Amanheceu em Breslávia, um dia bonito, pássaros cantando e a luz solar entrando sutil pela janela do quarto de Haskel iluminando seu rosto com uma luz forte, o feiticeiro acordou e rapidamente já estava pronto para sair e ter a tão esperada conversa com o bardo Ganan. Ao sair do quarto, Haskel se deparou com Nemecko e Lina já prontos para sair.
— Vamos. — disse Haskel.
— Você não vai nem comer? — perguntou Lina preocupada.
Haskel nem respondeu, apenas pegou um pão dormido na cozinha e saiu da humilde casa de Lina, junto com os outros dois aventureiros. Eles não faziam ideia de onde encontrar Ganan, mas decidiram procurar pelos bares e praças do vilarejo.
Depois de muita procura, Haskel avistou um homem encapuzado sentado sozinho no banco de uma praça dedilhando um alaúde de cinco cordas calmamente. Os três amigos se aproximaram e o homem começou a tocar mais forte ainda seu alaúde, emitindo um som muito alto.
— Achei que vocês não viriam, prazer, sou Ganan.
— Me mostre do que é capaz. — disse Nemecko em um tom sério tentando impor respeito sobre o bardo.
— Estou sem nenhuma arma agora, apenas uns virotes de besta, como você quer me testar?
— Acerte aquela mosca ali. — Nemecko disse apontando para uma mosca que não parava de se movimentar no ar.
Ganan pegou um virote rapidamente, e como não tinha nenhuma arma no momento, arrebentou uma corda do alaúde e usou-a como arco, acertou em cheio a mosca no ar.
Nemecko, Haskel e Lina ficaram totalmente impressionados.
— Qual o problema de tocar com quatro cordas, não é? — disse Ganan rindo.
— Você está dentro. — afirmou Nemecko com convicção do que dizia. — Vamos nos sentar naquele bar da esquina para conversarmos.
Os três aventureiros e o mais novo integrante se sentaram numa mesa do bar da esquina, uma moça bem vestida chegou para atendê-los.
— Eu quero uma caneca de chope. — disse Ganan.
— Eu também. — disse os outros três ao mesmo tempo.
A moça se virou para ir buscar os chopes e em instantes ela voltou já com os pedidos em mãos.
— E aí Ganan, porque também não gosta do Temerius? — perguntou Lina.
— Vocês já ouviram falar dos Temerianos? — Perguntou Ganan.
— Bem pouco, não sei do que se trata exatamente.
— Pois bem. — Ganan se ajustou na cadeira do bar. — Os Temerianos é um grupo de pessoas que plantam o caos no mundo, eles alegam ser tudo por Temerius já que eles vêem o rei como um deus. Esse grupo de pessoas é composto desde guerreiros até os maiores feiticeiros de Arkieh, não queiram travar uma luta com esses caras, eles são maus do tipo mais caótico possível. Enfim, os Temerianos já me torturaram por um ano inteiro, simplesmente porque eu não quis ser um deles.
No momento que Ganan terminou de falar, um cara entrou no bar, era impossível ver o rosto da pessoa, apenas um símbolo de uma coroa vermelha na estampa das costas da roupa q estava usando, o símbolo do governo de Temerius, o cara sem dizer nenhuma palavra sentou-se à mesa dos quatro aventureiros.
— Prazer. — disse o cara.
Os quatro aventureiros ficaram com medo, mas não demonstraram.
— Prazer. — respondeu Haskel engolindo seco.
— Me chamo Bart.
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