Please note that Tapas no longer supports Internet Explorer.
We recommend upgrading to the latest Microsoft Edge, Google Chrome, or Firefox.
Home
Comics
Novels
Community
Mature
More
Help Discord Forums Newsfeed Contact Merch Shop
Publish
Home
Comics
Novels
Community
Mature
More
Help Discord Forums Newsfeed Contact Merch Shop
__anonymous__
__anonymous__
0
  • Publish
  • Ink shop
  • Redeem code
  • Settings
  • Log out

Odisseia Pós-exílio

1.2: O quão bom são os planos infalíveis?

1.2: O quão bom são os planos infalíveis?

Apr 18, 2025

O QUÃO BOM SÃO OS PLANOS INFALÍVEIS?


— Bem, Frost, gostaria que matasse um certo rei de uma terra um pouco distante daqui. Um tal de "Paranorman", conhece?

— Paranorman? Aquele rei do Dungeons? não posso aceitar qualquer mixaria para um trabalho desses. Principalmente matando alguém tão poderoso assim...

— Então, posso deduzir que você vai aceitar se for uma boa recompensa, certo?

Diz Jeff, sorrindo diabolicamente.

— Olha, posso fazer isso por uma quantia bacana de dinhei-

Antes mesmo que Frost terminasse de falar, Jeff estende sua mão para o alto, pode-se notar uma energia branca surgindo em seu braço, enquanto surge por trás um saco cheio de moedas de ouro e prata que vão lentamente em direção a Frost, caindo em seco, de modo que na mesma hora um barulho alto e estrondoso acabava por ecoar do chão pelo local inteiro.

— Esse saco deve ser suficiente para você ou quer mais?

Diz Jeff de forma presunçosa enquanto estende sua mão para cima e mexe estranhamente seus dedos. 

— Tch, deve ser o suficiente sim.

Desconfiado, Frost se agacha perto do saco de moedas, abrindo-o e analisando minuciosamente o dinheiro, após isso ele joga o saco na cama, enquanto aponta seu dedo indicador em direção a Jeff.

— Fique sabendo que meu serviço é demorado, eu analiso minhas vítimas em cada detalhe. Os horários de saída, lugares que frequentam, hábitos, além de investigar bem a área para que tudo ocorra bem!

— Pode fazer no seu tempo, apenas certifique-se de fazer um excelente serviço e dissolver o corpo dele. Venha para o meu castelo quando terminar, vou dar um maravilhoso bônus se tudo ocorrer como desejado!

Diz Jeff animado, enquanto abre um largo sorriso caloroso em seu rosto e acena em direção a Frost, lentamente se virando e indo na direção do buraco onde deveria estar a porta que o mesmo quebrou, e por fim saindo do esconderijo.

— Boa sorte, meu amigo. Espero que tudo ocorra bem no seu trabalho. Com sua licença, preciso ir agora.

Esse cara é maluco mesmo, como vou matar o rei do Dungeons? Preciso pensar num plano infalível... — pensou Frost preocupado.

Antes mesmo que qualquer pensamento surgisse, Frost parou ao notar a porta caída no chão quebrada, fora do lugar, uma afronta ao que considerava ordem. Seu semblante se fechou em um instante; os olhos estreitos, os lábios tensos, a raiva silenciava tudo ao seu redor.

Sem dizer uma única palavra, caminhou até a gaveta, puxou com firmeza e pegou as ferramentas de conserto. Com movimentos decididos, ergueu a porta, reposicionando-a cuidadosamente no batente. Segurou os pregos entre os dentes e sem perder tempo, começou a martelar, golpe após golpe, cada um carregado com a raiva que fervia em seu peito.

Após forçadamente consertar a porta, respirou fundo e começou seu planejamento, Frost pegou uma grande mochila e colocou os materiais necessários para sua missão. Entre eles, vários tipos de facas, capuz, máscara, pequenas picaretas, venenos, armadilhas, papéis em branco e diversos outros itens para auxiliar seu encargo.

