Conquistando o Continente Azul
A primeira descoberta da expansão marítima da Grande Raça de Gelo foi feita pelo capitão da Frota Vest, Lief Eriksson; uma pequena ilha próxima a margem leste de Aasgard, habitada apenas por aves pequenas, mas por ter árvores frutíferas e um lago de água doce, ela se tornou um ponto de reabastecimento para os barcos de exploração. No mês seguinte, primeiro do ano de 1636, Sigmund Björsson, capitão da Frota Øst, encontrou o arquipélago de pequenas ilhas hoje conhecidas como Ilhas de Treinamento, nome dado pelos Aasgardianos. Ao explorar as novas terras, os guerreiros encontraram diversas criaturas hoje consideradas de Tier 2, o que não representa perigo para um grupo bem treinado, porém para os novatos elas ofereciam um desafio considerável, desde então, por vários anos os jovens de Midgard foram mandados para aquelas ilhas para iniciar a segunda fase do treinamento de combate obrigatório da cultura desta raça. Enquanto Sigmund ficou encarregado de criar novos programas de treinamento nelas, Lief encontrou uma nova ilha, a que futuramente ficará conhecida como Ilha dos Piratas, ao sudeste de Aasgard. Naquela época, a margem norte ainda tinha uma vasta floresta de árvores cuja madeira era diferente dos grandes pinheiros da ilha natal, apesar de serem menos resistentes e menores, eram bastante maleáveis e leves, então o capitão Eriksson requisitou à capital o envio de lenhadores para extraírem aquele novo recurso, e para isso eles precisavam de um novo porto, então foi iniciado a construção do Porto Eriksson no norte da Ilha dos Piratas. Em 1639, mineradores Aasgardianos descobriram que aquelas montanhas eram ricas em ouro, então ofereceram o local aos anões de Svartalfheim, onde poderiam minerar à vontade sob a proteção dos Guerreiros de Gelo, assim em 1640 as minas Martelo-dourado foram construídas.
De volta às Ilhas de Treinamento, 5 anos depois, Sigmund encontrou restos de naufrágios na laguna central do arquipélago, ao examinar com cuidado viu que a arquitetura daquelas embarcações eram melhores do que a de seus próprios barcos, o que indica a presença de um povo inteligente, e possivelmente mais avançado, por isso, Björsson passou mais tempo na ilha sul, esperando o retorno de seja lá quem for os donos daqueles navios naufragados, mas após um longo período de espera, ele decidiu que talvez ninguém iria retornar, então continuou sua exploração. Em 1660 sua frota chegou na margem norte da Ilha de Comércio, que naquele momento ainda era ligada a Ilha Selvagem, formando uma única grande ilha, lá seus guerreiros encontraram uma fauna mais forte e diferenciada, proporcionando novos aprendizados até mesmo para os mais experientes, além disso a pequena floresta na margem nordeste era rica em frutos e plantas inexistentes em Aasgard, então foi construída uma pequena colônia próxima para extração de recursos. No ano 1661, após terminarem uma caçada na Floresta Exótica, um grupo dos guerreiros Aasgardianos perceberam a aproximação de um grupo de criaturas organizadas, conseguiram até mesmo ouvir conversas em um idioma diferente, então prepararam uma armadilha, ao atacarem não houve uma batalha mas sim um total massacre. A outra raça era bem menor, mais fraca fisicamente, e as magias que realizaram causou pouco ou nenhum efeito, após os guerreiros deles serem derrotados, o oficial encarregado ordenou que o restante fosse levado de volta a Sigmund. Uma das mulheres capturadas tentou se comunicar durante o caminho, e ao ver que os outros obedeciam ela, o oficial entendeu que aquela era a líder, assim, ao chegarem no acampamento, ele a levou até Sigmund.
