamente.

— Bom dia nada! Você me deu um susto enorme! O que aconteceu?! — Yamada exclamou, visivelmente preocupado.

— Relaxa… só fiquei um pouco tonta. — Ela tentou se sentar, mas Yamada colocou a mão no ombro dela, impedindo-a.

— Fica deitada. O médico disse pra você descansar. — Ele a repreendeu.

Mami sorriu suavemente.

— Olha só você, todo preocupado comigo… tô começando a achar que você realmente gosta de mim.

Yamada corou.

— Não muda de assunto! Você tem certeza que tá bem?

Mami desviou o olhar por um segundo, depois sorriu de um jeito diferente, mais melancólico.

— Eu só… queria aproveitar essa noite ao máximo, sabe? Nunca sabemos quantas festas ainda vamos poder ter…

— Que tipo de coisa é essa pra se dizer?!

Ela riu baixinho.

— Nada, nada… só tô brincando…

Alguns minutos depois o médico finalmente liberou Mami, recomendando que ela descansasse e se alimentasse bem. Yamada, ainda um pouco preocupado, caminhava ao lado dela enquanto saíam do hospital.

— Você tem certeza de que está bem? — Ele perguntou, olhando para ela com uma expressão séria.

Mami sorriu e cutucou sua bochecha com o dedo.

— Que fofo, meu namorado preocupado comigo

— Para com isso! — Yamada resmungou, afastando o rosto, mas sua expressão ainda era preocupada.

— Relaxa, eu estou bem. Se fosse algo sério, o médico não teria me liberado.

Ela esticou os braços para cima, como se quisesse mostrar que estava cheia de energia. 

— Viu? Perfeitamente saudável!

— Você literalmente desmaiou no meio do festival…

— Pequenos detalhes. — Ela riu e piscou para ele.

Eles continuaram caminhando pela cidade, aproveitando o silêncio da noite. O ar fresco era revigorante, e o brilho dos postes iluminava as ruas vazias. Em um momento, Mami parou de repente.

— O que foi? — Yamada perguntou, confuso.

Mami se abaixou e estendeu a mão para um pequeno gato branco que estava sentado na calçada. O bichano olhou para ela com curiosidade antes de se aproximar, roçando o corpo em sua mão.

— Que fofinho… — Ela murmurou, acariciando o pelo macio do animal.

Yamada ficou observando a cena, sentindo algo estranho no peito. O jeito como Mami sorria, com os olhos brilhando suavemente sob a luz do poste, fez seu coração acelerar um pouco. Era raro vê-la tão tranquila, sem suas brincadeiras e provocações.

— Quer levar pra casa? — Ele perguntou, tentando esconder um sorriso.

Mami riu baixinho.

— E sequestrar um gato aleatório da rua? Tentador, mas acho que ele já tem um lar…

Depois de alguns minutos de carinho, o gato se afastou e desapareceu em um beco. Mami ficou observando até ele sumir completamente, antes de se levantar e bater levemente na roupa.

— Vamos? — Ela perguntou, voltando ao seu tom normal.

— Sim… 

Eles caminharam juntos até a estação de metrô, onde Mami pegaria o trem para casa. Ao chegarem na entrada, um breve silêncio se instalou entre eles.

— Bom, acho que é aqui que nos despedimos… — Ela disse, cruzando os braços.

— Me passa seu contato? — Ele perguntou, tentando soar casual.

Mami sorriu, claramente se divertindo com a timidez dele.

— Então quer falar comigo fora da escola? Que ousado, Yamada…

— Dá logo o número! — Ele resmungou, corado.

Ela riu e pegou o celular, digitando rapidamente seu número antes de estender para ele.

— Aí está. Agora pode me mandar mensagens apaixonadas quando sentir saudade. — Ela piscou.

— Sonha. — Ele pegou o celular e salvou o contato.

Mami olhou para ele por um momento, depois deu um passo para trás, já se preparando para ir.

— Nos vemos na escola, namorado. — Ela acenou antes de virar e desaparecer entre as pessoas no metrô.

Yamada ficou parado por alguns segundos, olhando para a tela do celular onde o número dela estava salvo. Suspirou e mandou um simples "oi" e guardou o aparelho no bolso, sentindo uma leveza estranha no peito.

— Essa garota vai me deixar louco… — Ele murmurou



O dia seguinte começou como qualquer outro, mas não era.



Eyhwaaa
Eyhwa

Creator

Comments (5)

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Akuma
Akuma

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a brisa melancólica que deu não foi pouca, terror pelo futuroo ;p
🦝
sempre bom pakaraio o ep, agradeço pela leitura

3

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