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Renegados Y Dias infernais

1.4 Pesadelo

1.4 Pesadelo

Sep 16, 2023

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Blood/Gore
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Veio a noite, e junto com ela, seus problemas.
Aparentemente os ADNS estavam fazendo um tipo de patrulha noturna.
-Desculpa Rideki, mas acho que já tá tarde, vou indo.
-Tudo bem, relaxa, eu também já tava de saída.
Depois de ouvir os ADNS ele mudou repentinamente de comportamento, eu estranhei, mas não reclamei.
Seria um problema se eles soubessem que eu estava no tulmuto daquele dia, suspeitassem de mim e começassem uma investigação. 
Em algum momento ocorreria de descobrirem que eu escondi as escrituras, e com certeza achariam a localização delas, eu estaria ferrado se alguma coisa como essa acontecesse algum dia, então seria melhor ficar na cautela por enquanto, e restringir a minha sociabilidade com os ADNS.
Qualquer caminho que me distanciasse deles, seria ótimo naquele momento.
Nós dois saímos da vila, eu sigo reto até a esquina da rua, e curiosamente olho para trás.
Proerd estava conversando com eles como se fossem amigos íntimos, de qualquer forma, não era de se estranhar, aliás ele já foi da guarda do dungeons, deve ter tido alguma influência, mesmo que fosse mínima.
Acredito que estivessem procurando as escrituras originais.
De qualquer forma, eu estava muito cansado, então decido ir para o mesmo bar do dia anterior.
Desta vez, o lugar não parecia muito movimentado, até que eu entro, e..... Puta que pariu, tinha gente para um caralho.
Nunca fui muito do tipo que curte uma grande quantidade de pessoas acumuladas em um só lugar, com exceção daquele dia em específico, é claro, eu não perderia uma luta como aquela.
O lugar tocava uma música animada, haviam pessoas bebendo por todos os lados.
Eram muitas pessoas falando ao mesmo tempo, mesmo assim, consigo escutar algumas pessoas conversando.
-Maluco, parece que tão procurando os vazadores.
-Vazadores?
-Pois é, parece que tão atrás de uns malucos fazendo cópias das escrituras.
-Depois daquele dia, começaram a surgir essas pessoas de todos os lugares, engraçado, não acha? Hahaha
-Parece que os ADNS estão tendo um probleminha agora.
Isso era a última coisa que eu esperava ouvir, as pessoas continuavam fazendo cópias das escrituras.
Parece que o tal do Breno criou uma espécie de movimento diferenciado, acredito que provavelmente esse fosse o seu plano.
Penso em sair de lá, mas o café gritava o meu nome, não era sempre que se podia tomar uma coisa como aquela, então eu decido ficar.
Vou em direção a um dos bancos e me sento, olho para a minha direita, e lá estava o bêbado do dia anterior, que surpresa.
Ele estava sentado em uma cadeira marrom pequena, junto a uma mesa pequena quadrada que aparentemente era de madeira.
Ele jogava dominó, seu oponente era o Cap, o ADN que baniu o Breno a um tempo atrás.
-Porra Pedro, roubando é foda né irmão?
-Que roubando porra, cê que é ruim mesmo.
Eu até estava gostando daquela situação, mesmo não sendo do tipo que curte multidões ou som alto.
A música era agradável para os ouvidos, a música soava como uma voz sussurrante, a sua letra falava de uma lenda de uma garota que gostava de aventuras, um dia, ela saiu de casa, foi colher flores para a sua mãe, e foi morta injustamente por um grupo de pessoas com espadas.
Felizmente, ela recussita como um bom espírito e manda os malfeitores para longe, para um lugar onde eles não poderiam machucar ninguém.
Apesar do ar caótico, a música é cantada por uma voz feminina com um tom relaxante, e sua mensagem é sobre paz de espírito e autocontrole.
-Ei barman, qual o nome dessa música?
-O que você disse? 
-EU PERGUNTEI, QUAL O NOME DA MÚSICA?
-AH, CLARO, É IROL, É UMA BELA MÚSICA NÃO ACHA?
-COM CERTEZA!
Eu gritei, gritei muito, e não me arrependo.
A música ficou na minha memória, era linda.
Eu peço um copo de café, e faço bom proveito, bebendo enquanto escutava aquela bela música.
Até que o pacote e o Cross chegam no bar.
-Ei Cap, teu lazer vai ter que aguentar um pouco, a gente precisa conversar.
-Conversar sobre o quê?
-Negócios.
-Ah....merda, beleza então.
Ele se levanta da mesa e sai do lugar junto aos outros dois.
