Hoje é meu aniversário, estou um pouco ansiosa, fiz meus 8 anos. Quando eu acordei, notei muitas coisas estranhas, o mundo a minha volta ficou mais sem graça, e decidi ler um pouco. Li alguns livros e vi uns insetos, e então eu desejei que o cérebro deles explodisse e... Eles agonizaram e morreram. Não sei se foi por meu desejo, não sei se algo aconteceu assim que comeram, talvez tenha sido Deus, mas foi isso que aconteceu. E então eu vim anotar isso.
Agora
Marlene sai de seu quarto e observa que muitas pessoas entregam agrados aos seus pais e então ela pergunta e sua mãe, Alícia que começa a gesticular para respondê-la — Ah, a gente... — mas o pai de Marlene, Cláudio a interrompe — São funcionários nossos. — Marlene para pra pensar sobre a resposta — Ah, sim, do que trabalham mesmo? — Marlene pergunta — Trabalhamos com qualquer área que envolva o psicológico, além da nossa capacidade de prever o futuro. — Responde Cláudio se escorando na porta. E curiosa e animada, Marlene pergunta — Uau! Os dois são? — Cláudio assente e vai para fora.
Diário de Marlene
Dia 15 de fevereiro de 1992, 09:42 da manhã
Vou passar a anotar mais coisas, acho que descobri coisas super incríveis!!! Quem sabe eu consiga publicar essas histórias, seria muito legal!!! Descobri uma coisa que me animou muito, meus pais são pessoas incríveis e respeitadas, e possuem um trabalho bem interessante além de ser o mesmo para os dois. Eu acho que vou querer ser igual a eles quando eu for grande. Eu sempre os achei estranhos, já que eles são ágeis e muito fortes até, mas acho que eu acho isso porque sou apenas uma criança com corpo de criança. Quando eu tinha 7 anos, pouco tempo atrás, eu via muitas coisas que agora não vejo mais no meu quintal, talvez meu pai tenha tirado. Antes ele sumia, hoje eu o vi saindo super rápido ao terminar a conversa comigo sobre o que faz. Ele parecia virar neblina ou algo do tipo, mas não foi o caso de hoje. Muito estranho.
Agora
Marlene vai para a escola e era uma aula de educação física, ela não queria praticar nada, pois era tudo muito difícil para ela, mas ela não teve alternativa dessa vez. Marlene foi apostar corrida, era uma competição e então ela vai com um menino chamado Caio. Caio a subestima, a chamando de esquisita e dizendo que ela não vai alcançar ele na corrida nunca.
E então ela sente raiva e deseja que a perna dele quebre, e então Caio cai no chão agonizando de dor, chorando e gritando, sendo que nada aconteceu, na verdade, parecia que ele estava sentindo algo interno, se algo aconteceu. E então Caio vai até à enfermaria e depois ao médico. Marlene continua a competição, sem ressentimento e medo nenhum do que aconteceu ou pode ter acontecido.
Ao iniciar a corrida com Lana, ela tenta pegar impulso para correr e dá um salto muito alto para uma criança de 8 anos, saindo a quase 1 metro de altura do chão, e então ela começa a girar por não saber controlar a queda até o chão e cai de costas em cima de uma pedra que também a levou ao médico, e seus pais vão a visitar com total olhar de preocupação enquanto ela escreve em seu diário.
Diário de Marlene
Dia 16 de fevereiro de 1992, 00:23 da madrugada
Querido diário, eu desloquei o ombro, mas eu já me sinto recuperada e o médico diz que eu já estou recuperada, me sinto feliz por isso. Mas isso é muito estranho, era para estar doendo, não? Bom, o Caio me ofendeu e parece que quebrou a perna, mas eu tinha desejado isso... Mas ele não apresentava nenhum sinal de ter quebrado sua perna, na verdade, ele estava normal, apenas gritando muito, muito de dor... Será que fui eu que fiz isso? Esse foi o aniversário mais estranho que tive... Ah, o motivo de eu ter me machucado fui eu ter tentado correr e quase virar uma cambalhota! Nossa, foi muito estranho! Eu fui tão alto, acho que meus pais teriam orgulho da altura que fui, né? Será que eu seria uma boa atleta? Talvez, né? Eu gosto de fazer exercícios, mas odeio os outros que falam mal de mim. O caio, ele... Ele é muito chato, mas eu gosto dele, sabe? Mesmo que ele seja assim. Eu sou estranha por isso? Eu não sei... Bom, espero que isso passe, eu acho estranho as crianças pensarem nessas coisas.
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