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Renegados Y Dias infernais

1.1 Tumulto generalizado

1.1 Tumulto generalizado

Sep 08, 2023

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Blood/Gore
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Era um tempo quente, o calor do sol refletia na pele das pessoas enquanto o relógio apontava para as 3:00 dá tarde.
Era uma paisagem agradável, apesar de não vivermos em um mundo tão generoso, senti um formigamento na pele, sem mais nem menos, curtindo a brisa do vento em meu rosto, caminhei e segui em direção ao "Dungeons".
Enquanto avançava, eu escutei as pessoas conversando, falavam sobre dias sombrios, dias sombrios que estavam próximos.
Eu não dei muita atenção, estava a poucos metros da entrada. 
As pessoas falavam de algo que não tinha fim, algo abstrato, como um demônio invisível, um anjo da morte, ou até mesmo uma "doença incurável".
Eu paro por uns 10 segundos, e dou um suspiro, as pessoas pareciam ter algum distúrbio mental, mas não pareciam estar mentindo.
Eu lentamente chego próximo a entrada e sou atendido por uma espécie diferente da minha.
Aparentava como uma mistura de homem com cabeça de cachorro, era estranhamente fofo. 
Ele me pergunta com uma voz grave, de início assustadora, mas de uma forma simpática.
-deseja entrar?
Eu respondo que sim.
Mal sabia eu, que minha vida mudaria drasticamente após eu passar por aquela grande porta.
Do lado de fora aparentava como uma grande fortaleza, algo extremamente protegido, entretanto, pelo lado de dentro, é como uma grande cidade.
Me pergunto como entrei tão facilmente, se era tão protegido.
Era um lugar bonito, bem estruturado por dentro, algumas pessoas usavam roupas simples, outras usavam umas roupas mais fortes e também armaduras.
Lá haviam vários povos de espécies diferentes, haviam dragões, aparentemente dóceis, bem diferentes do meu costume.
A variedade do povoado não era muito diferente do que havia do lado de fora, apesar de algumas exceções como o cachorro humanoide. 
Aparentava ser um bom lugar para viver, mas não tão seguro, para ter certeza eu voltei para o grande portão do qual fui atendido, e perguntei ao cachorro humanoide, o porquê de ter me deixado entrar com tanta facilidade.
Com uma resposta rápida, ele diz que não viu sequer um traço de hostilidade em mim, e mesmo que tivesse, eu não duraria muito tempo naquele lugar.
Perguntei o porquê, e ele me respondeu calmamente:
-Quem apronta por aqui, ou é mandado para longe, ou tem a garganta cortada na hora.
Retruquei.
-Como assim?
Ele me falou sobre as pessoas intituladas por ADNS.
Tais pessoas mantém o controle daquele lugar, são treinados de forma pesada, a ponto de não perderem um alvo se quer.
Satisfeito com a explicação, perguntei o seu nome.
-Goiababodeboy, mas eu odeio esse nome, então me chame apenas de goiaba.
Ele era um cara gente boa afinal! após ouvir suas palavras, me senti seguro diante daquele lugar e segui em frente. 
Era lá que eu iria viver, parecia uma cidade, uma cidade dos sonhos. 
Por sorte, haviam algumas casas sem moradores, perguntei as pessoas a quem eu precisava falar para alugar alguma delas, mas ninguém respondeu.
Me olharam de forma estranha, como que dissessem "Você não percebe que estão aí de graça?".
Eu entrei em uma das casas, fui acostumando com o ambiente, era como um cubo médio, haviam duas camas, uma televisão, e um relógio quebrado, eu carregava um relógio de pulso então não precisava me preocupar com isto.
Mesmo naquela situação precária, era um lugar bem aconchegante, de cara me acostumei, me joguei em uma das camas, e relaxei.
Naquele momento eu só pensava em uma coisa, precisava arrumar um emprego.
Neste momento, o relógio apontava para as 5:00 da tarde, decidi ligar a televisão e logo recebo duas notícias trágicas.
Uma delas se referiam a uma suposta doença que se estabelecia no mundo inteiro, uma espécie de pandemia. Assustado, por impulso, troquei de canal sem querer, troquei para um suposto canal local.
