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Linhagem eterna

Ato 1: Naval - Piloto: O império britânico

Ato 1: Naval - Piloto: O império britânico

May 03, 2025

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Blood/Gore
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
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Tudo se inicia no século XVIII, o reino da Grã-Bretanha ocupa a posição de grande influência e poder na Europa e no mundo, embora ela ainda não fosse uma superpotência global que se tornaria no século XIX. A Inglaterra possuía um governo baseado na monarquia constitucional com o trono de Jorge II que foi colocado em 1727. 

O exército britânico, mais especificamente a marinha, combatia piratas diariamente que se espalhavam pelas águas britânicas, o maior almirante que governava quase que toda a marinha e que era um grande parceiro de Jorge II, era Samuel Jones, um homem nobre que vivia em seu palácio na ilha de St.Agnes. Samuel havia perdido a esposa no nascimento da sua última filha por complicações no parto, felizmente a garota sobreviveu, enquanto o pai cuida de suas filhas sozinho. Aquele homem sentia que seus dias eram cada vez mais sem graça, e foi se tornando mais rigoroso. Aquilo havia acontecido há duas décadas, agora Samuel vive dias de glória e poder, comandando a maior frota da marinha que combatia piratas, sua riqueza apenas aumentava, enquanto os pobres viviam lutando pela própria vida.

Em 1715, na ilha de Samsom, um garotinho nomeado Nathan de 9 anos fugia de sua pequena vila. Naquele dia, um grupo de bandidos acaba saqueando todas as casas e queimando-as. As pessoas gritavam e corriam por suas vidas enquanto Nathan e seus pais fugiam de casa. Os bandidos eram estupradores e grandes mercenários, pensavam apenas no próprio bem estar. Nos olhos daquele garotinho, ele enxergava o verdadeiro medo, via aquela noite comum com uma leve brisa se tornar um verdadeiro terror, tudo que ele podia ver eram as casas em chamas e os bandidos arrombando portas e esfaqueando as pessoas enquanto corriam. Nathan corria sem pensar, até que quando olha melhor ao seu redor percebe que seus pais não estavam mais próximos do garoto. Ele havia corrido tanto que os perdeu de vista, em um grito chamando por seu nome, logo ele percebe que era a voz de sua mãe, quando ele vê, lá estava ela caída no chão com uma facada no peito sangrando ao lado de seu pai que foi brutalmente esfaqueado.

Desesperado, Nathan corre para socorrer a mãe, mas não tinha conhecimento nenhum com medicina. Percebendo que ele não tinha o que fazer, ele chorava e gritava por sua mãe, enquanto ela dizia suas últimas e roucas palavras: "F-Filho, a m-mamãe te-te ama, v-você vai conse-conseguir fi...". De repente sua voz para, Nathan grita e chora em cima de seu corpo, depois disso ele vê um bandido indo em sua direção. O garoto, ainda chorando começa a suar frio e correr sem pensar. Fugindo ele consegue despistar o ladrão se escondendo em um arbusto. O homem continua a procurar o garoto, mas não consegue e desiste.

Após o grande ataque em Samsom, alguns anos depois piratas ancoram na ilha. As pessoas com medo de outro ataque, logo mudam suas visões, os piratas percebem a situação da vila e entregam muitos recursos para a população e reconstroem as casas, as pessoas passam a acolher os piratas e acreditar que eles seriam protetores. Os piratas decidem que aquela seria a ilha que viveriam a partir daquele dia, construindo casas, lojas, e até uma taberna no centro da ilha. 

Nathan, certo dia no ano de 1720, agora que é um adolescente de 14 anos, observava a praia de sua ilha. O garoto estava sozinho como sempre ficava, até que escuta uma voz chamando por trás: "Ei! Quem diabos é tu?". Logo ele se vira sem entender e vê um garoto da mesma idade com um cabelo castanho médio e irregular. Ele usava um lenço vermelho no cabelo, uma blusa branca de algodão amarelada pela sujeira com a gola aberta, a manga era comprida e estava arregaçada até o cotovelo com rasgados no ombro. Sua calça era leve marrom de lã e chegava até a canela amarrada com um cinto grosso de couro e uma faca na cintura, estava descalço com os pés sujos e com alguns machucados.

