História Rotas nas Runas de O maior risco da vida é não fazer nada Parte 1
Callus dá alguns passos para se afastar do estranho Replicante que surgiu, Tarak fica imóvel senão seu peso iria ser capaz de tombar o vagão, Callus fica sem reação do que fazer. Vondal lentamente aproxima sua mãos para dentro da bota de couro preto, Callus lentamente pega sua adaga encarando qualquer reação do Replicante.
Então o Replicante fica impaciente e se movimenta de forma rápida para empunhar sua adaga em Callus. - Aquele que está indeciso em começar é lento a agir! - diz o Replicante enquanto está prestes a atingir Callus. Então um som de ferro se debatendo com o mesmo é ouvido, era um pequeno machado que Vondal tirou de sua bota e lançou-o na adaga do Replicante.
Vondal pula na frente de Callus e pega o pequeno machado e fica numa pose defensiva, Callus dá a entender que Vondal irá distraí-lo e Callus parte para o próximo vagão.
- Ei! E eu? - pergunta Tarak.
- Ah...espere! - respondeu Callus enquanto mudava de vagão.
Vondal e o Replicante começam a bater e rebater com suas armas em punho, ambos estão sem levar um dano já que são bem habilidosos, até que Vondal tem um descuido e tropeça e é atingido no ombro pela adaga do Replicante. Sangue espirra pelos assentos e pelas paredes do vagão, Tarak fica tenso. - Vondal?!...Vondal…?!!! - Então, Vondal demonstra uma reação de que está bem, ele se levanta com dificuldades e segura firme seu pequeno machado.
- Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente… - diz o Replicante com uma expressão melancólica.
- Belas palavras...escreve? - ofegante perguntou Vondal.
- À vezes que escrevo o que minhas vítimas dizem, e a maioria são bem sábias até...
- Bem peculiar...mas, de mim, você não irá escrever nada!!! - grita Vondal.
Vondal estava enrolando o Replicante para se aproximar e ele está com seu pé na capa do Replicante, Vondal joga o pé para trás e junto com a capa o ser vai pro chão e Vondal lança o machado. O machado fica preso no ombro do Replicante e só um "pouquinho" do machado efetuou um corte.
Callus está andando pelos vagões e chega no último vagão, ele pega uma garrafinha de sua bota e abre a porta. É a cabine do maquinista e ele está ajustando a velocidade do trem, ele é um gnomo com uma barbicha e cabelos escuros, Callus finge estar alcoolizado e persuasivo pede para o maquinista beber.
- Não, obrigado. - diz o maquinista - Eu estou em serviço e não quero problemas.
- Ah...mas...é só um pouco, vai.
- Não! Por favor dê licença! - diz o maquinista furioso.
- Tudo bem… - Callus quando estava prestes a passar pela porta usou a garrafa que tinha em mãos para bater na cabeça do maquinista e levá-lo ao nocaute.
Callus toma controle do trem e fica em dúvida de qual alavanca puxar pra parar o trem. Vondal está revistando o Replicante e apenas encontra umas peças de prata, Tarak imóvel fica encarando o ferimento de Vondal.
- Vondal.
- Sim? - diz Vondal.
- Por acaso está ferida não tá incomodando? - pergunta Tarak.
- Olha ela está doendo mas não tanto como as que já tive.
- Não perguntei do que você vive… - Perguntou de novo Tarak.
- Eu vivo...de… - enquanto Vondal respondia Tarak, o Replicante se livra do machado retirando a capa e nisso ele derruba Vondal.
O Replicante começa a chutar Vondal. - Vondal!!! - diz Tarak se aproximado, mas como temiam seu peso começa a fazer o trem cambalear, tudo fica tremendo e o Replicante se aproveitar para pegar a esfera e partir indo para outros vagões. Tarak percebe que Vondal está com desmaiado, então ele começou a andar lentamente para não tombar o trem.
Callus começa a ficar tenso pois sente que a luta de Vondal está indo com inesperadas falhas, Callus ouve passos pesados vindo dos vagões próximos, ele sai da cabine do maquinista e descobre que o Replicante está vindo na sua direção mas Tarak está se aproximando também.
- Tarak! Fique parado!!! - grita Callus.
- Não! E-eu posso pegá-lo!
O vagão que Tarak está se solta da qual Callus está e o vagão sai dos trilhos, o Replicante lançar uma das suas adagas e atinge uma alavanca que para o trem, o Replicante ao pular é impedido por Callus e é puxado para dentro da cabine, Callus com sua adaga em mãos aponta para o Replicante com uma expressão orgulhosa.
- Como você disse, "Aquele que está indeciso em começar é lento a agir". E agora, como você irá agir? - indaga Callus.
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