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Guerreiros

Capítulo 7 –Extração.

Capítulo 7 –Extração.

Oct 08, 2021

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Abuse - Physical and/or Emotional
  • •  Blood/Gore
  • •  Mental Health Topics
  • •  Physical violence
  • •  Cursing/Profanity
  • •  Sexual Content and/or Nudity
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O Camburão seguia escoltado por duas das viaturas negras e sem identificação utilizadas pela equipe de Ligia com Cristiano, Kay, Paula, Daniel e Valéria, em seu interior,

                - Onde eu tô? – disse a jovem ao acordar do apagão provocado pelo disparo de taser na coluna.

                - Presa e indo não sei para onde. – Respondeu Cristiano mostrando as algemas.

Imediatamente Valéria olha para os próprios pulsos e vê as algemas a prendendo deitada no chão da viatura junto com seu irmão que ainda estava dormindo.

                - Esses lazarentos apagaram o Kay também!? EU VOU MATAR ESSA VACA!!!

                - Shiiiu - Fez Paula.

                - Shiuuu!?Shiu éo cacete eu quero que essa vaca me escute! E pensar que eu achei que ela um dia foi nossa amiga, eu vou arrancar o útero dessa desgraçada com uma pinça!!!

                - CALA BOCA VALÉRIA! – Gritou Paula, assustando a mulher.            - Eu tô tentando escutar pra onde eles tão nos levando!

                - Mas... se eles nos prenderam quer dizer que eles tão nos levando para a delegacia deles. –Falou Valéria.

                - A gente está na ponte. Não tem mais som da cidade e comecei a escutar o barulho do mar.

                - Será que tão nos levando pra ilha? – Perguntou Cristiano.

                - É isso ou pro porto. – Respondeu Paula.

                - Mababila...<maravilha...>

Valéria olhou para perto da porta do camburão e viu Daniel com a camiseta empapada em sangue.

                - O que eles fizeram com você?

                - BADA! <NADA!> – Disse o rapaz sorrindo em seguida. o rosto estava inchado e boca estava completamente ensanguentada e parecendo inclusive que faltavam alguns dentes.

                - Eles vão matar a gente!  - Pensou Valéria ao ver o estado calamitoso do primo de Lígia.

 

 

 

                - Você não acha que pegou pesado com o Daniel?

                - Eu tava querendo fazer aquilo já fazia um tempo.

                - Porra, ele é teu primo.

                - Ele é um porre.

                - Além do que, ele poderia pôr tudo a perder se mantivesse aquela língua solta dele.

Danilo deu de ombros, ele não gostava daquela ideia, mas uma coisa que ele aprendeu em anos de convivência profissional e pessoal com a Ligia é que era melhor não opinar.

                - O Paulo e o Cristiano são mais colaborativos de fato.

                - Paula, e eu não diria isso.

                - Sempre achei que eles eram mais fáceis de lidar que os demais.

                - Eles são mais sensatos, isso não os tornam mais fáceis ou menos perigosos.

                - Senhor estamos seguindo as viaturas, porém temos um problema.

                - Qual?

                - Acredito que estamos em direção a área restrita.

                - Eles estão indo para onde?

                - Estamos na ponte que leva para ilha se eles seguirem o caminho que estimamos. teremos que sair no pedágio de acesso para a zona portuária. Se tentarmos seguir toda a operação estará arriscada.

                -Vocês estão me fazendo ficar profundamente irritado com esses problemas.

                - Bem, se quiser podemos seguir atrás da escolta e ser o único veículo além das viaturas naquele trecho de ponte, vai ser maravilhoso encontrarem esse telefone no meio dos destroços desse carro depois deles nos explodirem com um lança granada.

                - Não me ameace.

                - Não estou ameaçando senhor, estou informando os possíveis resultados de uma ação desastrosa em uma operação que foi acelerada sem necessidade.

                - Ora seu...

                - E aí? - Perguntou o motorista. – O que o velho disse?

                - Desligou na minha cara.

                - Hahahaha! Velho mimado.

                - O infeliz me acelera o cronograma em uma semana por conta de um capricho e quer que a gente limpe a sujeira.

                - Ninguém nunca disse que ser policial era fácil.

O carro virou para esquerda pegando o caminho rumo a zona portuária passando por um pedágio, enquanto a comitiva de veículos negros seguiu por alguns quilômetros passando por uma série de sistemas de monitoramento que culminavam em um grande portão de grade.

                - Sejam bem-vindos a ilha senhores.

Falou o motorista do camburão para os seus passageiros.

                -AHHHHH!

                - Finalmente ele acordou. – Disse Valéria.

                - Caralho que dor de cabeça do inferno! – Esperneou Kay.

                - Vai ficar ainda pior.

                - Bode der vertefa diffo. <Pode ter certeza disso>

               

Os portões se abriram antes dos veículos chegarem e passado o último veículo da comitiva o portão estava completamente fechado novamente. Somente o som do mar e o barulho das ventoinhas dos radiadores dos veículos eram ouvidas na construção que no passado fora uma base da marinha e um hospital para tratamento de lepra e tuberculose e a anos era considerada a prisão mais assustadora da região.