Nathan diz: "Prazer, me chamo Nathan." logo ele estende a mão. O outro garoto estende a mão de volta e diz: "Johnny starsrift ao teu dispor. E então o que fizestes aqui?" - "Estou observando o belo mar da Inglaterra." - "Já vi isso de monte quando fiz a viagem para cá... Um tédio." - "Como assim?" - "É, eu vim de Londres com alguns piratas." - "Por que viestes para cá?" - "Digamos que eu estava sozinho e alguns piratas me resgataram." - "Mas por que estavas sozinho? Isso não tem nexo." - "Meus pais foram capturados quando eu era criança, vivi sozinho e a marinha nunca pensou em me ajudar por eu ser um garoto pobre, digamos que virei pirata sozinho para sobreviver. Logo piratas me encontraram e cuidaram de mim a vida inteira" - "Minha história é parecida, alguns bandidos invadiram essa vila a 5 anos atrás e mataram meus pais" - "Meus pêsames a ti" - "E os meus a ti". 

Os dois garotos com histórias muito semelhantes passam a tarde conversando e fazendo brincadeiras, e essa rotina se torna comum entre eles. Certo dia os dois inspirados pelos piratas que protegeram a vila e que cuidaram do jovem starsrift, Johnny tem a brilhante ideia de querer se tornar capitão, acreditando que algum dia exploraria os mares e seria capaz de encontrar seus pais capturados.

Brincando de esconde esconde em um gramado próximo a praia da ilha de Samsom, Johnny contava em uma árvore, enquanto Nathan ia se esconder atrás de uma pedra. Ele logo se deita e sente algo estranho embaixo dele, até que escuta um grunhido. "SANGUE DE CRISTO!", olhando para baixo havia um garoto desidratado quase morto, era possível ver todo seu osso e ele estava sem camisa. O garoto parecia ter a mesma idade que eles, 14 anos. "Pronto ou não, lá vou eu!" grita Johnny saindo de perto da árvore. "JOHNNY! VEM AQUI!" Nathan grita desesperado "Você está roubando? Isto não é uma armadilha, não é?" desconfiado, Johnny faz a pergunta. "NÃO É BRINCADEIRA, TEM UM MOLEQUE ESTRANHO DEITADO AQUI!". Johnny logo chega no local e vê o garoto quase morto no chão, logo os dois se olham. Johnny pergunta ao garoto "Quem é você?" - "J-Jack" - "Jack? Bom, bom... Como veio parar aqui?" - "S-se-sede" Nathan logo diz: "Melhor levar ele pra comer, vamos pra taberna". Os dois carregam ele até a taberna, logo alguns piratas cumprimentam Johnny, então ele vai até o balcão e pede comida ao vendedor. "Então, você desejas uma porção de Arenque e uma água não é mesmo garoto?" - "Sim, senhor." - "E com que dinheiro vais pagar?" Johnny logo põe a mão no bolso e vê apenas 6 libras "Então você não tem o dinheiro não é? Sabe que é 10 libras." - "Você não pode me fazer um desconto, eu te conheço faz anos, você cuidou de mim a vida inteira, faz um descontinho..." O homem olha com um olhar rígido, depois ele se convence e diz "Tudo bem, mas só dessa vez, vou te fazer por 5 libras.". Johnny depois de pagar e receber o seu pedido ele leva até a mesa onde Nathan estava tentando conversar com Jack. Logo Johnny coloca a comida na mesa e diz: "Consegui, agora coma." o garoto com fome come como nunca havia comido antes, acabando com tudo aquilo em alguns poucos minutos. Nathan pergunta: "E então, agora consegue falar, palito?" Johnny ri do apelido, o garoto com uma cara de bravo responde: "Eu estava viajando com o bando do meu pai, e-e eu cai do convés." - "Seu pai tem um bando?!" responde Jonhny com entusiasmo "Sim." Johnny diz: "Bom, eu e esse aí a gente queria montar um bando pirata também, você quer entrar pra ele?" logo Jack animado com a ideia responde "Claro!" Johnny diz: "Certo, então agora, Johnny starsrift é oficialmente o capitão do bando... Qual vai ser o nome do bando" Nathan diz: "Sei lá, talvez coqueiro?" Jack diz: "Coqueiro?!" Johnny responde "Se bem que um cocasyd-" Johnny acaba pronunciando "coco" errado. Nathan responde "O que?", logo os três começam a rir. "Então é isso, perfeito, agora sim sou oficialmente o capitão do bando COCASYDY!".

Os três agora se tornam melhores amigos durante anos.

