De Valenar á Aundair
Gritaria nas ruas, perigos nas noites noturnas, tudo se resume numa multidão com qual sente perdida e não acolhida. Nos envolvemos com um pequeno homem, e bem pequeno, ele mede uns 1,10 de altura e isso por causa de sua raça ligeira, esperta e principalmente carismática denominada "Halfing", ele tem um cabelo castanho, rosto jovem e está vestindo uma armadura de couro batido e um manto com capuz da cor verde escuro.
Este homem caminha numa rua movimentada da capital de Aundair, a grande Céujusto. O homem pequeno continua a caminhar e pouco a pouco começa a se esgueirar na multidão, uma carruagem de madeira com detalhes de ouro liso e forrada por um pelo vermelho escuro para em meio a multidão. Nela desembarca um nobre homem humano de casaco de couro e com medalhas pendurado nela, ele fala com um sotaque de um Valenariano e possui uma bengala com uma esfera na ponta.
- Vamos logo com isto, não posso perder a reunião que Dalan tanto me falou para comparecer. - diz o estranho diretamente para o companheiro que desembarca da carruagem.
- Se acalme meu companheiro apressado, não podemos nos apressar a todo momento! - diz o estranho companheiro enquanto limpava as mãos.
Os homens nobres que desembarcaram da carruagem ambos são humanos, eles falara sobre uma reunião num local à frente deles, o pequeno homem fica atento olhando para a conversa dos nobres como se aquilo não tomaria o seu tempo, até que então um homem grande de metal apenas vestindo uma calça aconchegante usando uma bandana e um gibão de peles em volta da cintura, corre em meio a multidão.
Ele corre e gritos de guardas soam pelas ruas, eles correm gritando. - Vamos homens, não o deixe fugir! - Eles continuam a correr e o homem de lata é um Forjado Bélico, seres construtos de puro metal que foram criados por artifícies para lutarem na guerra. Este Forjado Bélico entra no caminho do pequeno homem e o leva de forma desajeitada entre os braços.
O pequeno homem se exclama e o ser de metal o leva num beco, os dois ficam sentados no chão e ambos se encaram, o ser de metal se ajoelha e apresenta tentar tirar algo de sua perna metálica, Callus o analisa visualmente e um galho entrou em sua perna.
- Por que me arrastou pra um beco… - diz o pequeno homem - Você apenas deve se entregar para os guardas, não quero arranjar problemas...
O pequeno homem percebe algo brilhante da pequena bolsa do Forjado Bélico e rapidamente pega o objeto, é uma esfera bem brilhante com um brasão de um touro com uma bigorna em cima e escrito embaixo "Cannith".
O Forjado Bélico se levanta e apressadamente pega a esfera e guarda ligeiramente.
- Não toque nisso e suma daqui! - exclama ele - Você não deve se intrometer onde não é chamado, e siga seu rumo!
- Se acalme, pelo que percebi esta bola é da casa dos Cannith, por isso está fugindo dos guardas. - diz o pequeno homem enquanto ajeita a capa longa com capuz - Olha, se você entregar talvez dêem uma pena pequena para você e-
- Não! Você não entende o que eles vão fazer e o porquê de eu pegar este objeto! - interrompe o Forjado Bélico.
- Tá bom…eu só quero apenas seguir meu rumo como diz. - o pequeno homem olha para entrada do beco e avista dois guardas.
Os guardas correm até eles, o pequeno homem fica parado já que iam só apreender o objeto roubado, mas o guardas com suas bestas disparam diretamente nele e o Forjado Bélico torna o disparo inútil com suas costas metálicas que defendem do ataque.
O dois então fogem e o pequeno homem ligeiramente chuta uma janela no canto de uma casa e ele entra, o Forjado Bélico se esconde em barris próximos e os guardas passam.
- Ei! Ei…! - diz Forjado Bélico tentando encontrar o pequeno homem - Onde ele foi?
- Aqui! - grita suavemente o pequeno homem - Entre pela porta da frente.
O ser metálico adentra na casa e os dois ficam numa sala com barris que os camuflam, o pequeno homem senta no chão e de seu bolso tira um copo de barro e de sua mochila uma garrafa de vinho.
- Comprei este vinho Aundariano na vinda para capital, então...como posso chamá-lo, e porque quer tanto esta esfera? - diz ele enquanto enche o copo.
- Eu me chamo Tarak Mhurren, sou do país de Valenar e vim para Aundair para uma vida melhor, eu só peguei esta esfera pois uma mulher iria me pagar dez peças de platina! Isso é muito dinheiro pra mim.
- Olha acho que posso ajudá-lo. - diz ele enquanto degusta de seu vinho no copo de barro.
- C-como?! - gagueja Tarak - Como pode me ajudar nisso?
- Irei dizer se começar a desembuchar sobre como esta mulher se parece. - diz o pequeno homem de forma um tanto rude.
- Ela tem cabelos longos e possui chifres e uma pele rosada, ela é uma Tiefiling um daqueles seres bem macabros que parecem um demônio. E seu nome, não perguntei?
- Me chamo Callus Copperkettl, sou um patrulheiro. E esta mulher tem uma aparência comum de um Tiefiling, então não poderei ajudar.
Callus levanta do chão e pega uma adaga, ele rodeia a sala e fica brincando com a lâmina como se fosse um galho.
- Agora somos conhecidos pelos guardas como cúmplices, isso é algo inevitável de pensar, mas, por que me puxou daquela multidão para início de conversa? - pergunta Callus enquanto brinca com a adaga.
- Ah, você está vestido parecido como um dos meus companheiros, então achei que iria ser pego mas no caminho eu percebi que você era um cidadão comum e o levei sem opção alguma num beco.
- Companheiros? Então você faz parte de uma casa marcada pelo dragão? Ou uma guilda…? - pergunta Callus.
- Bom eu faço parte de uma guilda de três membros, então são apenas eu e dois colegas meus que vieram de Valenar para Aundair comigo.
Callus percebe que o movimento diminuiu e que noite surgiu, Tarak e Callus se aproximam da porta mas ela está trancada, isto dificulta a saída deles. Elea ouvem alguém vindo da escada que leva aonde estão, eles se escondem e dois homens surgem, eles eram possuem casacos exóticos e com medalhas penduradas.
- Eu vi eles hoje cedo, antes de me trazer nesta situação eu ouvia curiosamente a conversa deles. - diz Callus um pouco rude - Eles diziam comparecer em uma reunião de alguma casa marcada pelo dragão, era de um tal de Dalan…
- Dalan!!! - grita Tarak.
Um dos homens com belos casacos percebe Callus e Tarak e começa a se afastar, ele se treme de medo achando que eles iriam saqueá-lo, mas ele continuou a se afastar até que ele entra em desespero - Ah! Ladrões! Salafrários! Saqueadores! Trapaceiros! Escória!!! - guardas rapidamente invadem o local e eles encurralam Callus e Tarak.
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