Saindo lentamente e com passos cautelosos de seu pequeno esconderijo, ele se aproxima de lugares mais isolados, com baixo movimento para facilitar sua caminhada até o destino. Após ultrapassar o gigantesco muro com dificuldade, desviando dos guardas e tentando se esconder em pontos que encontrasse. Frost encontra uma brecha, joga rapidamente uma corda no chão e a amarra numa torre de defesa, descendo aceleradamente, até chegar a superfície. Prontamente, começa a andar pela vasta área vazia em alerta, observando atentamente as diversas árvores de longe e as poucas casas que encontrava no caminho.

A noite passa de forma lenta, mas em um piscar de olhos, chega o amanhecer. Os raios solares começam a bater no rosto de Frost, enquanto se aproxima do reino de Dungeons. Ele chega furtivamente, a cada passo, próximo de um muro ainda mais alto do que o de Todko. Ao perceber o tamanho da imensa parede a sua frente, Frost fica em choque e olha de canto, observando os gigantescos portões enquanto pensa em algum método para adentrar o reinado.

Para a sorte do assassino, bem ao longe, havia uma carroça se aproximando lentamente, transportando vários sacos no fundo. Frost ficou surpreso quando viu o objeto, com os dedos repousando no queixo, franziu a testa e soltou um "hmm..". Analisando minuciosamente, fazendo aos poucos um sorriso bem largo e feliz com a chegada inesperada. Ele se encosta vagarosamente em uma árvore próxima, espera atentamente, até que a charrete se aproxime para o próprio adentrar as sacolas e se camuflar entre elas.

A charrete vai encurtando a distância, quase chegando perto dos grandes portões, Frost furtivamente vai até o fundo da carroça onde está os sacos e adentra, colocando eles em cima de si próprio, acomodando-se rapidamente e ficando em silêncio. O veículo para bruscamente ao alcançar a entrada, um guarda se aproxima do cocheiro e se inicia a conversa.

— Parado aí mesmo, o que o senhor está transportando na sua carroça?

Diz o guarda imponentemente com um semblante sério.

— Estou apenas transportando alguns sacos de carvão que me pediram para entregar dentro do reino, o senhor pode checar as sacolas, estão ali no fundo.

Diz o cocheiro apontando para trás com seu dedo indicador.

O guarda começa a abrir todos os sacos e faz uma análise minuciosa em cada um deles, Frost fica apreensivo e tenta se esconder um pouco mais. A investigação demora, mas após toda a inspeção, o sentinela fecha as sacolas e diz.

— Tudo certo aqui. Ei Huon, libera a passagem para ele!

O homem que estava encarregado dos portões acena com a cabeça e com ajuda de outros começa lentamente a abri-los, com um som estrondoso, os portões do reino se abriram, como se anunciassem a chegada de algo grandioso. Com um estalo seco, o cocheiro puxa levemente as rédeas e exclama com firmeza:

— Vamos, rapazes! Avante!

Os cavalos relincharam em resposta, impacientes, e num só movimento coordenado, começaram a trotar, fazendo ranger as rodas da carruagem. Adentrando o reino em direção ao destino, Frost ficava em silêncio entre os sacos, enquanto observava pela brecha os arredores para achar um bom local para discretamente se retirar.

A carroça chega no seu destino, parando num local isolado para a sorte de Frost. Rapidamente, ao perceber uma brecha para fugir, tira os sacos que estavam em cima de si próprio, e pula para fora, corre para trás de uma árvore perto da charrete e senta no chão. Respirando um pouco enquanto observa o reino, analisando as casas e os comércios. Ele tira a mochila das costas e arremessa na sua frente, abrindo-a para pegar um papel e uma caneta de penas com intenção de começar suas anotações sobre a área ao redor.

Frost fecha sua mochila e a coloca nas costas novamente, começa a andar lentamente pela região enquanto estuda a área, andando por becos e florestas próximas, desenha mapas para memorizar e escreve várias possíveis rotas de fuga e informações sobre as zonas. Como consequência de sua falta de conhecimento sobre o reino de Dungeons, precisou explorar minuciosamente cada característica do local.

Com o passar dos dias, Frost encontra o que seria a coisa mais importante de sua missão, ao longe pode-se ver uma grande montanha com muros altos e diversos guardas vigiando uma certa estrutura de forma peculiar, feita de calcário e granito, era o castelo de Paranorman. 