Brasil, Bahia 1727...
"Drummond, onde está essa maldita água? Já estou esperando há tempo demais!" diz um senhor de engenho português de nome Don Baptista sentado em sua poltrona. "Está aqui, senhor" logo Drummond chega e entrega a água. Sem querer ele deixa o copo de vidro cair em um móvel e estilhaçar, lançando cacos de vidro na perna de Baptista, assim a perna escorre sangue. O escravo naquele momento entra em desespero e pede perdão repetidas vezes enquanto Baptista xinga Drummond: "Estás perdido, miserável! Olha só o sangue escorrendo pela minha perna! Se não limpares isso agora mesmo, juro pelos céus que te mando pro tronco — ou te mato com as próprias mãos, escravo inútil!!" - "T-Tudo bem, eu vou dar um jeito!" Drummond pega um pano e limpa o ferimento com cuidado, suas mãos pareciam ter uma grande maestria com ferimentos, ele tira cacos de vidros grudados na pele do homem e estanca o sangue. "Pronto." Baptista olha com fúria para Drummond e expulsa ele, ameaçando até a matar ele. Drummond vai embora e foge para a costa do descobrimento, lá ele vê um grande navio com uma bandeira pirata que matava portugueses do porto. O ex-escravo corre para o navio pensando que agora seria livre. Lá tinham outros ex-escravos que logo acolhem Durmmond. Com seu conhecimento avançado em medicina, logo ele vira um pirata curandeiro, sendo muito elogiado por piratas e sendo conhecido por outros piratas também.

Certo dia o navio de Drummond acabava de fazer uma abordagem vencendo uma guerra naval, todos os piratas invadiam e roubavam os tesouros por lá, até que um homem que era de outro bando empurra Drummond para o lado e vai pegar o tesouro que ele já estava pegando, o homem cospe no sapato de Drummond e diz: "Não vê que este tesouro aqui é meu, seu cachorro de sensala. Volta pra sua gaiola." Irritado Drummond corre para cima xingando o homem, mas um amigo do bando dele segura ele e diz: "Num se avexe não! Já temo tesouro suficiente, vem!" ele separa a briga e Drummond volta pro navio. Voltando ao convés, um pirata chega nele e diz "Então Drummond, parece que tem uma carta pra ti." Drummond pega a carta e vai ler, logo ele vê um convite para um bando da ilha de Samsom na Inglaterra. Drummond fica encantado, ele se despede de seus amigos e diz que irá partir para a Inglaterra sem explicar muito, o homem iria realizar o sonho de conhecer parte da Europa. Drummond rouba um barco português sendo furtivo, e parte em uma viagem que duraram meses até chegar em Samsom.

1728, costa de Samsom...
Johnny grita aos dois: "Vejam só! Deve ser ele! Nosso mais novo curandeiro chegou!" todos os três se reunem e vão próximos ao porto na costa de Samsom, lá eles esperam o navio chegar enquanto veem Drummond acenando ao bando. Eles acenam de volta. O barco logo ancora e ele desce do convés, e então ele corre para cumprimentar seus novos companheiros. "Prazer, seja muito bem vindo ao bando Drummond!" Diz Johnny "Muito obrigado pela recepção" Jack diz: "Johnny, acredito que aquele navio serve." Drummond acaba não entendendo e pergunta "Como assim? O que tem meu barco?" Nathan diz: "Digamos que... Nós não tinhamos um, mas agora sim." Drummond diz: "O que?! Penseis que o bando de vós era mais organizado, se eu soubesse que fosse assim eu nem-" Drummond de repente olha fixamente para uma mulher atrás deles andando. Jack pergunta: "E então? O que foi?" - "Ela é linda...". Johnny diz: "ah sim, aquela é a Bella Taylor, ninguém conhece ela muito bem, mas é uma pirata que frequentas bastante a taberna daqui. Se quiser, fale com ela." Drummond corre e vai conversar com ela e completamente apaixonado ele diz: "Ora, ora... O que uma moça bela como tu, faz desacompanhada?" - "E o que um tesouro como tu, faz sozinho? - "Não tenho ideia, por que? Queres que duas beldades se acompanhem?" - "Claro, e por que não? Não quer tomar algo na minha casa?" - "Isso era tudo que eu precisava desde que nasci" O bando dá um grito cordenado "Vai desfrutar de uma boa bebida, não é, Drummond?!" Drummond fica sem graça, mas continua andando até a casa de Bella.

Continua...
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#Action #introduction #comedy #drama #Pirate

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