Um canal do dungeons, dizia que um dos ADNS, estava causando tumulto pela cidade.
E o fato de ser um ADN assustava as pessoas.
Ele se intitulava caio, e segundo as informações, era do patamar mais alto da hierarquia do dungeons.
Um dia se passou, eram 8:00 da manhã quando acordei, me levantei da cama e fui em busca de um emprego. Vi um cartaz, aparentemente um cara rico chamado Izaías, precisava de ajuda.
No cartaz havia seu número, infelizmente eu não tinha celular naquele momento.
Mas que bom! lá havia sua localização.
Me direcionando pelo mapa central do dungeons, fui em direção a sua residência.
Sou um cara apressado, então fui correndo, quando de repente, escutei as pessoas comentando que o suposto ADN da noite passada havia sido banido para muito longe.
Eu não sabia muito bem o que ele tinha causado, mas por ser um ADN e também um criminoso, senti um alívio por terem conseguido tirar ele daquele lugar.
Divagando, sem perceber, acabei tropeçando em uma pedra que havia no caminho, caí no chão, fui tentar me segurar, mas acabei me apoiando com o braço direito no chão, bem no lugar onde estava meu relógio de pulso.
Ele quebrou, me levantei rapidamente e, chateado, me livrei do relógio, deixei ele jogado no chão e segui em frente.
Até que cheguei a residência do homem do cartaz.
Bati na porta, ninguém me atendeu, mas escutei uma algazarra lá dentro.
Duas pessoas discutindo.
"Você não faz nada direito!"
"Porra, você que faz muito drama, vai tomar no cu".
Pensei em bater na porta de novo, mas preferi ficar em silêncio.
Me afastei um pouco, até que de repente sai uma pessoa de pouca altura.
Seu rosto parecia bravo, ele mal olha para mim.
Depois de alguns segundos após o cara sair, o próprio homem do cartaz sai, e bom... ele era mais alto no cartaz, mas era ele, era o izaias.
Ele não estava com uma boa cara de início, mas ao perceber minha presença, deduziu que eu estava em busca de um emprego, e rapidamente mudou a sua expressão de raiva para uma de simpatia, ou felicidade.
Ele me tratou muito bem naquele momento, ele me deu o emprego.
Tudo que eu precisava fazer era cuidar da sua vila, não parecia um trabalho difícil.
Eu cheguei na vila, e não parecia um lugar muito grande, ela também tinha um tipo de hierarquia.
Ele me apresentou as pessoas que seriam meus colegas naquele local.
Um deles se intitulava sdl, ele parecia simpático, gostava de jogos de cartas, e era muito gente boa.
O outro era o bumble, ele tinha uma trágica história, aparentemente, ele era um ADN do dungeons, ele não cumpriu com o seu dever, e foi rebaixado para um simples morador.
Isso feriu seu ego, e aí por diante ele anda meio depressivo.
O outro não estava presente, mas ele rapidamente me pediu desculpas, e me falou sobre tal.
O homem no qual ele havia discutido a um tempo, era o Diamond, ele era um cara simples, treinava bastante e dava o seu melhor para se tornar um ADN do dungeons, era supostamente o seu melhor amigo.
Segundo ele, eles sempre acabavam discutindo em algum momento, Diamond era um cara cabeça dura, mas ele sempre voltava.
Dito isso, eu segui meu caminho.
Dias se passaram, eu estava me acostumando, e me enturmei com o pessoal da vila.
Sdl passou de um simples colega para um grande amigo, e com isso acabei fazendo amizade com todos os outros.
Uma semana havia se passado desde aquele dia, e eu havia me tornado o "sub dono" do lugar, as pessoas gostaram tanto de mim que eu ganhei o cargo mais elevado da vila, junto com o Diamond.
Minha vida ia bem, muito bem, os dias passavam voando, eu estava feliz, mesmo sabendo que o mundo estava o caos lá fora.
Dias se passavam e vinham notícias de pessoas morrendo.
Dungeons, acabou tendo que melhorar sua proteção, e os homens de poder naquele lugar decidiram que os portões seriam bloqueados de vez.