Ele decide encontrar uma estalagem para ficar alguns dias, à medida que examinava e pensava em um plano para assassinar o rei daquele reino.

Ao encontrar uma estalagem, ele entra e faz o check-in para ficar por alguns dias.

— Oi moça, gostaria de fazer minha hospedagem aqui.

— Quantos dias pretende passar aqui, senhor?

— Uns sete dias, mas caso aconteça algum imprevisto, vou estender a estadia para duas semanas, tudo bem?

— Hmm, entendi, bom se for assim, vai custar um pouco mais caro.

— Beleza, não me importo com isso.

— Perfeito, poderia assinar a papelada?

A moça do caixa entrega os papéis, após assinar a papelada toda, ela entrega a chave do quarto para Frost.

— Seu quarto é o 32, ele fica ali para cima.

A moça aponta o dedo indicador para a escada mais próxima.

— Aproveite bastante sua estadia aqui, senhor.

A moça sorri alegremente para Frost, ele responde fazendo um sinal de joinha e um tímido sorriso, vai em direção as escadas, subindo até o quarto onde ficaria pelos próximos dias. Chegando na porta, ele abre lentamente e observa cada detalhe, era um espaço bem minúsculo, mas havia o básico. Uma cozinha na esquerda com o banheiro e na direita um espaço amplo com uma pequena cama, Frost fecha a porta, arremessa a mochila no chão e se joga no colchão macio. Se acomodando para dormir tranquilamente após uma longa caminhada até Dungeons, mas no dia seguinte, as coisas iriam mudar drasticamente e sua estadia neste reino iria durar mais do que o esperado.

Frost nos dias seguintes, se aproximava do muro do castelo furtivamente enquanto estudava meticulosamente os turnos dos guardas que ficavam protegendo de manhã, tarde e noite, anotando tudo. Nas raras vezes, Paranorman saía e visitava os locais do reino com seus guardas para cumprimentar e falar com o seu povo. Ao observar de longe, Frost examinava cada detalhe e registrava os horários de saída e os locais que o rei frequentava.

Paranorman, por outro lado, começou a sentir uma sensação estranha enquanto saía de casa. Sentia constantemente que havia algo o observando, mas por algum motivo, sempre que o mesmo procurava, nunca havia ninguém. A sensação foi se repetindo e se tornando frequente ao longo dos dias. Urgentemente, ele decide ficar no castelo por tempo indeterminado até que tal sensação se desvaneie por completo.

Frost o observou por vários dias, e conforme o tempo passava, as saídas do Paranorman ficavam mais curtas que o habitual, foi então que ele pensou no que poderia estar acontecendo.

Será que não estou sendo discreto? Impossível! Eu me escondi nos melhores lugares possíveis, analisei minuciosamente a região inteira por dias, não tem como ele ter me visto ou pensar que está sendo espionado. Que saco, o que posso fazer? Estou ficando sem escolhas agora e os guardas agem de forma completamente aleatória, como se não houvessem mais horário definido, ainda não achei a brecha que precisava. — Frost pensou totalmente preocupado e pensativo.

7 longos dias se passaram, Frost não havia pensando em nenhum plano, mesmo com várias anotações. Ele não havia pensado em nenhuma maneira de entrar no castelo de forma eficaz, ficando cada vez mais sem opções e apreensivo para terminar seu serviço. Até que ele percebe que naquele dia haviam pouquíssimos guardas no local. Frost arregalou seus olhos, observando a quantidade de guardas, haviam apenas dois, fugindo do padrão habitual de cinco ou seis.

Frost suspira fundo, no calor do momento, talvez bastante imprudente de sua parte. Decide iniciar o plano que pensava ser infalível, rapidamente joga uma bomba caseira entre os dois guardas. Ambos observaram confusos, mas antes de reagirem, o objeto no formato de esfera explode de forma silenciosa, espalhando uma pequena névoa ao redor, os guardas ficaram levemente tontos e com a visão turva após inalar a toxina, no mesmo momento, ambos caem duros no chão.

Frost aproveita a situação, sacando velozmente duas pequenas picaretas de escalada na mochila e corre para perto do muro. Encarando o muro íngreme à sua frente, ele percebe que a pedra era irregular, mas sólida. Com um impulso calculado, fincou a primeira picareta em uma fresta estreita, sentindo a vibração se espalhar pelo braço. O som seco indicava que estava firme.

