Rey, observando a situação, comenta calmamente:
— Ele praticamente se deu mal.
Kay, que estava ao lado de Rey, pergunta, confuso:
— Como assim? Por que ele se deu mal?
Rey, se retirando do local, explica com um olhar sério:
— Na floresta incandescente existem criaturas de diferentes formas e tamanhos. Qualquer tipo de barulho as atrai. E, para piorar a situação dele, Alu tem muita energia. Muitas criaturas vão caçá-lo.
Kay, preocupado, segue Rey com o olhar e questiona com voz trêmula:
— Então, por que o colocou lá sabendo de tudo isso?
Rey responde, desaparecendo como uma brisa:
— Não teria graça ensiná-los de outra forma. Além do mais, como vão melhorar suas magias se não tentarem usá-las na prática?
Nos pensamentos de Alu:
"se loko esse dragão é rápido demais."
Em desespero, Alu corre o mais rápido que pode do dragão mas o dragão continua sua perseguição implacável, rugindo furiosamente. O chão treme com cada passo do dragão, árvores são derrubadas e rochas são esmagadas como se fossem meros gravetos. A respiração quente e ofegante do dragão queima as costas de Alu, que sente a adrenalina correr em suas veias.
De repente, o dragão usa sua cauda como um chicote, atingindo Alu com uma força devastadora. Alu é jogado contra uma árvore, mas ele se agarra à cauda do dragão com todas as forças, seus dedos cravando-se nas escamas duras. O dragão, irritado, arrasta sua cauda pelo chão, levantando uma nuvem de poeira e detritos. Alu sente cada pedra e espinho rasgando sua pele, causando ferimentos profundos. Ele segura firme com uma mão enquanto morde o outro braço para suportar a dor.
O dragão lança Alu ao ar, que gira descontroladamente antes de cair pesadamente no chão, sua visão turva pela dor intensa. Sangrando e debilitado, ele se arrasta para longe, seus movimentos lentos e desesperados. O dragão, furioso, lança um jato de fogo, queimando o solo ao redor de Alu, que mal consegue desviar a tempo, sentindo o calor abrasador passar raspando.
Com uma última explosão de energia, Alu invoca uma barreira mágica, mas o dragão a despedaça com um único golpe de sua garra poderosa. Alu sente suas forças se esvaírem, seu corpo exausto e ferido. Ele tropeça e cai, levantando-se com dificuldade. O dragão avança, suas mandíbulas abertas, pronto para o ataque final.
No último momento, Alu encontra uma pequena fenda entre as rochas e se espreme para dentro, escapando por pouco das mandíbulas do dragão.
Nos pensamentos de alu:
"Por pouco eu ia jogar no gigante."
O monstro ruge de frustração, sua cauda chicoteando o ar enquanto ele procura por Alu. Após alguns minutos de busca inútil, o dragão se afasta, ainda furioso, mas sem conseguir encontrar sua presa.
Alu, escondido e sangrando, respira com dificuldade. Ele se arrasta para fora da fenda e, com as últimas forças, caminha mancando mais profundamente na floresta. Cada passo é uma agonia, mas ele sabe que não pode parar.
Depois de alguns minutos, cai de joelhos no chão com a respiração ofegante e visão turva, ele vê algo brilhante à frente. Decidido a investigar, Alu se aproxima e encontra um templo rodeado de rosas azuis, com um grande portão e um símbolo de prata brilhante entre as duas portas.
De repente, o portão se abre com um ranger. Alu entra no local imediatamente envolvido por um ar de tranquilidade.
Nos pensamentos de Alu:
"Quase, realmente quase.."
( Autor: mlk é casca grossa, cai por nada )
O interior do templo é tão bonito que ele quase esqueceu que perdeu a mão. Fontes de água cristalina adornam o local, e uma luz suave banha tudo ao redor. Então, ele vê uma sombra elegante atrás de um chafariz.
Ao se aproximar, Alu fica encantado ao ver uma garota com olhos azuis profundos, pele alva e cabelo liso e branco, amarrado. Ela veste um vestido branco com detalhes dourados. Alu, ainda paralisado pela beleza da cena, finalmente volta à realidade e pergunta, com voz fraca:
— Quem é você?
A garota olha para Alu com um sorriso gentil e responde:
— Eu me chamo Evelyn.
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