Os dois retornam para Melrein, com o objetivo de descansar. Na porta do Reino, Mariza olha para seu aliado segurando o livro.
- "Você realmente não vai soltar esse livro né?" - Ela diz com segundas intenções para a mariposa.
Ele balança a cabeça para os lados, negando. - "Nuh uh. Eu ainda vou fazer história!" - Sowlp corre em direção da biblioteca de Melrein.
O entardecer do castelo fazia as luzes feitas por aglomerações de vagalumes em postes iluminar as ruas de pedra.
Mariza segue Sowlp. - "Ei, pelo menos deixa eu saber como que você consegue ficar rico!"
O mago fica de cara fechada, entrando na biblioteca local e pondo o livro na bancada, apenas conseguindo ficar com a cabeça sendo vista pela bancada. - "Senhora Valquira, eu encontrei um livro perdido, "Dois Caminhos" Edição Número 4, pelo Rune Jaybee."
A lagarta rosa, usa seus óculos e analisa o livro. - "Hm, sim. É a edição que faltava, mas você realmente tá oferecendo nada em troca?"
Mariza chega pondo a mão no rosto do Artrópode e fazendo-o sumir da bancada. - "Beeem... pode ser por um preço em uma enorme quantia, por ter sido guardado em uma biblioteca de um calabouço e tals..."
A bibliotecária se interessa pela origem. - "Okay, quanto você quer por isso então?"
A abelha já possuia uma quantia em mente. - "Que tal quinhento--"
A mariposa usa seu cajado e conjura uma bola de fogo crescente, sussurando. - "Rubi-o Pyoro!" - Mariza é lançada pra fora da biblioteca. - "N-Nada, e-eu só quero mesmo o meu nome pela descoberta, é o suficiente, heh, S-Sowlp D. Gumello."
A lagarta põe em uma planilha separada a anotação de quem recuperou a edição.
O mago fica finalmente aliviado por isso. - "Ufa... então Mariza--"
A mercenária fica encarando-o, fazendo uma sombra com sua altura.
Sowlp começa a suar de nervoso. - "Nós podemos descansar, n-né?"
A abelha suspira. - "Tá certo... se liga, amanhã vai ter mais viu?" - Ela sai voando para sua casa.
A mariposa espera ela sair, olhando para Valquira. - "Posso ler a edição aqui e devolver ainda hoje pra vocês produzirem as cópias?"
Após convencer, Sowlp passa o tempo lendo a edição perdida na sala de leitura, onde o silêncio toma conta do lugar.
Horas se passam e Sowlp estava sonolento por conta do cansaço da aventura, bocejando. - "Aaahhw..~ Acho melhor ir saindo daqui..." - Ele reflete, se levantando da poltrona e andando até a saída da sala.
Estava chegando na meia noite, então Sowlp não se espanta ao ver que Valquira não estava na bancada, mas sim uma substituta, um besouro de chifre.
A mariposa se aproxima e devolve o livro. - "Ei Meggo, ela falou sobre esse livro né?" -
O besouro, sempre sorridente, acena. - "É, você acertou em cheio nessa hoje, quem diria que terminariamos a nossa coleção?"
O aventureiro lentamente sorri de volta. - "É-É... bem, eu já vou indo pra casa, eu tô meio cansado e não trouxe nenhuma poção de energia comigo..."
Meggo fica surpreso. - "E você não vai querer ajuda até chegar lá?"
Sowlp ri simpaticamente. - "Eu tô bem... só preciso andar até lá, tá tudo iluminado!"
O besouro suspira. - "Se é o que você diz.. boa noite carinha."
- "Boa noite carão!" - A mariposa se despede e sai da biblioteca local.
O mago boceja enquanto olha para os dois lados da rua, vendo a atividade por perto. Poucos estavam também circulando por aquele horário.
Ele segue seu caminho para casa, fazendo uma curva para a direita, pulando dois quarteirões e indo para a esquerda. A mariposa pega as chaves e encosta na porta, na qual abre sem ao menos tentar destrancar.
Ele se desespera e guarda as chaves, entrando em casa e verificando se havia alguma coisa fora do lugar. - "...AH DROGA, O MAPA!"
Ele gasta minutos tirando suas coisas para encontrar a chave de sua missão, mas ele se recorda da aranha azul ter bisbilhotado o mapa em questão. - "E-Espera, eu levei o mapa comigo... Então..."
O mapa estava em boas mãos, nas mãos brancas e felpudas do mago roxo. - "Okay, menos mal..." - Ele olha ao redor da nova bagunça que fez tentando procurar o mapa. - "...Bem, se eu vou ter alguma dúvida de se me roubaram... é agora."
Uma hora após organizar e contar seus itens, ele senta no sofá, prestes a dormir. - "...AAaawhh...~ Agora... porta trancada, janela trancada, 932 poções no total... mapa na bancada... agora sim... paz." - Ele se deita, sorrindo.
Enquanto todo o reino dormia, o Rei Zangão Zeas, administrava seus planejamentos financeiros. O Pombo Comandante Fhandrel abre a porta da sala do seu trono, pronunciando. - "Os guardas avisaram-me que os aventureiros voltaram, provável que tenham terminado com uma das localizações."
O zangão põe sua mão em seu queixo, refletindo e dizendo. - "Bem, se eles já voltaram, eles devem ter ido para a mais próxima. Mas independentemente o plano vai funcionar, nós vamos se tornar financeiramente capazes de tudo."
O pombo coloca a sua mão na mesa. - "Você não tá pretendendo algo diferente da ética, está?"
O coroado ri. - "Claro que não, eu não perderia o controle do meu povo por nada."
Após esse comentário, o líder militar suspira. - "Espero, pois não sabe o que é um povo irritado." - Ele cruza os braços.
O artrópode completa seu pensamento. - "O povo é tão importante quanto o trabalho daqueles dois agora, graças aos impostos esse lugar continua inteiro com a minha ajuda, expandindo e expandindo..."
- "E é pensando assim que você vai acabar perdendo a coroa." - Fhandrel responde com raiva. - "Espero que mude sua opinião quando aqueles dois terminarem seu trabalho, ou eu vou estar junto com eles."
Zeas responde sucintamente. - "Faça, e seu cargo será substituido." - Fhandrel fica com a garganta seca, enquanto o zangão continua. - "O que foi? Ainda tenho o poder até algo acontecer. Você apenas está assumindo coisas demais sobre o meu reino. Melrein tem muito o que fazer e o dinheiro é a solução."
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