Os cabelos azuis como safiras da moça, qual era uma jovem mulher de dezenove anos bela e graciosa, voavam com o vento ao mesmo tempo em que dançava junto à pequenina em meio às inúmeras flores do Vale das Rosas.
Desenhava em uma folha de papel aquele momento de alegria, o reencontro das irmãs após meses, entregando à mais velha como um presente, que logo o guardou em meio ao seu diário. Estava lá e em outro lugar ao mesmo tempo, conectada ao passado, presente e futuro.
Sentia que era cruel, mas sabia que era preciso. E pouco antes de se despedirem alguns, mas não muitos, anos depois, prometeu que a veria mais uma vez para que tudo lhe fosse esclarecido.
"Ah, se as coisas pudessem ser diferentes...", suspirava sentindo lágrimas escorrerem por suas bochechas rosadas. Poderiam ser... Claro que poderiam, mas não do jeito que desejava.
E então encarou o futuro que lhe aguardava, todavia, deixando bons frutos por onde passava.
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