Ganan foi o primeiro a levantar, ainda indignado pela voz que ouvira no dia anterior, logo após, os outros acordaram, todos estavam cansados por causa da luta do dia anterior e decidiram ficar pela pousada mesmo.
Durante o dia, Haskel e Lina decidiram ir até a taverna mais próxima, os dois foram e os outros dois amigos ficaram pela pousada mesmo. Ao chegar na taverna, os dois sentaram numa mesa q ficava no canto.
— Vou lá pedir algo para bebermos. — disse Haskel.
Ele se levantou e andou até o balcão que ficava do outro lado daquele lugar, a taverna estava completamente vazia, exceto por uma mesa que tinha um anão sentado.
— Quero duas canecas grandes de cerveja. — Haskel exigiu.
Com as duas caneca na mão, Haskel estava voltou para mesa e sentou novamente com Lina. Os dois se divertiram durante mais ou menos duas horas e acabaram num beijo muito longo a apaixonante.
— Eu... te... amo. — disse Haskel, assim que o beijo acabou.
— Também, amor. — disse Lina.
Depois disso, o anão que estava sentado se levantou e foi em direção à mesa que estavam os dois, sentou lá e chamou Haskel para um jogo de cartas, onde a aposta seria que cada rodada perdida era uma caneca de cerveja que o perdedor tomaria. O anão mostrou as cartas e perguntou se Haskel topa o desafio.
— Vamos. — disse Haskel, já sabendo da sua vitória pois era um jogo que ele jogava muito bem desde os seus quatro anos de idade.
O jogo deu tudo certo para o feiticeiro, o anão já estava bebado de tanto perder rodadas, teve que tomar 15 canecas de crveja, e Haskel, só bebeu duas. O anão, extremamente fora de si, jogou uma carta na mesa, e foi embora cambaleando muito.
Haskel pegou a carta do baralho que estava jogada na mesa e leu:
“Olhe em sua volta”
O feiticeiro tirou o olho da carta e tinha dois Temerianos olhando para ele e para Lina.
— TEMOS QUE SAIR DAQUI!!! — gritou Haskel.
Lina quebrou a janela que estava ao seu lado e saiu por ela, Haskel saiu pela porta da frente e encontrou o anão caído, suspeitando dele, pegou seu corpo e voltaram até a pousada.
— Temos que sair daqui. — disse Haskel ao chegar na pousada.
— Por que? — perguntou Lina.
— Isso é bem mais sério do que parece, eu já vi aqueles dois temerianos, quase morri para eles uma vez, não aguentaríamos nós dois solos contra eles, trouxe o anão para pegarmos informações, precisamos acabar com essa guerra que está prestes a começar, depois eu explico. Vamos para Arkieh, acabar com Temerius.
Haskel disse a mesma coisa para os outros dois amigos.
— Só nós quatro não aguentamos contra eles. — disse Ganan.
— Conseguimos, somos bons e vamos recrutar pessoas no caminho, isso é muito sério. — disse Haskel.
— Qual caminho vamos fazer para podermos recrutar pessoas? — perguntou Nemecko.
— E se formos daqui de Trakai, para Long Island, depois para Ilhas Prague e por fim, Arkieh? — sugeriu Lina.
Todos toparam.
— Vamos sair amanhã de manhã. — disse Ganan — Conversamos sobre no caminho.
— Beleza, não esqueçam o anão, ele é importante para informações, vamos dormir em outro lugar. Repito, o que está prestes a acontecer é muito grave e sério. — disse Haskel.
Eles saíram do local e foram dormir no meio da selva, prontos para partirem no dia seguinte.
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