Enquanto suspirava, puxou o corpo para cima, fincando a segunda picareta um pouco mais acima. Seus pés buscaram apoio nas saliências da parede, enquanto os músculos dos braços começavam a arder e ceder moderadamente. Cada movimento era preciso, tentando fincar o mais depressa o possível. Ele escalava de pouco em pouco com cautela, enquanto evitava ao máximo não olhar para baixo.

O topo estava próximo. Entretanto com a velocidade em que estava, provavelmente demoraria um pouco mais. Ao analisar, Frost decidiu arriscar, fincou a picareta para cima, esticando a mão ao máximo para alcançar uma ameia, o vão entre dois merlões no parapeito. Com um impulso, soltou o outro aço, agarrando-se com força ao merlão mais próximo. Reunindo toda a força nos braços, posicionou a outra mão ao lado e, com um último movimento potente, conseguiu se lançar para o alto. Seu corpo passou por cima do parapeito, e ele caiu com força sobre o caminho de ronda.

O tempo não permitia um descanso, ainda caído, se levantou, se endireitou um pouco e respirou fundo. Fechou os olhos e concentrou "Imencionável" no seu corpo inteiro, até que surge uma fumaça branca ao seu redor.

— Instant Invisibility…

Sussurra Frost

O corpo de Frost ficou completamente invisível e logo em seguida ele coloca seu capuz e uma máscara a fim de esconder seu rosto. Mesmo com essa habilidade, a duração era limitada, para manter ativa por mais tempo precisaria gastar uma certa quantia de "Imencionável". Então necessitava que fosse o mais rápido possível.

Olhando para trás, observa uma escadaria que levava para baixo, ele começa a correr o mais depressa possível. Sua abordagem é extremamente cautelosa, focando principalmente em seu alvo e evitando que fosse pego pelos guardas.

Explorando o castelo inteiro, não encontrava nenhum sinal do Paranorman, após parar um pouco e encostar na parede, nota-se pela janela que os guardas perceberam que alguém havia invadido o castelo, foi então que surgiram diversos inimigos com armas brancas diante de Frost.

Frost arregala os olhos e treme, não esperando uma quantidade tão massiva em tão pouco tempo. No impulso, decidiu invadir os quartos trancados, até que ele consegue abrir uma das portas que estavam próximas. No entanto, o que ele não esperava era que uma pequena faca fosse acertar de raspão sua bochecha, arrancando a máscara e o capuz de seu rosto. No susto, ele acaba por desativar sem querer a habilidade e acaba revelando sua aparência para o sujeito que estava a sua frente, o seu tão procurado alvo, Paranorman.

— Eu escutei sons estranhos, como se alguém estivesse correndo por aqui, parece que minha intuição estava certa. Então, era você que estava me observando. Tem algum assunto a tratar comigo?


brenoaddons678
Mister Iyashi

Creator

Roteiro & Revisão: TiwRideki & Mister Iyashi

Comments (0)

See all
Add a comment

Recommendation for you

  • Secunda

    Recommendation

    Secunda

    Romance Fantasy 43.2k likes

  • Silence | book 2

    Recommendation

    Silence | book 2

    LGBTQ+ 32.3k likes

  • What Makes a Monster

    Recommendation

    What Makes a Monster

    BL 75.3k likes

  • Silence | book 1

    Recommendation

    Silence | book 1

    LGBTQ+ 27.2k likes

  • Blood Moon

    Recommendation

    Blood Moon

    BL 47.6k likes

  • Earthwitch (The Voidgod Ascendency Book 1)

    Recommendation

    Earthwitch (The Voidgod Ascendency Book 1)

    Fantasy 2.9k likes

  • feeling lucky

    Feeling lucky

    Random series you may like

Odisseia Pós-exílio
Odisseia Pós-exílio

133 views1 subscriber

Autores: Mister Iyashi & TiwRideki
Subscribe

3 episodes

1.2: O quão bom são os planos infalíveis?

1.2: O quão bom são os planos infalíveis?

31 views 0 likes 0 comments


Style
More
Like
List
Comment

Prev
Next

Full
Exit
0
0
Prev
Next