Mona aterrissou o olhar para um ponto específico. Ela caminhava pela calçada junto com a massa. Todas aquelas pessoas iam para diferentes locais: o trabalho, o hospital, a escola, o supermercado e também a lavanderia. Mona caminhava e se perguntava:
"Para onde devo estar indo?"
Sua mente era um completo branco, mas ela sentia que tinha de fazer uma coisa muito importante.
Então, seus olhos focaram na seguinte figura: um homem com colete de tecido fino sem mangas, uma calça jeans meio surrada e um chapéu mal arrumado na cabeça. Seus cabelos eram crespos, e seus olhos castanhos mostravam um olhar penetrante que devorava Mona.
Havia uma placa entre ela e o homem sentado na virada da esquina. Todos que passavam por ali pareciam não ver o homem ou simplesmente o ignoravam. A tal placa dizia "VIDENTE - EU LEIO O SEU DESTINO". Mona chegou perto e se apresentou.
- Muito prazer. Mona. – O vidente pegou as mãos dela e imediatamente entrou em meditação.
- Eu vejo o seu destino, dona Mona.
- É mesmo? Como é?
- Seu destino é preenchido com amor.
- De quem é esse amor?
Mas o vidente não respondeu.
- Terá de voltar outro dia. Tempo encerrado.
- Tudo bem, o meu destino pode esperar. Quer ir no restaurante aqui perto hoje? Eles têm comida italiana!
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