A Pré-história
Esta é uma das raças mais difíceis de dizer ao certo o que realmente aconteceu durante sua pré-história, ficando atrás apenas dos Methaliers, pois ao longo dos anos foram feitas diversas modificações nos registros, de acordo com quem estava no poder. O que sempre se manteve é o conto de que as primeiras tribos viviam em uma “terra vazia”, que apesar de nunca ter sido especificada, acredita-se que seja a região hoje chamada de Tartarus, essas tribos foram unidas e guiadas por um forte guerreiro chamado Olympo, que os guiou até o grande vulcão solitário desta região. Foi ele que encontrou maneiras de trabalhar a terra próxima ao grande rio de lava que corre constantemente do vulcão, de maneira em que seus seguidores pudessem criar ali um lar longe dos perigos das regiões selvagens vizinhas, também desenvolveu as primeiras táticas de combate, criou as primeiras leis, projetou as primeiras construções, e os ensinou a pensar como uma sociedade, uma só força, uma raça. Por conta de tudo isso o vulcão foi nomeado “Monte Olympo”, em homenagem ao primeiro grande herói deste povo, que escolheram se chamarem de “Olympianos”. Infelizmente o grande herói não viveu para ver sua cidade completamente construída, apenas dois meses antes da fundação oficial da capital, Olympo patrulhava as terras ao leste do vulcão junto de seus melhores guerreiros quando se encontraram com um pequeno grupo de criaturas gigantes que se assemelhavam a eles, apesar dele ter tentado se aproximar pacificamente, os gigantes atacaram na hora. Durante a luta Olympo foi gravemente ferido, e mesmo conseguindo retornar a cidade, ele não resistiu, mas antes de dar seu último suspiro, ele passou a visão que tinha do futuro da raça para seus 10 companheiros mais confiáveis, e deixou a eles o governo do povo até seu único filho, Draco, chegar à idade madura. Deste então até os dias presentes, essas 10 Casas são altamente respeitadas pelos Olympianos, e seus descendentes permanecem como os mais influentes desta sociedade. No dia 1 de Ifrit, no ano 1580, de acordo com o calendário do Império dos Dragões, a primeira versão da cidade-estado de Olympo foi oficialmente fundada, dando início a história da grande raça de Fogo.
A Origem da Cultura
Olympo sempre dizia que seu povo deve se esforçar para alcançarem o melhor resultado possível, que os pais devem ensinar os filhos a se tornarem melhores do que eles foram, e que cada Olympiano deve mostrar o quão valiosos cada um é para a raça. Essa mentalidade deu origem a uma das características mais marcantes da cultura Olympiana, a busca pela “perfeição” própria; a meta da geração mais nova é superar e aperfeiçoar o que seus antepassados já fizeram, seja o filho de um carpinteiro criar formas mais belas que as de seu pai, o de um arquiteto criar projetos mais ambiciosos que seu predecessor, ou um descendente de uma família militar alcançar patentes mais altas, seja no que for, o cidadão Olympiano ideal sempre deve ser melhor. Porém essa linha de pensamento gerou uma forte individualidade na sociedade da Grande Raça de Fogo, criando alguns problemas, como a falta de trabalho coletivo, sabotagens de outros para ganho próprio, etc. Até hoje os Olympianos são conhecidos por serem uma das raças mais egoístas de Yggdrasil. Futuramente isso também influenciou no surgimento do famoso “ego Olympiano”, após diversas vitórias contra outras raças, eles passaram a se ver como superiores a todo o resto ao ponto de criar conflitos desnecessários, e recusarem alianças promissoras. Isso mudou apenas durante a 3ª Grande Guerra e após.
Outra característica da cultura desta raça que existiu desde sua pré-história é a diferença social entre os sexos. Naturalmente os homens Olympianos são mais fortes fisicamente, e por muito tempo eles usaram isso como forma de subjugar as mulheres, impedindo elas de atuarem em funções mais importantes. Apesar de que nos tempos atuais esta diferença já foi encurtada bastante, graças aos atos de grandes personagens femininas ao longo da história, ainda sim é visível a separação entre os sexos.
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