Sowlp, após uma longa noite acorda com um grande cansaço, escutando alguém batendo na porta. - "Eu já estou indo, tá legal?!"
A mariposa pega o seu manto e segura em seu peito, cobrindo seu corpo e abrindo a porta.
Mariza se espanta após a porta abrir. - "Você tá bem? Por que cê tá--"
Gumello, com seu pelo assanhado, apenas força-a entrar. - "Eu acabei de acordar, por sinal estamos indo pra Oozo." - Ele veste o seu manto. - "O lugar é úmido e escuro, o que é perigoso pra mim."
A abelha fica confusa. - "Eu pensava que seria melhor pra sua visão."
- "Pode até ser." - Sowlp fala, arrumando a sua bolsa em sua cintura. - "Mas eu me distraio fácil com qualquer concentração de luz."
Ela se vira pra porta, esperando pelo seu companheiro. - "Okay, pra Oozo então."
A mariposa põe o mapa e vai correndo até a porta. - "Exatamente." - Ele bate de cara com as coxas da abelha. - "E-Eu disse, exatamente." - Ele abre a porta, apressado.
- "Cara, tu tem que olhar pra onde anda." - Ela conta, enquanto segura o cajado dele. - "Por sinal, vamos até o Jouls, eu deixei minha adaga com ele ontem, acho que a minha magia ontem deu alguma coisa com a lâmina."
A mariposa olha para ela. - "Tá bom, vamos lá então."
Eles vão até a ferraria, escutando as marteladas do touro de longe.
Mariza chama a atenção. - "Eae Jouls! Como tá minha criança?"
Ele responde, olhando pra eles. - "Ah, finalmente chegaram!" - O bovino pega de uma prateleira a adaga e mostra para a abelha. - "Engraçado que uns minutos depois que você saiu, eu tinha começado a encostar no cobre do cristal e ele já tinha se desligado."
Mariza responde. - "Tá, mas isso já acontece toda vez que eu faço alguma magia com ele, isso já estava durando por horas."
Sowlp tenta intervir. - "Não é por que você não sabe ainda como a sua magia funciona?" - Ele debocha, hipotetizando. - "Zip-a Grabesti é uma magia de ponto A até um ponto B, mas ela é bem mais forte que apenas de uso único, ela te garante mais agilidade após isso."
A artrópode põe a mão na cintura, encarando. - "Então vai lá, diz então como que desativa depois do Grabesti."
- "É... é só você falar 'Zap-i', acho que se você ainda não tem a melhor força mágica pra fazer sem profetizar as palavras, é só você dizer isso." - Ele conta de forma sincera.
Jouls devolve a adaga para a abelha. - "Bom, tá resolvido, ainda é por conta da casa, já que nem me atrapalhou. Ah, e ainda tá afiada."
Mariza sorri para a adaga. - "Perfeita. Sowl, vamos lá pra Oozo, ainda quero voltar de noite pra praticar o Grabesti."
A mariposa acena, não tão alegre. - "Yeah, só vamos logo."
Os dois se despedem de Jouls e andam até a saída do castelo novamente, onde eles trilham para o lago noturno.
Num outro canto de Melrein, as criaturas de gosma estavam ainda em uma vasta procura por materiais para um foguete à pedido do rei Tarubaka.
Meishugo, o líder das criaturas estava acompanhado de seu amigo Sparron, apresentando-o todos os locais importantes.
Ele o apresenta a sala de preparação dos Slahei. - "Esse é um lugar para que os nossos pequetuchos possam desenvolver, é o melhor que podemos fazer já que estamos por si." - Meishugo mostra um dos slimes de seu próprio corpo.
Sparron encurva suas costas para enxergar de perto. - "São muito pequenos!"
De longe, uma das guardas dos Slahei aproxima deles. Meishugo reconhece-a. - "Melga, tá tudo bem?"