O lugar permanecia divertido, mas eu não poderia gastar todo o meu tempo por lá, eram por volta das 8:00 da noite, e agora que as coisas estavam diferentes, eu teria que investir meu tempo nas escrituras, infelizmente eu tive que me retirar.
Atualmente eu teria que dividir o meu tempo de trabalho, lazer, e o mais importante, o tempo para ler as páginas.
Não eram muitas, é lógico, eu estava apenas com 15, mas o seu conteúdo me chamou a atenção, era algo absurdo.
Me perguntava quem havia escrito aquelas páginas, era o Paradoxo? Se era, porquê ele as protegia tanto? Isso não fazia o menor sentido para mim.
Eu sigo em direção a minha casa, destranco a porta, entro lá e imediatamente a tranco de volta.
Eu estava muito calmo, apesar da minha casa de aluguel gratuito ser um fiasco, eu estava bem aconchegado.
Eu pego as escrituras, me deito em uma das camas, e decido ler novamente.
Aquelas páginas eram lotadas de filosofia, me faziam refletir sobre a vida, mas era algo meio abstrato, eram como metáforas, eu tentei interpretar mas não entendia praticamente nada.
Mesmo assim, minha mente foi clareando conforme eu avançava as páginas.
Da mesma forma do dia passado, estava um pouco entediante, eu sentia sono, mas decido persistir, se ninguém quer que eu leia isto, deve ser importante afinal.
Até que eu chego na página 15, ela era completamente diferente das outras páginas, nela estava escrito "FAKE" bem grande, tão grande que cobria metade de folha, a palavra era escrita de vermelho.
Embaixo dela havia um Mini textinho passo-a-passo de como fazer.
Era algo curioso, porém estranho, segundo aquela página, era uma habilidade que permitia ao usuário a habilidade de bilocação, além de transformá-lo em qualquer pessoa, sendo ela existente, ou inexistente.
Aquilo parecia uma espécie de macumba, mesmo assim, a curiosidade falou mais alto, eu li tudo, todo o passo-a-passo.
Tudo que eu deveria fazer era um gesto de mãos em torre com as mãos e fazer um corte em uma parte do meu corpo com alguma espada.
Lógico que eu não faria algo como aquilo, parecia um livro para tirar sarro de masoquistas ou depressivos.
Mesmo assim, eu memorizo as escritas e guardo na memória, porquê uma mentira como aquela seria tão cobiçada pelas pessoas? 
Passo alguns segundos encarando aquela página, e finalmente, caio no sono.
Meu corpo formiga completamente, e tudo que eu vejo é um cenário caótico, um grande exército com umas pessoas de branco, contra um grande exército com pessoas que usavam o mesmo uniforme do dungeons.
Vários rostos que eu nunca vi na vida, morrendo gratuitamente, enquanto isso eu estou sentado em um banco, numa casa de madeira, contemplando tudo.
Nesse cenário, dungeons ia se acabando aos poucos, mais exércitos surgiam, mais exércitos morriam.
Era um banho de sangue, mesmo assim, eu continuava contemplando o meu café. 
Eu queria me levantar, mas não podia, eu queria poder fazer alguma coisa, mas não podia.
Tudo que eu podia fazer era beber café enquanto assistia aquela cena.
O lugar inteiro era destruído aos poucos, conforme grandes massas de pessoas morriam, o movimento era menor.
Cada vez menos pessoas aparecendo para lutar, e cada vez menos pessoas morrendo.
Até que o lugar fosse destruído completamente e sobrassem apenas restos, o mundo era alertado da morte do Paradoxo, os ADNS estavam todos mortos.
Eu não podia fazer nada, era como se eu estivesse preso naquele banco de madeira.
Até que, vinha em minha direção, um homem negro de cabelos azuis, ele vinha com passos lentos, eu tento me levantar mas não consigo, meu copo de café cai no chão.
E ele me entrega a seguinte notícia com um rosto sorridente "Nós ganhamos" nós quem? Naquele momento eu queria falar, mas não podia.
Até que tentando muito, eu consigo me levantar do banco, e por algum motivo, eu apertei a sua mão, como se fizesse um acordo.
Ele some, e de repente eu conseguia andar normalmente, eu caminho por aquele lugar completamente destruído, e vou em direção a minha casa.
Chegando lá, estavam uma família, apenas uma mulher e três crianças, elas me olham com cara de desprezo.
-Seu demônio.
Involuntariamente eu pego uma espada e mato todas, sem deixar nenhum resquício.
Meu corpo inteiro se arrepia e com um sentimento ruim eu acordo.
-Caramba, eu tive um pesadelo.
Eu acordei ao lado das escrituras, não consegui comer, estava enjoado, aquele sonho estranho não fez bem nenhum para mim.
