Eram duas da manhã e ela estava sozinha em casa, com insônia, em alerta. Seu nome era Anne Suditore, uma italiana, morava, quando tinha cerca de 15 anos numa cidade chamada Veneza, conhecida como la Sereníssima. Ela tinha estatura média, cerca de 1,65m, cabelos longos e castanhos, pele clara, magra, bela, e de olhos negros como a noite.
Naquela noite ela estava inquieta, os remédios haviam acabado haviam 2 dias, isso não era nada bom para uma garota esquizofrênica e hiperativa. Mas ainda sim seus pais a deixaram sozinha.
Era quinta e eles só voltariam sábado pela manhã. Sentou-se na cama. Verificou seus batimentos cardíacos, estavam normais, ela estava bem, mas parecia ansiosa. Eram 2 e 16 da manhã e aquela com certeza seria uma noite longa.
Bebeu um gole de água, e ficou ali, inerte, por mais de 1 hora. Eram quase 3 e meia da manhã quando ela ouviu um barulho na cozinha, um copo parecia ter caído no chão. A luz não se acendeu e os barulho cessou, mas ela precisava verificar, afinal, provavelmente havia algo ou alguém lá. Na beirada da cama havia apenas o pé direito de seu chinelo, ela preferiu ir descalço, também para ser mais silenciosa.
Não acendeu nenhuma luz. Passou pelo quarto do pai e pegou o taco de Hóquei que ele comprou na semana anterior para se defender. Caminhou em direção à cozinha, pelo longo corredor, e antes de entrar lá viu uma sobra se movendo, dois olhos castanhos enormes olharam no fundo dos seus. Então ela acendeu a luz, preparada para bater em qualquer um que estivesse lá.
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