Que vida corrida… Essa é a vida de Cleberson, um jovem órfão de 19 anos que mantém sua vida só. Ele perdeu seus pais misteriosamente, ele os encontrou mortos, “espatifados” na sua cozinha. Após reportar para a polícia, os corpos de seus pais sumiram e o chão estava totalmente limpo, sujo apenas de saliva mais pegajosa do que deveria ser a saliva normal.
Cleberson sempre foi zoado e julgado mal pela aparência, nome, jeito, atitudes e ele se isola de todos, saindo apenas para vender seus sorvetes e de noite abrindo sua barraca de salgados. Sua vida é corrida, fazendo cursos, trabalhando e ele não é grato por isso. Seus parentes o renegam, acham que foi ele o responsável da morte de seus pais. Ele já quase foi preso e quem estava do outro lado do tribunal o acusando eram seus próprios avós pelo sumiço de seus pais. Ele não é aceito para um trabalho devido às acusações, e ele continua vendendo, com seu ânimo para trabalhar e ter suas coisas. Um dia, ele estava vendendo e encontra duas pessoas estranhas, e ele as encara fixamente enquanto uma olhava para um pássaro voando e aponta para ele e o outro o encara fixamente, assim como ela encara o pássaro. Ao ver aquilo, ele pensa:
— “Mas que porra é essa? Devem ser estrangeiros, mas são cracudos, certeza.”
Cleberson ignora e procede, ao continuar, ele sente a presença de seus pais novamente, assim como ele sempre, a cada semana que se passa, a cidade fica mais estranha. Ele não se importa, portanto, que ajude a vender suas coisas, está ótimo. Enquanto ele vende, ele vê a pessoa que ele está apaixonado, a Luiza. Ela é uma garota incrível que Cleberson conhece desde sua infância, mas ela não conhece ele. Enquanto ele vendia, o rapaz que comprava um sorvete com ele diz:
— Ela é um pitelzinho não é não?
Cleberson responde:
— Sim, ela é perfeita.
O rapaz vai até ela flertar com os sorvetes que comprou e Cleberson sai triste ao ver que não tem atitude e nem tempo para tentar socializar. Porém, ele prossegue com as vendas, sentimentos não são desculpa para parar de trabalhar ou de fazer algo importante. Seu sonho é conseguir se tornar um biólogo marinho, não por dinheiro, mas por amar a vida marinha. Ao terminar suas vendas, ele repousa, e a sensação de que está sendo observado continua ali.
Ele descansa por duas horas e abre sua tenda de salgados e naquele dia, a rua estava movimentada, então apareceu as pessoas estranhas novamente, só que olhando para o lanche que ele vendia. Um então disse com uma voz totalmente estranha:
— Eu… Quero um.
Cleberson serve com um pouco de medo, os dentes deles eram estranhos, pareciam-se com dentes de piranhas. E então eles começam a sorrir e saem com o salgado sem pagar, então ele diz bem baixo com medo de chamar atenção deles:
— Ei… Vocês tem que… Pagar.
Então Cleberson pensa:
— “Melhor eu não provocar eles, eles são muito esquisitos.”
Ele vende vários salgados e fecha a tenda e então de madrugada, batidas na porta o acorda. Ele vai até lá e atende, e ele tem uma visita um tanto que desconfortável, as pessoas estranhas estão lá. E então, com sono e medo, ele diz:
— Boa noite, o que desejam?
Eles abrem um sorriso e arregalam os olhos dizendo:
— Comida!
Eles avançam no pescoço dele destroçando ele. E então ele acorda e eles estão o cutucando e dizem:
— Você… Está bem?
Dizem isso enquanto eles estão sorrindo e Cleberson passa a mão no seu pescoço sentindo uma dor horrível no pescoço e diz:
— Sim, apenas com sono mesmo. O que vocês querem? Ai meu Deus, eu estava dormindo?
Eles respondem:
— Sim… Você dormiu de sono, e nós queremos mais comida. Você tem?
Eles abrem um sorriso grande apresentando seus dentes e Cleberson pensa:
— “Mas que coisa horrorosa! Plena madrugada e esses bichos horrorosos aparecem na minha porta? Sério isso? Assim vocês me quebram.”
Após soltar um bocejo fechando a porta lentamente, Cleberson diz:
— Perdão, não posso, está tarde.
Um deles diz:
— Mas Cleberson, você tem salgado aí, não tem?
Cleberson assustado diz:
— Como você sabe meu nome?!
Ele diz:
— Os outros dizem… Não?
Cleberson com medo responde:
— Não. Boa noite!
Ele fecha a porta, pega uma faca na cozinha e se deita na sua cama, após isso, ele cai no sono, e acorda de um longo e relaxante sono. E ao acordar, ele exclama:
— Cacete! Já são 11 horas, eu tinha que estar vendendo às 8! Droga…
Comments (1)
See all