Decido me preparar para o trabalho, e lá vou eu, mais um dia árduo.
Não fazia ideia de que horas eram, mesmo assim eu vou em direção a vila. 
Provavelmente ainda era de manhã, mesmo assim, estava muito quente, o sol não perdoava ninguém, no meio do caminho, eu encontro o Proerd.
-Ei Rideki, que cara é essa, parece até que não teve uma boa noite ontem. 
-Eu não tive mesmo...
-Se anima mano, vamos apostar uma corrida, daqui até a vila, assim talvez você desperte mais.
-Beleza então.
Nós se posicionamos, contamos até 5 e começamos, ele corria como um cavalo, ou melhor, como um leão, que corrida injusta.
Felizmente, foi uma ótima solução, mesmo ainda com muito sono, aquilo me despertou de uma certa forma. 
Nós passamos o dia inteiro trabalhando, foi um bom dia, apesar daquele sonho bizarro da noite anterior.
As 5:00 dá tarde, decidimos nos sentar em um banco de madeira que havia na vila, com o passar do tempo isso acabou virando um hábito.
-Ei Rideki.
-Fala.
-Recentemente, as pessoas começaram uma espécie de contrabando.
-Já imagino o que seja, é relacionado aos vazadores, não é?
-Bom, sim, aparentemente fazem as coisas em nome do Breno, mesmo não sendo ele, não revelam a sua identidade.
-Uma grande quantidade de pessoas com um certo nível de conhecimento das escrituras estão fazendo cópias.
-Esses dias já foram encontradas várias dessas pessoas, o caso ficou tão sério que agora o que resultaria em uma simples punição é um ban dos grandes.
-Entendi, então todos os que foram encontrados foram banidos, não foram?
-Acredito que sim.
-Proerd, preciso te fazer uma pergunta.
-Pois não.
-Se os ADNS não tem acesso as escrituras, como eles dominam essa coisa chamada ban?
-É uma ótima pergunta, bom, grande parte dos ADNS que foram ou são chamados pelo Paradoxo já dominam um certo grau de habilidades com espadas.
-Aproveitando-se disso, são ensinados pelo próprio, todos devem saber no mínimo a habilidade do ban.
-Ah, entendi.
-Falando nisso, você não me respondeu ainda Rideki, sobre aquele dia.
-Você estava no dia do tumulto não foi?
-o que? Não, claro que não, eu nem fazia ideia disso.
-Impossivel, informações sobre isso foram repassadas em todos os rádios ou televisões do dungeons, vamos, confie em mim, não tem mais porque esconder, eu estou do seu lado.
Será mesmo que eu podia confiar naquelas palavras? Aquela altura eu já havia falado besteira, não poderia mentir assim, ele parecia ter convicção total de que eu estivesse naquele lugar.
-Bom, eu estava, eu vi a luta com meus próprios olhos, eu ouvi o discurso do Breno.
Ainda confessando isso, eu manteria sigilo sobre as escrituras.
-Entendi, bom, você não pegou as escrituras, não é?
-Não claro que não, não teria porquê eu fazer alguma coisa assim, não queria virar um criminoso tão cedo.
-É, faz sentido, que pena.
-Como assim?
-Nada não, esquece, enfim, vou ficar aqui mais um pouco, depois em vou embora.
-Tudo bem por você?
-Claro, pode ir, acho que já trabalhamos demais por hoje.
-Bom, tchau então.
O Proerd então foi embora, deixando dúvidas no ar, não entendia o porquê de querer saber tanto assim sobre as escrituras.
De qualquer forma, me livrei de um problema, de agora em diante espero que ele não me perturbe mais sobre isso.
O problema aconteceria apenas se essa informação fosse divulgada para um dos ADNS.
Naquele momento, eu era o único que havia 15 páginas do livro das escrituras originais, provavelmente essas páginas eram cobiçadas pelos vazadores.
Eu já havia lido as páginas, então elas não seriam mais de tanta importância para mim, talvez eu pudesse trocar essas escrituras por algumas das cópias de outras páginas que eu ainda não li.
Eu leria essas cópias, e aí por diante, faria o mesmo esquema, isso seria de grande utilidade para mim, eu só precisaria encontrar as pessoas certas.
Por enquanto a única coisa que eu precisaria é arrumar um lugar melhor para esconder as escrituras, a minha residência não é um lugar seguro, levando em consideração que o Goiaba, um dos ADNS sabe onde ela fica.
Estaria frito se naquele momento eu entrasse como um dos suspeitos, então eu decido ir em direção a minha casa.
A minha visão começa a escurecer, eu esqueci que não tinha me alimentado direito durante esse dia, acabei desmaiando.

estevaofagner01
TiwRideki

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