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Romeu e Julius - Aventuras em Framon

(PARTE 2) - O PRIMEIRO ATAQUE

(PARTE 2) - O PRIMEIRO ATAQUE

May 21, 2022

Romeu correu para um prédio destruído durante a explosão, algumas pedras caíram e quase atingiram o jogo, em um ato rápido, ele segurou uma corda e evitou que uma pedra despencasse. 

Nesse momento, Julius e Bartolomeu, atacaram o esqueleto que apresentou sinais de cansaço. Aos poucos, o monstro recuava e chegava perto de Romeu. 

— Eu não vou aguentar por muito tempo! — gritou Romeu, com as mãos doloridas por causa do peso da pedra. — Rápido.

— Julius, sabe que o papai vai te matar, né? — perguntou Bartolomeu desviando de um ataque do esqueleto. 

— Eu sei. Por isso tenho que fazer bonito. — correndo em direção à uma parede pequena, correndo e pulando em cima do esqueleto o chutando para o local onde estava Romeu. — Olha só! 

No auge da dor, Romeu soltou a corda e a pedra gigante esmagou o esqueleto. Uma intensa nevoa cobriu o local e apenas o grito dos saldados feridos eram escutados. Ainda com medo, os moradores saíram de suas casas e quando viram o esqueleto morto iniciaram uma celebração.

Preocupado, Celdo, correu na direção dos filhos e verificou se estavam todos bem. Claro, que a corda da vida quebrou para o lado de Julius.  

Romeu saltou a corda e a pedra gigante esmagou o esqueleto. O local fica coberto de fumaça. Aos poucos as pessoas saem de suas casas e começam a celebrar. O Rei Nilo e Celdo se aproximam.

— O que vocês estavam pensando.

— Calma, Celdo. São apenas jovens. — interveio o Rei Nilo que voltou sua atenção para os saldados feridos. 

— Desculpa, pai. Vimos a explosão e corremos pra cá. — Julius tentou se justificar, mas o pai não conseguia entender.

— Pai. O meu irmão fez um grande trabalho hoje. — falou Bartolomeu colocando a espada no chão.

— Eu sei disso. — abraçando Julius e o beijando na testa. — Eu sei disso. Uma semana de castigo.

— Paiii!! — reclamou Julius. 

— Bartolomeu, leve o Julius para casa, por favor. Romeu, venha comigo. Precisamos resolver esse problema. — ordenou Celdo, olhando para a pedra gigante e toda destruição que a caveira causou. 

— Vamos, mano. 

— Isso é muito injusto, eu derroto a criatura das trevas e ainda levo castigo. Você sai com suas roupas íntimas, todo desgrenhado, e é considerado o herói da noite. Isso é muita injustiça!!!! — indo embora com Bartolomeu. 

Uma caveira causou uma confusão enorme em Framon, imagina as outras "armas" que Cen enviaria para sua vingança. No castelo, o Rei e Celdo, fizeram uma reunião para decidir qual seria a melhor abordagem para um mal tão poderoso quanto Cen. 

— Ele está aqui, Celdo. Eu sinto isso. — de uma forma triste, Rei Nilo, falou sobre a aparição de Cen.

— Eu sei. Agora precisamos contar com a ajuda dela. — ressaltou Celdo, olhando pela janela para o sol que nascia no horizonte. 

— Tem certeza? Ela passou por mal bocados da última vez.

— Infelizmente, meu caro Rei, é a nossa única saída. Vou falar com ela. Com licença, meu rei. — reverenciando Nilo e saindo da sala.

— Que Deus nos ajude. — pensou Rei Nilo, sendo surpreendido pelo príncipe Mitty, o seu único herdeiro.

— Nossa! — exclamou Nilo quase tropeçando em um balde. — Quem colocou isso aqui?

— Voltou cedo hoje. — soltou o Rei de forma irônica. 

— Olá, papai, como está o senhor?

— Melhor que você. Melhor que você.

Irado. Essa palavra poderia definir o estado de espírito do Feiticeiro Cen. Ele quase destruiu o seu castelo, após a derrota do esqueleto. Quem sofreu as consequências foi o pobre Klaudo. O ódio aumentava o poder de Cen, que a cada dia, crescia mais e mais.

— Malditos! — gritou Cen soltando fumaça do nariz. — Eu vou acabar com eles.

— Calma, mestre.

— Aaaah!!! — usando os poderes e jogando Klaudo contra a parede. — Eu estou calma!!! — afirmou o feiticeiro, enquanto, trovões caiam fora do castelo. 

— Perdão. — choramingou Klaudo, deitado no chão e cobrindo o rosto.

— Então, quer dizer que esses pivetes derrotaram o meu esqueleto? — perguntou Cen, andando até a bola de cristal e a ativando. — O que o orgulho papai faria se descobrisse o segredo de seu filho? Ah, Celdo, aqui se faz, aqui se paga. — rindo alto.