Seu corpo era dividido em duas metades, sua parte interior controlava a parte exterior, possuindo uma forte e gigante mandíbula pendurada atrás da cabeça, além do seu corpo interior ser naturalmente forte. Melga sorri, fechando os olhos. - "Aham, só vim olhar no que vocês tão fazendo."
O líder ri sucintamente. - "Ah, nada nada, só estou apresentando os locais para o Sparron."
Ela acena. - "Ah que legal! Eu posso acompanhar vocês por um momento."
Sparron estava assustado, Meishugo logo percebe. - "Ei grandão, o que houve?"
Ele aponta para a mandíbula. - "G-Grande!"
Melga tenta acalmar Sparron com as suas mãos, fazendo movimentos leves de cima pra baixo. - "Relaxa Sparron, eu consigo controlar, afinal, ela está dormindo!" - Apesar dos olhos de Melga estarem fechados, isso só significava que a camada do exoslime estava adormecida.
Sparron se acalma um pouco, então Meishugo agarra na sua grande mão. - "Vamos para um lugar novo então?"
O grande Slahei acena e os três vão para um canto de terra. - "Meishugo, aqui só tem terra..."
Ele explica. - "Bem, aqui era um parque com coisas que a gente encontrava, para os pequenos, mas agora com o plano do rei, estamos indo para a lua. À propósito, Melga, vem aqui um pouco."
Meishugo e Melga se aproximam e então o líder começa a sussurar. - "Você não acha que isso tem alguma coisa a ver com a maga da tenda?"
A guerreira de duas camadas balança a cabeça. - "Acho que não mas... engraçado, eu estava indo para lá."
Meishugo levanta a voz para falar para ambos. - "Sparron, vamos agora lá para um último lugar, e então você escolhe para onde ir depois, okay?"
Sparron pensa e depois responde. - "Tudo bem!"
Os três vão até uma tenda, uma Slahei flutuante de chapéu amarelo longo e curvado, usando um manto rosa com capuz que cobre todo o rosto, apenas mostrando o brilho amarelo dos olhos e das presas, estava coberta por uma camada de gosma que agia como uma proteção.
Melga faz um gesto de silêncio, enquanto eles a escutavam. - "Sim, sim, o plano está funcionando, eu poderei te ver no futuro quando estiver sozinha... Ah, não, aquelas pedras não são tão importantes, eles que escolhem o que fazer com elas."
Sparron fica curioso e pergunta. - "Pedras?"
A camada protetora se dissipa, ela olha para Sparron. - "O que-- Você está fazendo o quê?"
Melga tira ele da visão da maga e Meishugo aparece. - "Oi oi, bem, estavamos apenas querendo saber se estava disponível..."
Ela fica aborrecida. - "Não estou! Apenas continuem nos seus postos!" - Os três são expulsos da tenda por conta de uma força imparável.
Sparron fica com os olhos lacrimejando. - "N-Nossa, ela é tão má."
Meishugo começa a se preocupar. - "E-Eu preciso tirar essa dúvida com o rei, até depois." - Ele corre até o trono, vendo que ele não estava por lá. - "Ah não não..." - Ele olha para o lado e vê que o rei estava numa rede de descanso. - "...Ah. Rei, você sabe... uh, por que a Haytop está nos ajudando?"
Tarubaka se levanta da rede, apenas mostrando os olhos e seu chapéu. - "É claro! Estamos indo para a lua!"
Os slimes do corpo de Meishugo repetem. - "Para a Lua!"
- "Não não!" - Meishugo tenta focar. - "Tem certeza que estamos em boas mãos?"
O rei acena. - "Sim, eu e a minha coroa estamos certos em confiar nele, afinal, ela também estava na nossa história da criação..."
O líder estranha. - "Oh, e-eu... não lembrava."
Tarubaka acena. - "Sim! Eram apenas nós três no início, nada mais! Agora... comigo!"
Meishugo fica com uma leve insegurança, mas ele e seus slimes prounciaram. - "Obrigado Tarubaka pela Vida!"
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