A mão esguia segurava o rosto da jovem perto o suficiente para que os beijos fossem enlouquecedores, mas nunca suficientes. O mais velho queria fazer a menina perder toda a vergonha, por isso desceu os lábios por seu maxilar, a fazendo suspirar e depois gemer ao sentir o toque quente em seu pescoço, deixava marcas.
-Juan, por favor. É melhor a gente... -Lisa balbuciava sem vontade as palavras, tentando se lembrar que deveria ser racional. Mas os lábios habilidosos do mais velho a deixava fora de foco e com a respiração atrapalhada.
-A gente deveria ficar aqui e aproveitar o momento. -O garoto disse enquanto subia as mãos pela lateral do corpo feminino.
As ondas de seu corpo o fez sentir uma vontade descomunal de aperta-la, por isso ele a prensou de encontro ao seu tronco, as mãos firmes em sua cintura coberta pelo tecido delicado do vestido. Sorriu satisfeito ao escutar a menina arfar, e voltou-se para seu rosto corado e excitado. O moreno com certeza teria problemas para esquecer ela e partir para outra, mas ele teria que fazer.
Afirmou em pensamento, enquanto voltava a beijar a mais baixa, lhe enlouquecendo com os lábios, dentes e língua, a fazendo se contorcer embaixo de suas mãos persistentes. Era excitante acompanhar a ansiedade e o desejo crescer no corpo da morena. Ela se remexeu devagar, tentando apertar as coxas ao redor da mão travessa do moreno.
Juan estava brincando com os dígitos por debaixo do vestido da mulher, sentindo a pele macia, quente e deliciosa o fazer ficar cada vez mais excitado. Ela era um perigo ao seu controle, e se jogar em seus lábios mais uma vez foi a única saída para que não fosse de vez ao ponto principal.
Ele ainda podia a fazer delirar e implorar com um pouco de preliminares. Então com esse pensamento o moreno a fez se deitar na cama macia, sua mão ainda firme no meio de suas coxas tensas e bastante conscientes do tato no meio delas.
-Vamos. Abra as pernas pra mim. -O jovem rapaz falou com os olhos desejosos e teimosos, seu polegar fazia carícias na pele da menor.
A morena o olhou ofegante e envergonhada. Ela estava drasticamente constrangida, mas afastou as pernas uma da outra.
-Lisa! Abra a porta rápido! -Uma voz rompeu drasticamente entre eles, fazendo ambos saltarem e o susto gelar até os ossos.
-Meu deus do céu, meu coração. -Lisa soprou assustada, uma mão cobriu o rosto e com a outra o peito latente.
A expressão de Juan era de surpresa, ele ficou parado, suas mãos ao redor do corpo menor que o dele, cabelos ao redor da face. Viu a outra embaixo de si e em um segundo de consciência, ele analisou a situação e não pôde evitar de rir. Um riso solto que o levou a gargalhar depois. Lisa o olhou por entre os dedos e não evitou o sorriso que lhe caminhou nós lábios.
-Para de rir, seu tarado. -Os olhos claros brilharam para o outro e ela mordeu o lábio o observando se desmanchar em uma risada gostosa.
-Você estava molhada e eu que sou o pervertido? -Ele falou meio rindo e meio sério, mas em outro segundo ficou intenso. Lisa se virou para evitar ser hipnotizada e seduzida pelos dígitos que quase viu entrarem nós lábios do outro -esses que antes estavam entre suas pernas.
-Sim, você é! -Lisa lhe empurrou para cair na cama e com um rápido movimento se ergueu, saiu de perto do outro.
-Você vai atender? -Juan perguntou descrente, sobrancelhas erguidas.- E me deixar assim? -Quando a menor o olhou viu que ele apontava para sua calça. Um volume estrangulado, que a fez desviar os olhos rápido, reagindo como se tivesse sentido um pequeno choque.
-Lisa, por favor! Eu tô pegando fogo! -A voz na porta persistiu mais uma vez, agora acompanhada de várias batidas, ou melhor, socos fortes e irritados.
-Deve ser a Marie. Ela vai quebrar minha porta... E depois me quebrar, se eu não for. -Lisa desviou a atenção do outro com um sorriso que ela lutou para tirar da face. Era impossível.
Vestiu sua calcinha novamente e lançou um último olhar para o jovem rapaz em sua cama. Suspirou e sorriu.
-Vai ser rápido eu prometo. -Ela disse, caminhou até a porta parou e se virou. -E mantenha essa ideia, por favor. -Ela apontou para as pernas do outro e com o som da gargalhada alheia foi em direção a porta.
Estava quase ouvindo mais uma reclamação da amiga do outro lado da madeira, quando a abriu de uma só vez.
-Ah, oi. -Olhos extremamente verdes e sorriso completamente alinhado, a abarcou do lado de fora do apartamento.
Lisa franziu a testa para ela e se aproximou da outra que levantou um sobrancelha confusa. A morena se aproximou da campainha e a apertou uma vez, o som melódico e enjoativo soando por entre o interior do apartamento chegou até elas.
-Ah, verdade... -Marie falou simplismente e sorriu mais uma vez fazendo uma careta para Lisa.
-Cadê o fogo? -A menina de cabelos negros saiu de perto da outra e foi em direção a cozinha.
-Okay eu tava brincando. Era para saber se você ia mais rápido me atender. -Depois de fechar a porta a menina de cabelos longos e verdes a seguiu. -Iai como tá?
-Ótima, porém com uma visita. Então... -A sugestão ecoou por entre os ares, enquanto Lisa bebia água.
-Quem é? -O sussurro que Marie deu, mostrou seu choque e entusiasmo em conjunto.
-Você não ia dar uma festa daqui a algumas horas? -A pergunta cortou a curiosidade da outra e a fez lembrar o motivo da visita.
-Ah sim, vou. Eh... Eu vim pedir seu apartamento emprestado.
-Não! Nem pensar, cara. -Lisa a olhou indignada.
-Eu sei que ninguém vai quebrar nada. E eu não posso fazer na minha casa, meus pais vão está lá. -Marie tentava argumentar com o auxílio de gestos grandes dos braços.
-Não, não e não. -Lisa evitou olhar para a outra enquanto respondia.
-Você pode usar a minha casa. -Uma voz interrompeu as negações da morena.
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