(Seguindo em direção a arena, a Elfa se dirigia a arena)

Agora era a vez da Elfa, ela em nenhuma das lutas mostrou reação como se já soubesse o resultado, ela era meio ego cêntrica.

Mas eu estava ansiosa para ver a luta dela, finalmente estava vendo uma elfa e ainda ia ver ela lutando!

Ela se dirigia até o campo e retira um florete que estava na cintura, o professor Dalibor também retira sua espada, eles se preparam para começar, os outros alunos que antes conversam entre si agora mantém o foco no teste.

A tensão paira no ar, e eles começam, os dois correm em direção ao outro, e um empasse de esgrimas começa, eles rebatem suas espadas em alta velocidade, claramente a elfa tinha experiência de combate, ela permanecida concentrada a cada estocada, então no meio do empasse ela começa a projetar espinhos de gelo em volta dela em direção do professor, o professor se afasta com saltos para trás a elfa começa a disparar os espinhos de gelo.

Que controle mana incrível, criar esses espinhos enquanto trocava golpes.

O professor corre em volta da arena mantendo a visão para a elfa, já ela estava mantendo a ofensiva com os espinhos que não paravam de serem disparados. O professor então começa a ir em direção da elfa destruindo os espinhos com golpes de espada, ao chegar perto a elfa cria uma parede de gelo entre eles para se defender, o professor corta a parede de gelo com um golpe horizontal.

Enquanto a parede desmoronava a elfa concentrava uma camada grossa de gelo em seu florete enquanto o fazia girar, parecia uma broca gigante.

Ela projeta em direção do professor, o acertando em cheio e arremessando contra a parede da arena.

Todos espantados com o poder da elfa ter acertado o professor esperam a poeira abaixar para ver o que aconteceu.

Getoro - [ele perdeu?]

Nwamba - [ela é realmente forte niah]

Nimona - [será que nem os professores conseguem vencer mais os elfos?]

(Antes que a poeira abaixasse a elfa finca seu florete no chão, congelando o campo em direção ao local que o professor Dalibor foi arremessado.

A fumaça é espalhada para os lados, Dalibor tinha acabado de recitar um feitiço do elemento terra.)

[Muro de terra!]

(Ao criar o muro ele o empurra contra ao gelo vindo em sua direção.)

[Prensa de terra!]

(As magias se chocam e eles correm em direção um ao outro fazendo o empasse de armas novamente. A elfa tenta a todo custo acertar um golpe no professor, mas ele só redirecionava os golpes dela.

As espadas se chocam, Dalibor redireciona o florete para o chão, a elfa ganha um pequeno tempo e cria uma outra espada de gelo na sua mão esquerda e a direciona em um golpe diagonal vindo da esquerda.

O professor força os músculos do braço direito e bloqueia a espada de gelo da elfa a quebrando.)

Ele quebrou a espada com as mãos?!!!

(Ela perde o equilíbrio após perder sua espada de gelo, ela tenta retornar para a luta puxando o florete, mas antes que pudesse voltar a golpear com o professor posiciona a espada com a mão esquerda no pescoço dela encerrando a luta.)

[Realmente a reputação dos elfos nunca abaixa!!]

(Eles guardam as armas e a luta acaba)

[Fez uma boa escolha no florete como arma, ele é leve, forte e muito rápida, dando agilidade para o usuário, mas por ser leve demais pode ser redirecionada fácilmente com pouca força.]

[Além da magia sem recitar palavras ainda consegue manter a pressão com golpes.]

[Você a todo momento mirava nos meus pontos vitais, se conseguisse acertar algum eu teria graves problemas.]

[Tente evitar trocas de golpes contra armas e adversários mais forte fisicamente que você, essas escolhas podem te levar a morte.]

[Usa muito bem a magia que tem com criatividade e força e sua precisão é notável.]

[Se refinar suas habilidades logo poderá ser considerada como uma Ranque A, está aprovada.]

(Com um rosto sério e sem resposta a elfa guarda o florete e volta a arquibancada)

(Nimona se perguntava como que o professor não levou dano dos golpes da elfa)

[Como que o professor não saiu machucado daquele primeiro golpe da elfa? Eu não vi nada...]

[NIMONA!!!]

[AHHHHHH... que, que foi?]

[Isso foi incrível, naquele momento o professor criou uma placa de aço bem onde aquela lança de gelo iria acertá-lo, ele fez isso numa janela tão curta de tempo!!]

