DIEGO
Vou ter que fazer trabalho que não é meu? mas vai se lasca!
— “Fazer o seu trabalho é mole, hein cara!” — Retruco
— “Qual é, só uma ajudinha. Estou preso nesse caso há horas.” — pede Hugo
— “Fechado então. Nós ajudamos você, e depois você nos ajuda. Perfeito?” — Baltasar estende a mão para Hugo.
— “Fechado!” — Hugo responde.
— “Sério que vamos ajudar esse cara? Isso não vai nos meter em encrenca?” — Questiono para Baltasar.
— “Confia em mim. Vai dar tudo certo” — Ele diz, com um sorriso confiante.
— “Vamos começar pelas evidências, a seguir para os lugares onde ele foi visto e, por fim, minhas anotações” — Hugo concluiu.
Ele aponta para o canto superior direito da lousa.Vários papeis postos em sequencia, mostram depoimentos, registro de objetos achados nos locais, amostras e a ficha do criminoso.
— “Pelo que entendi das evidências, essa não é a sua primeira invenção, certo? Ele já foi preso duas vezes por outros objetos mágicos” — digo para Hugo.
— “Exato.” — responde Hugo
— “Não podemos simplesmente checar os lugares onde ele foi detido antes e deduzir onde ele estaria agora?” — pergunta Baltasar.
— “Já fiz isso. Foi a primeira coisa que me veio à cabeça” — responde Hugo.
— “Entendido. Então, vamos logo para o próximo assunto: os locais onde ele foi visto” — Falo rapidamente — “Para que acabemos logo com isso.”
Hugo aponta para o lado superior esquerdo da lousa.Vários mapas estão destacados com círculos vermelhos, mas algo me chama a atenção imediatamente: ao lado de cada ponto onde o criminoso foi visto, há uma passagem para o esgoto. Pera pera, ele não está usando os esgotos,né?
—“Você não notou uma parte importante, que sempre onde ele é visto tem uma entrada de esgoto” — digo, com uma expressão confiante.
— “Serio? Deixa eu dar uma olhada!” —diz Hugo, virando-se para o quadro novamente.
— “Nossa, verdade! Espera, deixa eu anotar isso” — ele diz, pegando uma canetinha e escrevendo na parte inferior do quadro, onde suas anotações formavam um mapa mental.
Dou uma olhada em suas anotações,e oque me deixa surpreso, foi o trecho sobre o objeto ilegal. Ele era capaz de transformar corpos em algo translúcido e que poderiam se estilhaçar como vidro. Fascinação e pavor, cobriram meu corpo. Como uma mágica tão perigosa podia ser real? Era um poder incrível, mas aterrorizante.
—“Posso fazer uma pergunta?” — pergunto a Hugo.
— “Claro, pode manda!” — responde Hugo
— “Como diabos são feitos objetos mágicos?” — Pergunto.
— " Bem, vamos começar pelo básico, você sabe como é feito magia, certo?” - Diz Hugo.
— “Sim, ela feita por runas, que são escritas no objeto a ser manipular ou no ar se quer mudar a temperatura ou fazer uma luz pra enxergar no escuro” - respondo ele.
— “Sim, certinho, os objetos mágicos partem do mesmo princípio, mas em vez de escrever por fora do objeto, usamos certas substancias mágicas, que reescrevem os átomos do objeto.” — ele começar a escrever no quadro duas substâncias magicas: pó de chifre de unicórnio e lágrima de sereia — “Essa combinação, por exemplo, tem poderes regenerativos, e se usarmos numa atadura e envolvê-la num machucado, ele se curaria mais rápido.”
— “Maneiro, valeu por explicar” — Digo agradecido, pelo menos aprendi algo novo, não perdi meu tempo.
“Então, o criminoso teve ter outro item mágico, que o ajude a se locomover pelo esgoto. Então você deveria tentar ver locais que ele poderia dar as caras.” — concluo.
— “Sim, obrigado pela ajuda. Agora, pelo menos, sei que caminho devo seguir.” — diz Hugo, fazendo um joinha.
— “Como prometido. Irei dizer oque sei sobre o desaparecimento do item.” — diz Hugo com um sorriso amigável.
— “Bem, por onde começo? Ah sim, já sei. Quem estava atribuída ao caso era a Kelly, umas das mais velhas aqui da divisão. Pelo oque sei foi tudo bem, conseguiu pegar o criminoso e o item, num tempo considerável.”
— “Esqueceu uma parte, cara.O Que você fez no dia que o objeto desapareceu?” — pergunto
— “Mm deixa eu me lembrar…” — murmura Hugo — “Bem, fiz meu trabalho o dia inteiro, estava cuidando de outro caso, como sempre. Então depois do expediente, fui para casa descansar. Se você precisar, pode ligar para meu namorado, ele mora comigo.” — ele diz anotando um número de celular na lousa.
Tiro meu celular e fotógrafo, essa parte do quadro.
“E qual messa seria a da Kelly?” — pergunta Baltasar
— " A oitava” — responde Hugo.
Então depois de anotar tudo no bloco de notas do meu celular. Viro para Baltasar.
— " Vamos interrogar, a Kelly, ou outra pessoa primeiro?”— pergunto
— " Já que estamos aqui mesmo, então vamos com ela primeiro.” - responde Baltasar, abrindo a pasta e tirando o documento da suspeita.
Então lemos juntos.
NOME: Kelly da Silva
IDADE: 80
ESPÉCIE: FEITICEIRA
ESSE DOCUMENTO PERTENCE A DOMI
LEIA COM ATENÇÃO
Kelly da Silva, integrante da divisão de retenção de objetos mágicos ilegais há 58 anos, é uma das suspeitas no caso do objeto desaparecido.Pois o caso de retenção do objeto que está desaparecido, foi atribuído a ela.
Realiza uma investigação minuciosa
Então fomos em direção da oitava estação de trabalho.

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