IMOGEN
“Meter a porrada é sempre a resposta”
Nós nos separamos do resto do grupo e vamos em direção do mercado negro, no caminho começamos a discutir o plano de ação.
— “Como vamos achar o item magico?” — pergunta Aurora
— “Vamos primeiro andar pelos estabelecimento de entretenimento, procurando por alguma pista, vamos nos passar por compradoras.” — respondo —, “Então quando achamos uma pista, ai você entra. Vou te dar um gravador de voz, você só tem que gravar escondida, o resto deixa que eu faço.”
— “E se a pessoa nos pegar?” — pergunta Aurora insegura.
— “Ai nos sempre podemos meter a porrada nelu.” — digo com um sorriso confiante.
— “Nós podemos simplesmente bater nelu?” — pergunta Aurora
— “Elu é um criminose não vai chamar ajuda, ou prestar queixa.” — respondo
— “Bem se é assim, então tá…” — ela diz com um suspiro.
MEIA HORA DEPOIS
AURORA
“mas essa veia é boa em”
Imogen vai na frente mostrando o caminho, então chegando num bar chamado “Lágrimas Belas”, ela segue até o balcão, então murmura uma frase:
— “Que as lágrimas sempre não sejam nossas”
E então o bartende que estava um pouco longe, vem em nossa direção:
— “Por favor me sigam, tenho um trabalho perfeito para vocês.”
Então somos levadas para o fundos da loja, onde só tem uma parede, mas então ele faz uma coisa que me surpreende, ele começa a tocara parede como se tocasse um piano, e a muro responde em notas musicais, era lindo, como se tivesse numa apresentação, não conheço a musica, mas com certeza vou lembrar dela por muito tempo.
Então depois da musica acabar, abre uma passagem e nos deparamos com um lugar maravilhoso, parecia magico, vários estabelecimentos antigos, parecia uma aldeia indígena, disposto em círculos, e no meio tinha uma praça cheia de barraquinhas.
— “Nossa nunca imaginei que seria assim” — digo
— “Imagino como então? — pergunta Imogen.
— “Não sei, pensei que seria, mas europeu, pelo oque o brasil passou.”
— “Sim, poderia ser, mas defenderam com tudo que tinha aqui, e ainda defendem.”
— “Mn, entendo, que bom que ainda esta de pé então.” — digo.
— “Bem senhoritas é aqui que eu me despesco — diz o guia — “Que nunca chorem por algo perdido”
O homem faz um gesto de despedida e segue de volta para o bar.
— “Então por qual loja começamos? — pergunto
— “Já tenho uma ideia, me siga” — Imogen responde, indo na frente
Então fomos juntas até a quarta loja a esquerda, ela tinha paredes pintadas por tinta, que formavam vários desenhos, eram onças, elas estavam caçando algum animal, mas eu não conseguia discernir qual era no desenho, nunca tinha o visto, nem em livro mágicos que lia.
— “Aqui nossa primeira parada, onde todas as informações estão reunidas, se quer comprar um objeto especifico, é obrigatório vir aqui primeiro ” — diz Imogen.
— “Então aqui vende informações para os compradores interessados.” — digo, e penso um pouco e surgi uma duvida — “Mas se o objeto já ter sido comprado?”
— “Então vamos para nosso próximo lugar” — diz Imogen —, “Compradores sempre se reúnem nesse local, então vamos procurar por uma pessoa em especifico, ela sempre sabe sobre todos aqui, é uma grande fofoqueira. Sempre posso contar com ela por um preço justo.”
— “Você conhece bastante daqui né…” — digo desconfiada, como ela saberia de tudo isso?
— “Aquele velho me fez aprender sobre tudo desse mundo sobrenatural” — responde Imogen, ela parecia brava, quem será que era esse velho? E que relação ele teria com ela.
— “Bem, vamos entrar logo.” — diz Imogen cortando meus pensamentos.
— “Ah… sim, vamos” — concordo com ela.
Imogen vai em direção da porta e a abre, então dou uma olhada no local, era cheio de plantas com mesas espalhadas. Era bem bonito como se uma floresta estivesse aqui dentro, tinha moveis de madeiras que nunca vi, pessoas vestidas de maneiras variáveis.
Então Imogen segue até uma mesa, onde estão varias senhoras vestidas com vestidos lindos cada uma com uma cor: laranja, verde e azul.

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