Ainda muito assustada, e tremendo de medo, ela pegou o celular sobre o criado mudo. Desligou a luz e foi para o quarto dos pais. Após olhar debaixo da cama, procurando pelo invasor, decidiu procurar alguma roupa no guarda-roupas.
Ele estava perfeitamente em ordem, mas não havia nenhuma roupa. Nenhum pano, nada além de um bilhete escrito "Olhe para trás, querida". Seu coração começou a bater forte. Ela, sem ar e assustada, apenas obedeceu.
Ao olhar para trás, viu a janela aberta, e a mesma coruja na janela. Ao aproximar-se para espantá-la, notou que a coruja tinha olhos de cores diferentes, sendo um castanho, e o outro vermelho como sangue.
Anne espantou a coruja novamente. Ao olhar para fora percebeu que a chuva havia cessado. Pensou em fugir. Talvez ela até conseguisse, mas lembrou que estava seminua, e inacreditavelmente não havia nada que ela pudesse vestir por ali.
Anne lembrou que seu pai havia comprado uma pistola semiautomática no ano anterior. Ela não sabia nada sobre a teoria, mas era ótima na prática. Tinha olhos de águia, acertava alvos a até 30 metros sem dificuldade.
Pegou a arma, haviam 2 balas. Seria o bastante.
Saiu do quarto dos pais e seguiu rumo ao da falecida irmã mais velha, a procura de algo para vestir. Ao chegar no quarto vê novamente a janela aberta. A coruja. Mas, dessa vez, a coruja trazia junto ao bico um bilhete.
Com receio ela pega o bilhete, e novamente aquela mensagem:
"Olhe para traz, querida".
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