O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, Brasil.
estava agitado pessoas indo e voltando, conversando sobre o mesmo assunto.
— Você viu o noticiário? — disse alguém na multidão.
— Vi, sé loko, pessoas desaparecidas estão sendo encontradas mutiladas e isso é no mundo todo.
Dois homens vestindo ternos desembarcaram do avião, arrastando suas malas pelo corredor do terminal.
— Essa cidade tem uma atmosfera única e bem aconchegante, não é, Simons? — disse o primeiro homem, respirando o ar que exalava da cidade.
— Explisivamente sim, Kaisen! — respondeu o segundo homem, com um sorriso brincalhão, terminando sua frase com uma peculiaridade.
Kaisen acenou com a cabeça. — De fato, Simons. A energia ômega foi captada aqui, no Brasil.
— E é exatamente por isso que estamos aqui, Explosão — disse Simons, com um tom sério. — Vamos descobrir explosão e averiguaaaaaaaa... — olhou para uma bela moça.
Enquanto isso, no Orfanato Dona Dolores, uma discussão intensa estava acontecendo entre Felipe e Dona Dolores, a proprietária do orfanato.
— Você é muito irresponsável, Felipe — disse Dona Dolores, preocupada com o comportamento rebelde de Felipe.
— Eu não me importo! Aqueles idiotas estavam fazendo bullying com a Lily!
— Mas isso não te dá o direito de bater neles. Os pais deles me ligaram dizendo que um deles quebrou o braço.
— Você não vê o que você faz? Todo dia isso guri, se não é pai é a mãe ligando para cá, assim vocês nunca vão ser adotados
— E não é a primeira vez que isso acontece
— Chega! Estou saindo daqui e não vou voltar! — gritou Felipe, com os olhos cheios de determinação.
Dona Dolores suspirou, olhando para ele com tristeza. — Felipe, por favor, pense no que está fazendo.
Enquanto isso, Lily, uma das crianças do orfanato, observava a cena com lágrimas nos olhos. Ela se aproximou de Felipe, segurando sua mão com força.
— Por favor, não vá embora, irmão Felipe. Você é o nosso irmão mais velho. Nós precisamos de você — disse Lily, com a voz embargada.
Felipe olhou para baixo, passou a mão nos cabelos de Lily. Ele se ajoelhou ao lado dela e a abraçou com ternura. — Lily, eu... Não se preocupa, hehe. Seu mamãozão vai voltar.
Olhando para o orfanato — Lá é o nosso lar.
— Mas o que a titia falou está errado. Você ajudou, mas você ainda levou a culpa de tudo...
Felipe olhou para o celular e, após se levantar, disse — Bem! Irei ver uns parças e já volto — passando a mão no cabelo de Lily — Hehe esquece isso, fala para a senhora Dores de cabeça que eu já volto para lá, ok — os dois riem do apelido.
Felipe caminhou indo para seu destino, virando duas esquinas. Felipe voltou a pensar sobre o que fez com os garotos que estavam atormentando a Lily.
Um deles deu um tapa no rosto de Lily, a zoando que ela não tinha família para se defender.
Felipe apareceu e deu um tapa no rosto do garoto, e os outros três se cagaram de medo ao ver a aura amedrontadora de Felipe.
— Irresponsável, huff! O cu dela.
Passando por um mercadinho, Felipe sentiu algo... sua espinha esquelética tremeu por completo.
Ao olhar para trás, era...
— Mar... — uma moça deu uma voadora com os dois pés atingindo bem a cara de Felipe — Rie...
— Ora seu moleque! Recebi a ligação da Dolores, me informando que você novamente aprontou — disse Mari com uma sacola de compras na mão.
Colocando a sacola na cintura, Mari começou a dar sermão em Felipe.
Mari é uma das cuidadoras do orfanato, pode-se dizer que cuidou do Felipe durante os seus dezessete anos. Ela tem algo peculiar, seus olhos estão sempre fechados e seus cabelos são roxos.
— Você nem é a minha mãe de verdade — murmurou Felipe.
— Eu sei, eu só não quero que você vá para o caminho errado, Felipe — disse Mari, pegando a mão de Felipe — Mesmo não sendo sua mãe, eu fiz esse papel quando ninguém fez, então...
— Okay! okay, senhorita, eu já tinha decidido voltar para o orfanato depois de encontrar com os meus amigos.
Após essa conversa, duas pessoas de terno se aproximaram em meio à escuridão.
— Ora, ora! Se não era esse o rapaz de quem você ficou cuidando durante dezessete anos, hein Mari — disse um dos homens que apareceu e era Kaisen, com seus cabelos azuis escuros e óculos, vestindo seu terno preto e gravata azul.
Ao lado de seu parceiro Simons, um homem de pele negra, cabelo afro estiloso, também vestindo terno com uma gravata.
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