[Sé, sério? Que tempo de reação!!]

O quão forte são os professores de Celestia?

Que luta incrível o professor saiu sem nenhum arranhão.

Preciso estar à altura, agora é minha vez, preciso passar no teste.

[Vamos, você é a última.]

(Séra começa a descer as escadas em direção da arena.)

[Olha, é aquela menina.]

[Ela não trapaceou para passar a elfa?]

[Eh foi, não acredito que Celestia permitiu]

[Duvido que ela passe no teste.]

[Olha maninho, é aquela menina Niah]

[Vamos ver o que ela tem.]

Iria adorar que eles não me criticassem tão alto. Estou escutando tudo que falam.

(Todos no coliseu estavam olhando para Séra, alguns estavam curiosos para saber quem era a menina que passou o poder mágico de um Elfo, e outros só queriam ver a trapaça que ela tinha feito caísse naquele momento para que ela fosse expulsa.)

Está na hora! Vamos Séra, você consegue, só preciso concentrar.

[Então você é garota que já está falada aqui na escola!]

[Qual seu nome?]

[Me chamo Séra Serpenthia professor Dalibor, muito prazer.]

[Serpenthia é? Conheci seu pai, fiquei sabendo que ele acabou falecendo, meus pêsames.]

[Eu tento não pensar demais nisso.]

[Bom!]

[E por que deseja entrar em Celestia? Não seria melhor se tornar uma médica que nem seu pai?]

(Séra se preparava ficando em posição de combate, ela desembainha uma adaga com um suco vermelho carmesim no meio:

(Dias antes de Séra ir para Celestia no Reino de Etnaa)

"[Séra, pode vir aqui um minuto?]

(Grita ao longe no campo de treinamento da casa dos Serpenthia)

[Estou indo tio Lucas!]

Fui correndo para ver o que meu tinha para me falar, ele segurava uma maleta em sua mão.

[Tenho algo para te dar garotinha, bem não fui eu que escolhi, mas é para você.]

[Quem que me envio tio?]

[Seu pai!]

Meu pai? como assim?

[Quando fomos verificar sua casa logo após a catástrofe que aconteceu, encontramos vários pertences da família, e achamos essa maleta.]

[Nela tinha um bilhete destinado a você Séra.]

[Peço desculpas, tivemos que abrir para saber o que era.]

[Seu pai deixou isso guardado e estava pensando em dala a você! Provavelmente no seu aniversário, mas como já passou eu guardei para uma ocasião especial! E como você vai para Celestia pensei que seria o momento ideal.]

Abrindo a maleta vejo uma adaga, muito bonita com um suco vermelho carmesim, um punhal com o símbolo da família e um bilhete escrito meu nome.

"[Séra, esse é meu presente para você lindinha do papai, sei muito bem que você não quer se tornar médica, sempre vi como você esquivava quando falava sobre hahaha.

E sei o quanto você gosta de histórias de aventureiros, batalhas e sobre o nosso mundo, acho que você puxou isso de mim, eu já fui um aventureiro sabia? Bem animado e energético assim como você, e queria conhecer o mundo do meu jeito e sei que você também quer.

E vendo como você é esforçada não posso deixar de apoiar, mesmo que não seja o que eu gostaria que você fizesse haha.

Essa é minha adaga, minha primeira adaga que carreguei em todas minhas aventuras como jovem, e hoje passo ela para você, como forma de orgulho de minha menina e de confiança de que quando você estiver maior possa usá-la em suas aventuras.

Siga seus sonhos, seja livre, não vou lhe prender aqui como médica, não seria justo.

Quero ver minha pequena aventureira chegar no topo do mundo, mas não esqueça de visitar o papai tudo bem? Não posso passar mais que 1 mês longe de minha pequena se não posso passar mal então venha me visitar.

Esse mundo não é perfeito, tem muitos erros e partes escuras que você ainda vai conhecer, preconceitos e dores que serão direcionados a você. Mas imagino que você já saiba de tudo isso.

Só me prometa que vai tomar cuidado, ok? Feliz aniversário pequena <3]"

Com um sentimento de saudade do meu pai eu não consegui segurar as lágrimas e comecei a chorar muito.

Mas também estava feliz, que meu pai estava me apoiando no meu sonho."

[Eu não quero que um desastre aconteça novamente, e para isso preciso de força.]

[E eu nunca quis ser uma médica.]

(Professor retira sua espada da bainha.)

[ótimo! Vamos começar então.]