Mais uma noite se passou, mais uma noite sem dormir. Isso estava virando uma rotina na vida de Julius. Seu coração parecia dividido entre o amor por Romeu e a lealdade para com sua família. Lágrimas escorreram de seus olhos e sua única companhia era a luz da lua que entrava pela janela.

No Centro de Treinamento, Romeu, também pensava em Julius e, assim como o amado, sabia que a situação podia se complicar.

No dia seguinte, Julius, recebeu a visita de suas melhores amigas: Cássia e Clarissa. Eles conversaram sobre vários assuntos e decidiram tomar banho no lago. Apesar do castigo, ele conseguiu convencer a mãe a deixá-lo ir.

Devido aos costumes de Framon, as meninas precisaram usar trajes masculinos para se banharem no rio. Para Julius, suas sensações pelas amigas não passavam de carinho e admiração. Ele não conseguia ficar apaixonado por elas. 

— Tua mãe é a melhor de todas. — comentou Cássia entrando na água.

— E o teu irmão o mais lindo. — emendou Clarissa mergulhando para esconder a vergonha.

— O mais lindo, o mais forte, o mais esperto, o mais habilidoso. Meu pai também exalta essas qualidades do Bartolomeu. — soltou Julius, aparentemente, chateado por causa das qualidades de Bartolomeu. 

— Credo, Julius. Deveria ser mais legal com ele. — aconselhou Cássia. — Afinal, se Clarissa casar com ele, nós seremos família. 

— sou até por demais. Acredita que ontem o vilarejo foi atacado por um esqueleto enorme  e quem levou os louros por matá-lo foi o Bartolomeu, acredita?

— Ele é forte mesmo. — suspirou Clarissa, da forma mais apaixonada que possa existir, algo que tirou Julius do sério.

—Eu tive a ideia para matar o monstro e no fim quem recebeu a recompensa foi ele. — mergulhando na água, ficando submerso apenas alguns segundo e emergindo. 

— Deram ouro pra ele? — perguntou Clarissa.

— Eu quis dizer reconhecimento. — explicou Julius, tirando alguns tufos de cabelo que caíram sob seus olhos.

Uma voz conhecida chamou a atenção do grupo. Era Romeu, ele pegou uma folga do Centro de Batalha e resolveu visitar o grande amigo. Como ainda teria algum trabalho para fazer, Romeu não quis entrar na água, mas ficou conversando com os amigos.

Chateado por causa de toda a confusão, Julius, achou melhor cortar a conversa com Romeu. Ele saiu do rio, vestiu as roupas e foi para casa. Clarissa e Cássia ficaram sem entender a atitude do amigo, porém, pediram licença de Romeu e seguiram Julius. 

Romeu ficou sozinho, ouvindo o balançar da água, a brisa da tarde bateu em seu rosto, no coração, apenas a tristeza se fazia presente. Ele havia passado dos limites com Julius e se arrependeu da atitude. 

Do nada, uma mulher idosa apareceu e assustou Romeu. Ele conhecia os moradores de Framon e nunca viu a tal senhora na vida. Com a fala mansa, a tal mulher se apresentou como Elfânia. Ela vestia uma túnica preta, seu nariz era pontiagudo e seus cabelos brancos.

— Coração partido? — perguntou Elfânia para Romeu.

— Estou bem. Não se preocupe. — desconversou Romeu, ainda nervoso e com seus pensamentos voltados para Julius.

— Pode me dar um pouco de sua água? 

— Claro. — pegando o cantil e oferecendo a mulher. —  Pode ficar.

—Obrigada, meu jovem. Só tome cuidado. Ás  vezes,  a gente precisa lutar mais do que esperamos, principalmente, por um grande amor. — alertou a senhora. — Pegue. — entregando para Romeu um amuleto feito com pedra de jade. 

— O que é isso? — questionou Romeu analisando o objeto. 

— O talismã do amor. Ele brilha se a gente entregar nas mãos da pessoa que está destinada a ser nosso verdadeiro amor.

— Verdade? — olhando novamente para o objeto, ainda sem acreditar nas palavras da senhora. — Mas... — Romeu ficou sem palavras ao perceber que Elfânia não se encontrava mais ali. 

Atrás de um arbusto, Elfânia, ria do jovem Romeu analisando o talismã do amor. Uma nuvem cinza começou a cobrir o corpo da mulher e Cen apareceu no seu lugar. O feiticeiro continua rindo da inocência de Romeu e, isso, era apenas o primeiro passo de seu plano contra Framon. 

— Essa foi fácil. Eu poderia te destruir por ter ajudado a matar minha caveira, entretanto, quero destruir a família do Celdo. — desaparecendo em uma nuvem de fumaça. 

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#gay_romance #lgbt #PT_BR #Fantasia #portugues #romeu_e_julius #Amor #romance_gay

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Um amor impossível. Um feiticeiro malvado. Poderes mágicos. Sim, a vida do jovem Julius fica de ponta cabeça quando Cen invade sua cidade. Enquanto luta contra os poderes das trevas, ele vai ter que lidar com os sentimentos que tem pelo melhor amigo, Romeu. Acompanhe essa aventura/romance que escrevi com bastante carinho.
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