Quando Josh abre a porta, se dá de cara com uma criança sorridente, com uma cesta com algumas guloseimas da festa. 

Criancinha: — moço! Aqui! A minha mãe me pediu pra te dar. 

O homem se abaixa para ficar na altura da garotinha, colocando a mão na cabeça dela enquanto sorria.

Josh: — oh, obrigado. Mande meus agradecimentos para dona Lucy quando chegar em casa, tá bom? Mary. 

Mary dá um aceno com a cabeça, sorrindo ainda mais, antes de entregar a cesta e ir embora, correndo para a rua, onde algumas crianças já a esperavam. O pequeno grupo se foi, indo na direção das luzes, multidões e várias barracas festivas ao longe. 

Josh: — Hum, isso cheira bem, aposto que é uma das tortas de chocolate de Lucy. 

O homem disse para si mesmo, enquanto dava uma espiada na cesta em suas mãos, antes de começar a andar na direção do quarto pessoal dele e de sua mulher. A pequena tensão invisível da chance remota de que a pessoa atrás da porta não fosse aquela criança some, deixando Josh mais leve.

Josh: — aposto que a Diana vai se animar um pouco após provar um pedaço-

Quebrando o momento silêncio e próspero do lar, o vidro da janela é estilhaçado em um estrondo alto, algo, ou alguém caindo dentro da casa, no meio da sala de estar, revestida de cacos de vidro. Josh fica paralisado, a cesta de guloseimas esquecida no chão enquanto vê a figura se levantando completamente. Ela usava uma máscara de raposa, mas era obviamente Onze, com uma lança macabra em mãos. Seus braços e canelas desprotegidas estavam cortados por causa do vidro. 

Onze: — E aí? Fui discreta o suficiente?

A garota perguntou sarcasticamente na direção do homem em choque na sua frente, 

Josh: — você!

As feições do homem ficam raivosas, revoltadas, antes que ele parta para cima de Onze com tudo, a garota habilmente desvia, Josh soca a parede na tentativa de acertar Onze, que esteve naquela posição há segundos atrás, mas falha. A garota usa o cabo da lança para golpear a barriga do homem, e logo em seguida a cabeça. O fazendo gemer de dor, porém não apagar. 

Josh: — é você quem está aterrorizando a Diana! Sua maldita! 

Onze: — O que eu fiz com ela não chega aos pés do verdadeiro terror, Seu ignorante soberbo. 

A garota clone vira a parte pontiaguda da lança na direção do homem, golpeando rapidamente na direção do fígado, ele se esquiva por pouco, levando um corte relativamente profundo na lateral inferior do torso, ele recua para trás, ofegante, segurando o lugar da ferida, vendo como sua mão volta pintada de vermelho, sua visão fica embaçada, antes que ele perdesse a consciência.

— pare com isso! 

Alguém grita enquanto corre na direção de Onze, era Diana, que ouviu os barulhos dos móveis caindo e vozes do conflito na sala de estar, ela tenta fracassadamente acertar a garota clone com um objeto qualquer que pegou no caminho até alí. 

Onze: — finalmente apareceu, Clone de Alice. 

Diana treme de medo, porém olha o estado em que seu marido estava, olhando diretamente para Onze, resistindo à vontade de sair correndo aterrorizada, se colocando na frente de Josh, com os braços abertos, sua expressão era determinada, mesmo com medo. 

Diana: — Diana..

Onze: — o que você falou aí? Clone de Alice. Cê tá sussurrando de tanto medo. Hahaha! 

Diana: — eu me chamo Diana! Eu não sou “clone de Alice”, eu não tenho nada haver com ela! E se você quiser machucar ele, vai precisar passar por mim! 

Onze arranca a máscara rudemente de seu rosto, a quebrando na mão, revelando suas feições completamente azedas com o último comentário de Diana, todo sarcasmo ou pingo de humor havia morrido. Só tinha real ódio e nojo alí. 

Onze: — vai se arrepender de ter dito isso. Eu prometo, clone ridículo. 

Onze joga a lança no chão, calmamente estala os dedos da mão, depois estala os pulsos, e por fim o pescoço. Disparando na direção de Diana, a boneca da cidade é recepcionada com um soco em cheio no rosto que a joga para trás, Onze puxa os cabelos dela com força, e inevitavelmente, caiu no chão junto de Diana, rolando enquanto trocavam agressões generalizadas, no começo parecia que as forças estavam equalizadas entre elas, até que Onze empurra Diana para longe, ficando rapidamente de pé, indo na direção caída da outra garota. 

Onze: — que saco, em! 

A garota clone grita enquanto desvia por pouco de um golpe de lança, dado por Josh, que havia recobrado a conveniência, mais bravo do que nunca, impedindo o caminho dela. 

Onze: — olha quanto esforço.. para proteger algo que nem humano é.

A garota clone diz de maneira cínica para Josh, seu lábio se retorce com veneno nas palavras, parecia querer provocar o homem propositalmente, e estava conseguindo.

Josh: — como ousa! 

Ele gritou enquanto avançava erráticamente na direção de Onze, e novamente, erra. 

Onze: — é isso mesmo. Nós, clones de Alice, não envelhecemos, nem podemos ter filhos. Somos só lixo orgânico! E sua preciosa “Diana” é só uma delas! 

Josh: — sua!!

O homem avança mais uma última vez na direção de Onze, a garota dá um sorriso pequeno, vendo que ele havia caído na pilha.

Diana: — Josh, não!!

A garota grita com força total do outro lado da sala, vendo que era tarde demais. Onze desvia do golpe, agarra a lança, arranca da mão do homem já cansado, e empala nas costas dele, atravessando seu tórax, com a ponta cravando na parede, tudo fica em silêncio após isso. Lágrimas silenciosas caiam aos montes dos olhos opacos de Diana enquanto onze se aproximava.

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— essa é por ter me prendido.

Onze diz enquanto dá um soco na cara de Diana, a garota clone estava montada em cima dela, porém Diana não reagia, seu nariz escorria sangue, porém seus olhos estavam completamente opacos e congelados. 

— Essa é por aquilo que você falou.

Segue de outro soco certeiro no rosto de Diana, já começando a desfigurar seu rosto, o sangue já pintava os punhos de Onze e rosto da bonequinha quebrada. Após muitos socos, estava feito. 

Onze: — sim.. mais uma morta. Meu objetivo está mais perto de ser realizado. 

A garota diz enquanto desmonta de cima do cadáver de Diana, após pegar suas coisas que estavam guardadas no armazém do casal, Onze estava saindo da casa até que viu aquela criança que lhe vendeu a máscara, a olhando em choque pela porta escancarada da frente. 

Onze: — foi mal.

A garota clone só diz isso, antes de desaparecer rapidamente pela janela quebrada, deixando a criança vendo a cena de horror deixada por Onze, a “clone maligna de Diana”.

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