− Enfim em casa – Alan disse se jogando no sofá como se fosse o melhor lugar do mundo.
− Até parece que foi você que foi revirado de ponta cabeça.
− Mas eu te acompanhei – Alan diz injuriado.
“Ingrato!” Alan pensou.
Ben havia feito os exames que o Doutor Marcus “enxerido” passara para Ben fazer, (o que na verdade foram quatro exames), praticamente reviraram o homem do avesso e depois do direito. Ao lembrar disso o professor ri desvairadamente.
Alan sentado/deitado no sofá, depois de parar de rir, se deparou com B na sua frente, ali naquela posição ele pode ter uma visão privilegiada de Ben, seus músculos proeminentes na camisa justa que Alan tinha comprado para ele semanas antes. Ben era um homem alto, seus ca-belos cacheados tampando parte da testa o deixava sexy e fofo ao mesmo tempo, com a camisa verde, calça preta que fazia com que parecesse mais alto, e deixando com que seus dotes ficassem visíveis, Alan com receio de ser pego apreciando a deliciosa visão desviou o olhar para baixo, assim vendo que ele usava um de seus tênis Vans preto.
B se jogou em cima de Alan fazendo cosquinhas ne-le.
– Para Ben! – B não parou.
– Você terá que pedir com educação.
– Ben para por favor!
Contudo Ben não sairá de cima de Alan, B sempre quis fazer isso, é a forma que ele encontrou de se aproxi-mar do professor, a verdade é que ao ver Alan ele sentiu um desejo desenfreado de tê-lo para si, o que não enten-deu esse sentimento, até porque não se lembrava de sua vida.
Quando sentiu que estava ficando excitado com o corpo de Alan debaixo de si, ele levantou sem graça dando uma desculpa qualquer indo para a cozinha. Alan sem entender nada não soube o que fazer pois também estava excitado.
Ben foi atras de Alan, já na cozinha viu o professor de costas para a porta, ele mexia em algo no balcão que ficava entre a pia e o fogão.
B. vendo que o homem que tomara seu coração es-tava no mundo da lua, como diziam, o segurou pela cintu-ra, dando-lhe uma fungada no pescoço, fazendo com que Alan se arrepiasse por inteiro.
Alan se virou em meio aos braços de Ben, assim fi-cando de frente para ele, mirou sua boca vermelha como sangue, ela era carnuda, apetitosa, seus lábios estavam entreabertos pedindo para que sejam beijados.
Sem pensar duas vezes, Alan atacara aquela boca, no começo do beijo, se é que podemos chamar de beijo tal ato tão obsceno, eles estavam praticamente se engolindo.
Contudo o ar ficou escasso fazendo com que o casal tivesse que parar por um segundo, talvez dois, para assim poderem inalar um pouco de ar.
— Te quero — Foi o que saiu da boca de Alan ain-da ofegante d magnifico beijo.
— Eu também te quero Al — Devolveu Ben tão ofegante quanto Alan.
E aquilo era só o começo da noite...
Semanas haviam se passado e Alan podia ter certe-za que se sentia apaixonado por Ben, realmente não sabia o que fazer, o que tinham não poderia mais ser denomina-do como amizade, eles estavam em um relacionamento, e isso assustava tanto Ben como Alan.
O médico havia passado um remédio que o ajuda-ria a se lembrar do que tinha esquecido, que no caso era toda sua vida, Alan rezava todos os dias para que Deus não o tirassem dele, aquele pobre ser estava sendo feliz pela primeira vez em sua vida, enfim teve a coragem para expulsar o filho da puta do Cauã de sua vida.
Nesse momento o professor estava sentado na pra-ça de alimentação do shopping Bestemming House, pensa-va em todas as possibilidades possíveis que poderiam acon-tecer e Ben ter de larga-lo, em sua companhia estava Jo Ann.
– Me fala uma coisa que estou morrendo de curio-sidade...
– O que?
– Você e o B já ficaram?
– Não. Você é louca. – Ele mente.
–Mas que ele é doido por você ele é.
– Para de fanficar – Alan tenta engana-la.
– Alan, Alan eu te conheço e não é de hoje.
– Tá bom eu conto a verdade – Ele faz uma pausa, respira fundo, toma um gole de seu refrigerante – ele dei-tou em cima de mim no sofá...
– hmmm, conta mais...
– E ele me abraçou e ficou sarando em mim.
– Só isso? – Jo Ann pergunta decepcionada
– Sim. Só isso.
– Ahhhh, Alan assim você me decepcionou, achei que você era mais pra frente. Mal pergunte quanto tempo tem isso?
– Uma semana – fala baixo quase sussurrado.
– Sim, algumas semana e nada.
– Ai meu Deus santinho como vocês são lerdos.
Alan se enrubesce com o comentário de Jo Ann, o que faz com que ela tenha certeza que eles (Alan e B.) Fi-caram. Jo Ann explode em felicidade, ela não se aguenta e começa a gritar no meio da praça de alimentação, deixan-do o professor envergonhado.
– Não acredito – Ela continua gritando para todos ouvirem.
– Se você não parar agora Jo Ann eu vou te deixar aqui e vou embora pra casa – Alan faz uma pausa, ume-dece os lábios com a ponta de sua língua e continua – Fui Jo, o B deve está preocupado comigo.
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