Ninguém mais entrava, ninguém mais saía.
Dessa vez era oficial, o mundo enfrentava uma das piores eras, o mundo sofria uma pandemia mortal, o alerta rapidamente se espalhou pelos outros fortes, e por todo o mundo.
Nesse período também surgiram os boatos de que o ADN que havia sido banido a dias atrás estava planejando voltar para se vingar.
Felizmente, eram só rumores, muitas pessoas também lamentavam o fato do seu banimento, falavam dele como um cara legal, alguém que se importava com os outros, mas acabou se perdendo e indo para o mal caminho.
Eu não entendia tanto o apego por ele, mas tentei me colocar no lugar dessas pessoas. 
Em um mês a vila do Izaías tinha evoluído bastante, ela estava finalmente completa, e o meu salário estava indo bem.
Não era muita coisa, mas era o suficiente para se sustentar.
De repente, escuto um grito de guerra.
-Homens, vocês entendem a gravidade da situação? O caio não só roubou as escrituras como também fez cópias delas.
-...
-Preciso que encontrem as pessoas que estão com essas cópias.
-Senhor, você não mencionou a parte mais importante, segundo as informações tem a possibilidade de haver um traidor entre nós.
-Bem lembrado, na verdade, já ia mencionar este fato, apesar de não termos provas, há de fato a possibilidade de haver um traidor entre nós, as cópias foram espalhadas e entregues a algumas pessoas, tal que levando em consideração a influência do caio, elas foram entregues a pessoas que eram mais próximas dele.
-Se bem me recordo, o Breno era bem próximo dele...
-Infelizmente sim soldado.... Conto com vocês, não divulguem essa conversa com ninguém, nem mesmo o próprio Breno, com essa suspeita de agora, nós dissimuladamente deixamos ele de fora dos assuntos, até termos certeza de que ele não é um traidor, pelo contrário, nós mandamos ele para a puta que pariu, entendido?
-Sim senhor 
-Sim senhor
-Sim senhor
-Claro senhor 
Aparentemente a vila do Izaías era próxima ao QG do dungeons, infelizmente, não consegui ouvir o que diziam, apenas escutei algo que soava como um grito de vários homens.
Nesse momento eu pensei estar ficando louco.
No dia seguinte, a cidade estava muito movimentada, eu não entendi o porque disso, até que decido ir até o centro.
E lá estava um cara pardo de altura mediana, em cima de algo que aparentava ser um palco, ele carregava uma desert-eagle na mão esquerda, uma katana na cintura e também estava com um microfone na mão direita.
Ele usava um cordão com uma cruz no pescoço, e uma tatuagem no antebraço esquerdo escrita "Cross", acredito que esse fosse seu nome.
Do seu lado direito estava o goiaba e do seu lado esquerdo um estranho com cara de pato.
Havia uma multidão em volta do palco, como um evento, eu não entendi muito bem.
Ele levanta o revólver e atira para cima.
Todo mundo fica em silêncio, e ele prosfere as seguintes palavras.
-QUEM FOI O DESGRAÇADO QUE ROUBOU AS ESCRITURAS? 
-VAMO, APARECE AÍ ARROMBADO, A GENTE VAI TE COMER NA PORRADA.
A multidão permanece em silêncio.
-COÉ PORRA CÊS VÃO FALAR NADA NÃO?
Goiaba pega o microfone da sua mão e fala em tom calmo.
-As escrituras originais foram roubadas, se você se entregar agora, a gente pode aliviar a sua punição.
Até que umas das pessoas responde.
-Senhor, não temos como ter roubado as escrituras, não temos acesso a nada relacionado ao QG ou este lugar, é mais provável que um de vocês tenha pegado, além diss...
Cross interrompe com um tiro e pega o microfone de volta.
-PORRA NENHUMA MERMÃO, ALGUM ADN COMPROMISSADO NÃO IA METER UMA DESSA NÃO.
O cara de pato pega o microfone e complementa.
-Nós estamos cientes de que vocês não tem nenhuma informação, e isso de certa forma diminua a probabilidade de um de vocês ter roubado, mas acontece que, nenhum de nós sabíamos onde a escritura estava, apenas o caio sabia, e ele não está mais aqui.