Com muita dificuldade os dois conseguiram realizar uma comunicação bem rústica, mas foi o suficiente para o capitão entender que aquele povo veio de uma cidade construída em um ilha próxima e que ela achou que os Aasgardianos eram uma outra tribo daquela raça. Após bastante insistência, Sigmund convenceu a mulher de que não tinha ligação com a raça dela, e que veio de uma outra ilha, mesmo assim ela continuou a tentar o convencer de que ambas as raças deveriam se tornar aliadas, revelando que como rainha ela, Laára, tinha o poder de fazer um tratado entre elas. Com esta revelação, Björsson viu a oportunidade de criar o conflito que seu rei tanto queria, então revelou seu nome e título de Einherjar, e mandou um dos capturados de volta a sua cidade com a mensagem de que se eles quisessem ter sua rainha de volta, iriam ter que lutar por ela, dando início aos primeiros confrontos entre Aasgardianos e Atlantes, no outono de 1661. Ao mesmo tempo, Lief Eriksson havia encontrado a cidade dos Elfos Azuis no sul da Ilha dos Piratas enquanto caçava os Wyverns nativos daquela região, ao ver que os nativos possuíam técnicas bem melhores para abater as criaturas, ele os julgou dignos de serem conquistados, e quase iniciou um ataque, sendo interrompido por mensageiros de Midgard que levaram ordens de Odin dizendo que Lief deveria recuar e auxiliar Sigmund. Todas as batalhas travadas em terra firme foram ganhas pelos Aasgardianos, e todas as marítimas ficaram para os Atlantis, após 6 meses de guerra Sigmund conquistou e controlou as margens norte, nordeste e leste da Ilha Berço (nome dado pelos Atlantes a Ilha de Comércio), enquanto o almirante dos Atlantes, Etallion, manteve o Mar de Comércio sob controle, porém, o capitão manteve Laára em seu acampamento fortificado na ilha, fora do alcance inimigo, levando o conflito a um impasse favorável aos Aasgardianos.
No meio tempo, o Einherjar e a Rainha ensinaram um ao outro seus respectivos idiomas, com ela incansavelmente oferecendo acordos de paz, sempre sendo rejeitados por Odin, até chegar no tal impasse. Sigmund sabia que o exército terrestre dos Atlantes não ofereceriam mais nenhum tipo de desafio, e nenhum tipo de aprendizagem iria surgir daqueles combates, já a marinha inimiga era muito superior, e até seus engenheiros náuticos conseguirem aprender e desenvolver embarcações melhores, o custo de manter a guerra não iria compensar, por isso recomendou ao rei aceitar um dos tratados oferecidos por Laára, onde os Atlantes iriam vender embarcações e artefatos mágicos voltados para combate, enquanto os Aasgardianos iriam atuar como “guarda-costas” dos estudiosos deles em explorações terrestres. Após várias reuniões para decidir os termos da aliança, Odin e Laára assinaram o tratado oficial das raças em 20 de Ithunn de 1661.
Juntos eles mapearam por completo a metade norte da Ilha de Comércio, encontrando mais uma raça inteligente, mas primitiva; os povos anfíbios, com sua cidade construída na brecha entre as cadeias de montanhas na costa oeste, o idioma falado por eles era mais similar ao idioma Atlante, então eles foram os responsáveis pelas primeiras conversas, o que resultou em uma nova aliança tripla. Os novos recursos que poderiam ser adquiridos nas montanhas do oeste e no Oceano Furioso, nomeado por causa das constantes tempestades e ondas gigantes, assim como nas regiões terrestres próximas, oferecem diversas possibilidades de produtos feitos através deles, e tanto Atlantis quando Midgard precisavam os explorar, porém o transporte deles era muito complicado, pois demorava muito para as caravanas atravessarem a ilha por serem constantemente atacados por criaturas selvagens, e navios cargueiros poderiam facilmente ser destruídos pelas tempestades. Para os guerreiros Aasgardianos as constantes lutas contra as criaturas era algo bom, porém era necessário ter os recursos levados de maneira rápida e eficiente, então Odin e Laára criaram um plano para solucionar este problema. A Ilha Berço era cortada horizontalmente por uma falha, na qual um estreito rio passava, então a rainha Atlante aplicou uma magia de buff para fornecer energia constante para o Pai de Todos utilizar uma magia de Tier 9 forte o suficiente para abrir ainda mais aquela falha, dando espaço para navios trafegarem por ela, logo após, Laára junto de outros magos controlaram as águas e minimizaram os danos à natureza local. Foi assim que surgiu a Brecha dos Mercadores. Essa brecha também serviu um segundo propósito, separar as regiões mais perigosas da Ilha Berço, que agora se tornou duas ilhas menores, a parte norte se tornou a Ilha de Comércio, habitada por criaturas mais fracas, e a parte sul nomeada de Ilha Selvagem, onde ficou a fauna mais agressiva.
Atlantes, Aasgardianos, Elfos Azuis, Anões de Svartalfheim, Povos Anfíbios, as 4 maiores raças do Continente Azul estavam, naquele momento, trabalhando juntas, cada uma adicionando seus conhecimentos a outra, pelos próximos anos este continente vivenciou um período de paz e prosperidade, o que frustrou bastante os Planos de Odin, mas a solução para isso não demorou para aparecer.
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