[Séra, fique quieta e venha comigo ok!]
[O que está acontecendo?]
[Fique quieta!]
[Precisamos sair daqui rápido, me segue]
[Oh, vamos sair pelos fundos]
[Pai, o que está acontecendo?]
[Estamos sendo atacados?]
Meu pai levou a gente pelo corredor, passamos no escritório dele antes, ele pegou um papel rapidamente e então descemos pelas escadas.
[Pai, cadê a mãe?]
[Tsc… fique quieta, Séra vamos sair daqui.]
Chegamos no primeiro andar e fomos em direção à cozinha, pois tinha uma porta que dava para parte dos fundos da casa.
No meio do caminho, vi alguns corpos “escondidos” em cômodos ao lado.
[Cadê o Doutor, senhorita?]
[Melhor falar logo se quiser manter a segunda perna hahaa]
Estão procurando meu pai? O que está acontecendo…
[Droga, estão do lado de fora também]
[Escute bem Séra o que o pai vai lhe dizer. Na cozinha, tem um alçapão que leva para a sala de máquinas da casa, você vai ir para lá e vai ficar escondida não importa o que aconteça.]
[Pai, você não vai, vem comigo, fica comigo]
[Séra pega esse papel e vai para o alçapão, vai.]
[Pai não]
[Agora, vai filha.]
[Paaaaai]
Que merda está acontecendo…
Quem são eles…
O que meu pai vai fazer.
Droga, ele me fechou aqui embaixo?!!
[Olá Doutor Edward, como você está?]
[Você é difícil de achar em.]
[O que vocês querem na minha casa?]
[Apenas conversar, muito prazer, doutor, me chamo Artória Velsmutch sou grande fã do seu trabalho]
[Que casa grande você tem, a minha era bem pequena quando criança, queria ter uma casa assim]
[Não ligue para o meu amigo, estamos procurando algo que você possui]
[E o que seria?]
[AHHHH não se faça de idiota doutor, você sabe o que queremos]
[Para alguém que diz que vieram só conversar, vocês chegaram matando minhas empregadas e guardas]
[E querem que eu responda a algo?]
[Ossos do ofício, queríamos entrar e perguntar pacificamente, mas não deixaram]
[Decidimos “insistir” se é que me entende, né?!]
[E bem, se você respondesse rápido, seria bem desapontador]
[Sinto lhe dizer, mas não possuo o que procuram]
[Sério?! Tivemos boas informações que você estava com o livro da “preguiça”. Alguém a um ano atrás veio aqui sequestrar sua linda garotinha e achou um estranho livro com capa preta e detalhes vermelhos]
Eles estão falando de quê?
Aquele homem não tinha vindo me sequestrar?
Agora estão falando de um livro?
[Seu informante estava errado, esse livro não existe e as histórias sobre ele são apenas contos de fadas]
[Será mesmo?]
[Hum, que pena.]
Artória avança em direção ao doutor. Edward rapidamente tenta ganhar distância, mas Artória era mais rápida. Ela o golpeia com o braço direito no pescoço, empurrando-o e o arremessando ao chão.
Prendendo o doutor no chão enquanto se sentava em seu peto.
[Sua mulher também falou que não sabia sobre nada do tipo, imagino que ela não estivesse mentindo mesmo.]
[Foi bem divertido ver a vida dela se esvaindo aos poucos, fico imaginando qual será o rosto de sua filha quando ela estiver morrendo também, hihihii]
Eles mataram minha mãe? Isso não pode estar acontecendo.
Por que fariam isso? Fizeram isso por um livro? NÃO, NÃO, NÃO, era para ser diferente aqui, era para ser melhor…
[Keng! Vai procurar a menina!]
[Se tiver algo de valor, não vou dividir com você…]
[Deixem-na em paz, vocês não vão ganhar nada com ela. Ela é só uma criança.]
[Fiquei sabendo que sua filha possui uma mana densa doutor, hihi. Imagina o quanto ela vai valer no mercado de escravos a quantia que uma filha de nobre que possui magia de cura e mana pura não vai valer.]
[Só de pensar eu fico toda excitada ainn!]
[Se vocês tocarem nela, eu juro que acabo com vocês.]
[tsc…]
Artória agarra o rosto de Edward com as mãos.
[Jura oque?]
[Vai me matar?]
[Me caçar?]
[Me torturar?]
[Vamos doutor, repita o que disse.]
[Acha que esse seu amor paterno vai mudar algo?]
Artória num momento de raiva da conversa, esfaqueia as mãos do doutor com duas lâminas estranhas, o prendendo ao chão.
[AHHHHHHHHHHHHHHHH…]
[Então vamos lá.]
[hahahaha vamos ver o quanto você aguenta, vai ter que falar onde esse livro está doutor.]
Artória se levanta e quebra uma das pernas de Edward.
[AAAAAAAAAAHHHHHH]
[Está doendo, doutor?]
A cada novo grito, ela se excitava mais, como se estivesse entrando em êxtase. E a cada novo grito que Edward dava, ela quebrava outro membro.
[Vamos, doutor!! Proteja sua filha, mostra o pai bom que você é.]
Aos poucos ela esquece do objetivo dela e acaba tirando a vida de Edward de uma forma cruel, quebrando várias partes do corpo dele e sempre enfatizando a ameaça do doutor.
[Me fale o que devo ou não fazer, doutor. Vamos! Me ameace de novo!]
[AAAAAAAAAH...]
[VAMOS!] - Quebrou 1 dos braços do Doutor
[VAMOS!] - Quebrou outro braço
[VAMOS!] - Inverte as pernas do doutor
[Artória, não encontrei a garota. MAS QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?]
[Hun??] - Olha para Keng com o rosto ensanguentado e com uma expressão sem entender o porquê Keng estava a oprimindo.
[Era para você inquiri-lo, não o matar, sua imbecil…]
[Por que Asmoung colocou você no comando… Só porque você possui um artefato, quando eu tiver o meu, as coisas vão mudar.]
[Não, idiota, ele me colocou no comando porque você é uma anta]
[Não fui eu que matei quem deveria interrogar]
[Tsc. Chega, não achamos o livro nem a garota… vamos embora!]
[Ele vai te dar uma bela de uma bronca]
[Calado…]
O som de passos é ouvido ficando cada vez mais longe.
Eles mataram meu pai?…
Minha mãe também morreu…
…
O que devo fazer agora (snif)…
Era para ser diferente nesta vida…
…
Alguém me ajuda...
Continua...
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