Eu constantemente era abordado por crentes, que eram sempre os mesmos insistentes, quando eu andava mais pelo centro de Londrina na época que fazia estágio. Hoje em dia acontece menos, mas percebo que quando estou vestindo roupa curta ou bem afeminado se torna algo mais constante. A estratégia que usavam era de mandar crianças falar com as pessoas na rua, para elas não serem ignoradas. Em uma dessas vezes fui abordado e mandei minha desculpa para ignorar gente estranha que fala comigo, a de que não falo português. Recomendo, funciona na maioria das vezes, mesmo que parece bem cara de pau. Mas né, mais cara de pau é me fazer engolir religião alheia.
Após me descobrir autista na vida adulta, decidi criar uma série de tiras para falar sobre minha vivencia como professor, autista, gay, urso, poliamoroso, furry, e quadrinista. Senta, pois lá vem historia.
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