 

                - Tá todo mundo acordado já? – Perguntou Oda enquanto abria a porta do camburão.

                - SIM MOTORISTA! – Gritou Daniel cuspindo uma quantidade considerável de sangue no rosto que ele havia mantido preso na boca durante toda a viagem.        - TÁ AQUI O PREÇO DA PASSAGEM, PODE FICAR COM O TROCO!

                - ORA SEU FILHO DA PUTA! - Disse o policial enquanto levava a mão na direção da arma.

- Sai daí Silvio. Vai para o chuveiro e passa na enfermaria, eu não sei por onde ele andou. – Disse Ligia se aproximando.

- Esse seu primo ainda vai tomar um tiro. – Protestou o soldado obedecendo a superior.

- PROVÁVEL, MAS NÃO VAI SER DE UM CUSÃO FEITO VOCÊ! – Respondeu Daniel

- VÁ SE FODER! – Gritou o soldado antes de entrar em uma sala que imediatamente se iluminou.

                - Já acabou com sua ceninha Dan? – Perguntou Ligia entrando no camburão com alguns objetos na mão.

                - Eu nem comecei. – Respondeu o jovem encarando–a.

- Ahhh Daniel, vai dar pra quem tem tempo. – Disse Ligia pegando um dos objetos. E colocando no rosto do primo, um som eletrônico foi ouvido e em seguida Daniel estava tombado desmaiado.

- O que você fez com ele? – Perguntou Valéria assustada.

- Sedei, deveria ter feito isso na hora que vi esse merdinha no hospital, teria me poupado o trabalho... –respondeu Ligia olhando com um certo carinho para a jovem por um instante, mas o olhar carinhoso mudou logo em seguida para um olhar frio.         

- Vocês vão me dar trabalho? – Perguntou a oficial se ajoelhando próximo da jovem e seu irmão.

Os dois jovens se entreolharam e olharam para os dois amigos que seguiam algemados sentados na lateral do camburão.

- Não!    - Responderam em uníssono.

- Ótimo!

Ligia apertou um botão em um controle e a algema de Kay foi aberta. O jovem permaneceu no lugar que estava enquanto observava Ligia aproximar de Valéria como um a leoa se aproximando de uma zebra ferida. O coração do jovem estava disparado e ele via que pelo jeito o coração da irmã também estava.

- Você ainda quer arrancar meu útero com uma pinça?

Valéria gelou naquele momento.

                - Eu vejo, eu escuto e eu tenho poder sobre tudo nessa ilha, você achou realmente que eu deixaria uma ameaça dessas passar?

Valéria estava com o coração acelerado, naquela situação ela não tinha o que fazer, nem sabia o que ela responderia, era impossível para a jovem imaginar o que poderia acontecer com ela.

Subitamente, como que trazido por uma lufada de ar do oceano o medo dela se dissipou e juto veio uma resposta.

                - Sim, mas pra isso eu acho que teria que estar com as mãos livres.

                - E ter uma pinça, coisa que se por um acaso eu ver na tua mão eu as arranco.

Um segundo botão foi apertado e as algemas de Valéria também se soltaram.

                - Pronto, suas mãos estão livres, mantenha-as assim! Ou eu me livro delas.

As duas ficaram se encarando por alguns segundos se desafiando.

                - Thor, Aline e Matias!

                - Sim senhora! – Disseram os soldados se aproximando do camburão.

                - Levem esses dois para a enfermaria e deem algo de comer, a Valéria fica de mal humor quando está com fome.

                - E o Daniel?

                - Leva ele para o ortodontista de repente dá pra consertar os dentes dele.

                - Não precisaria consertar se não tivesse quebrado.               - Disse Paula com um tom sereno.

                - E não teria quebrado se ele não tivesse me provocado.

                - Mas aí ele não seria o Daniel.

                - Eu estava com saudades de você, sabia?

                -Jeito interessante de demonstrar isso, geralmente eu recebo um convite para jantar e tomar um vinho antes de passar o dia algemada em algum lugar.

Os policiais não conseguiram ouvir aquilo sem esboçar um riso.

                - É gente, isso se chama preliminares vocês precisam aprender isso ou suas mulheres nunca irão se satisfazer... inclusive você Aline.

                - Vá se foder Paula! – Gritou a policial enquanto conduzia Valéria em direção a mesma sala que Silvio havia entrado minutos antes.

                -Déjà–vu! - Murmurou Danilo enquanto observava a cena.

- Você tem passado muito tempo com meu primo ou está fazendo isso só pra compensar que eu o apaguei? – Perguntou Ligia notando o comentário do colega.

                - Não, eu mudei muito desde a última vez que a gente se viu.

                -Eu achei que tivesse sido para melhor, preferia não te ver por aqui.

                - Quer saber de uma coisa?

- O que?

- Mesmo sabendo que tu tinha nos abandonado desde aquele dia, eu ainda tentei te defender hoje de manhã.

- E agora, você não me defenderia?

- As coisas assim como as pessoas podem mudar, mas nem sempre pro que você considera melhor.

                - Se é assim que tem que ser, que assim seja.          

Dois botões foram apertados e mais duas algemas se abriram.

 

 


 

 

faustobiazzi
Fausto

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