-Acreditamos que ele tenha vazado informações para alguns de vocês, isso é o mais provável e mais plausível, é claro.
-Ah não ser que....
-Cadê o Breno porra?
-Era isso que eu ia falar Cross, cadê ele nessas horas?
Até que toda multidão olha para o lado direito, e lá estava ele, lá estava o Breno de que tanto mencionavam.
Ele não tinha muita altura, aparentava estar na faixa dos 1,60, era magro e carregava uma espada enorme nas costas.
Ele não parecia estar muito feliz naquele momento, sua expressão indicava raiva, dito isso, ele anda lentamente em direção ao palco, conforme ele anda, a multidão se afasta.
Até que do lado esquerdo, aparece outra pessoa, desta vez, era um cara alto, que também havia uma espada enorme nas costas, ele caminhava em direção a multidão enquanto dava um sorriso sarcástico.
Ele possuía cabelos cacheados e sua postura indicava confiança, nesse momento, o clima de tensão surge.
Ambos caminhando na mesma direção, enquanto a multidão se abre, como se fosse haver uma briga naquele lugar.
Até que um homem loiro aparece, percebendo a situação, dá um grande suspiro, e grita.
-CAAAAAP, NÃO FAZ ISSO POR FAVOR, NÃO MACHUCA O MEU IRMÃO.
O homem dos cabelos cacheados, aparentemente era conhecido por Cap, era um dos ADNS daquele lugar.
Cap apenas olha para ele por alguns segundos com uma séria expressão, ignora e segue em frente.
-Vejam! O cara que eu mais considerava na vida, está nos traindo, isso é deprimente.
-Vocês não perceberam que durante todo esse tempo ele não estava presente? O que poderia ser mais importante que cuidar deste lugar, se não roubar este lugar e ficar com as escrituras para si?
As pessoas ficam em silêncio.
-Eu entendo o espanto de vocês, nem eu acreditei, mas hoje eu decidi por vontade própria vasculhar a residência do Breninho.
Breno fica em silêncio, enquanto faz uma expressão seria, como que prestasse atenção em tudo que fosse dito naquele momento.
-Ele havia uma das cópias das escrituras, óbvio, isso era o que já imaginávamos, a questão é que, ele não estava satisfeito só com uma parte.
-Ele entrou em contato com todos os outros que receberam as cópias e fez sua própria versão do livro, todo esse tempo no qual ele não estava presente, estava trabalhando nessa sua obra.
-Que por sinal, está incompleta, inclusive, ele precisaria das escrituras originais, e tendo isso em mente, achou que seria fácil rouba-las usando uma luva e nos fazendo de trouxa.
Goiaba faz uma cara de decepção enquanto olha para breno, o pato apenas vira o rosto para baixo e fica em silêncio, enquanto o Cross, olha fixadamente para o rosto de Breno, como que esperando uma resposta, ele queria que o Breno tivesse uma explicação plausível para sair daquela situação, ambos gostavam muito dele, e não estavam prontos ainda para Lidar com o fato de ele ser um traidor.
Breno dá um suspiro, e sobe no palco, vendo a tensão dos seus colegas, ele pega o microfone, e diz.
-Eu não acredito como vocês podem ser tão estúpidos, porque defendem algo que nem sequer podem ler, porque defendem uma pessoa que nem sequer confia em vocês.
-EU ESTOU MESMO COM AS ESCRITURAS, E AÍ?
-As pessoas precisam ler isso, elas precisam ter a noção do que estão lidando, as pessoas precisam aprender sobre o Kick, sobre o Ban, precisam aprender sobre tudo.
-Isso mudaria o mundo, para melhor, o caio não estava errado, eu não consigo entender, porquê protegem isso com as suas vidas, ao invés de usarem isso para se fortalecer?
Cap faz uma expressão de raiva, ergue sua espada e olha bem nos olhos de Breno.
-Porque nós nos propusermos a fazer isso, não sabemos os motivos do paradoxo, não sabemos muito sobre ele, mas nós confiamos nele, e se ele quer que guardemos algo como essa coisa, sem ler, é o que nós vamos fazer.
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