Eu sou ninguém
Apenas mais uma face na multidão
Uma pessoa desconhecida
Esquecida
Misturando-se na maioria
Apenas mais uma voz no coral
Tentando ser ouvida
Distinguida
Sem sucesso em meio à cantoria
Gritando
Implorando
Querendo ser notada
Mas sendo pelo geral apagada
Os passos me arrastam
Em direção ao abismo comum
Resisto olhando para a outra direção
Grito, esperneio, luto
Temendo fundir-me a todo mundo
E tornar-me ninguém
No turbilhão que há no interior
Tornando-me então, de corpo e espírito,
Só mais uma na multidão
Comments (0)
See all