-Eu não dei sorte hoje… - disse Lucca, desanimado.
-É… deixa eu ver aqui… - Peguei a minha e enfiei a mão no fundo da bolsa e senti o formato da carteira, a textura era diferente de tudo que já toquei, puxei ela e tirei, era preta, feita de um material que nunca vi antes, refletia o resto de luz da tarde que entrava pela janela, e então, abri, tinha documentos, imagens dos mesmos políticos, e moedas, fui perdendo as esperanças até que achei um compartimento na parte de trás, dentro, havia cinco notas de cem dólares.
-Um, dois, três zeros… Uma, duas, três, quatro, cinco notas… Puta merda a gente tá rico!! - Gritei
-O que? - Disse meu irmão encabulado.
-Quinhentos dólares Lucca! São quinhentos dólares! - Comecei a pular com a carteira na mão.
-Me dê isso aqui - Ditou o semelhante tomando a carteira da minha mão - Uma, duas, três… Caceta! - Começamos a correr cheios de alegria pela casa, gritamos nomes e coisas que compraríamos com aquele dinheiro até que por fim nos sentamos cansados no chão da sala rindo.
-Ai caramba… coloca ali na mesa, vamos ver o resto… - Fui tirando o que sobrou lá dentro, tinha muita coisa a mais dentro da minha, as carteiras que derrubava Lucca foi pegando e fazendo a mesma verificação que eu. E só encontrava notas mais baratas e moedas, além das mesmas malditas imagens, depois comecei a tirar frutas e legumes tal qual Lucca.- Acho que é isso… - Me levantei e puxei a bolsa de volta, mas senti um peso lá dentro, um peso enorme. “Estranho…” pensei, havia me certificado de que tirei tudo de lá de dentro, coloquei de volta no chão e quando a abri, vi algo brilhando no fundo dela, tinha um formato circular, e brilhava, tinha cor de prata e reluzia, parecia um acessório de luxo e com muito esforço tirei de lá, era um disco, perfeitamente circular, irradiava uma energia de mistério e tinha quatro encaixes em diferentes formatos, como se suas jóias tivessem caído dele.
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