No dia seguinte, Nemecko acordou e foi direto comer algo, sentado na mesa estavam os outros três amigos, ninguém trocou nenhuma palavra com ninguém, Nemecko pegou um pão da semana anterior e se sentou.
— O que estava escrito naquela carta? — perguntou Haskel à Nemecko.
— Nada demais. — respondeu Nemecko em tom seco.
— Se não quer conversar sobre tudo bem. — disse Lina.
— Não é isso, eu quero MATAR AQUELE DESGRAÇADO. —gritou Nemecko dando um soco na mesa.
— Você tem minhas rapieiras. — disse Lina.
— Você tem meu alaúde. — disse Ganan.
— Você tem minhas magias. — disse Haskel.
— Obrigado gente. — disse Nemecko se emocionando e esbanjando um sorriso em sua cara.
— Vamos à praça para distrairmos um pouco. — sugeriu Ganan.
— Vamos. — disse os três.
Chegando na praça, estava um lugar muito animado para a manhã de uma terça-feira, bardos alegrando a praça e vários camponeses que trabalham na região estavam dançando, isso estranhou muito a Lina, pois como ela sempre viver lá, sempre foi um lugar parado nos dias de terça-feira.
Os bardos tocavam uma balada muito conhecida na região, o nome era Profecia e dizia resumidamente sobre um grupo de pessoas que viveram uns 30 anos atrás que ouviram uma profecia de um mago, a profecia dizia que eles salvariam o vilarejo, mas morreriam no final, e foi exatamente isso que aconteceu.
Os quatro aventureiros pediram canecões de cerveja para se divertir naquela terça-feira e começaram a dançar também, estava um lugar muito alegre.
Ganan, Haskel e Nemecko estavam se divertindo bastante, Lina estava estranhando muito toda aquela alegria, e decidiu perguntar para um dos camponeses o motivo daquilo tudo.
— O que está acontecendo aqui? — perguntou Lina se aproximando de um dos camponeses que estavam dançando.
— Me chamo Johnny, hoje é dia de alegria, é o dia do encontro entre eles. — respondeu o camponês um pouco alterado já.
Depois de bastante euforia, os quatro amigos ouvem uma voz.
— Olá aventureiros. — disse um homem encapuzado que estava de costas para eles.
— Qual seu nome? — disse Haskel com raiva.
— Vocês já devem me conhecer, mas prazer, me chamo Temerius.
Lina já sacou o que estava acontecendo ali, e empunhou sua rapieira discretamente.
Os quatro aventureiros viraram para as costas e viram os camponeses dançando igualmente ainda, quando se viraram novamente, não tinha ninguém onde Temerius estava, viraram uma terceira vez e viram os camponeses, só que dessa vez todos os camponeses e bardos sacaram uma espada.
— Eu sabia, isso estava estranho demais, foi tudo armado. — disse Lina.
Nemecko, sacou seu machadinho que sempre carregava na cintura, Haskel começou a fazer movimentos com as mãos para fazer magia, e Ganan pegou sua besta que também sempre carregava na cintura.
— Se é porradaria que eles querem, é isso que terão. — disse Nemecko.
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