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Devil Contract

O Contrato

O Contrato

Aug 18, 2024

This content is intended for mature audiences for the following reasons.

  • •  Drug or alcohol abuse
  • •  Physical violence
  • •  Sexual Content and/or Nudity
  • •  Sexual Violence, Sexual Abuse
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Shin Takkame, um detetive profissional de 27 anos do departamento regional de polícia, atualmente trabalhando em um caso ultra secreto, aparentemente milionários e simpatizantes estão em uma seita religiosa onde se suspeita haver sacrifícios humanos. Shin nesse momento se encontra perseguindo um dos suspeitos: Hélio Santoro, dono de uma empresa no ramo de brinquedos. O sol no horizonte nascia preguiçoso atrás das colinas e morros.

O rastreador que Shin colocou no carro de Hélio o ajuda a manter uma distância segura, sabendo onde o suspeito está, decide não usar os farois, a última coisa que precisa é chamar a atenção. Na estrada por onde a perseguição acontece, a trilha é sinuosa e irregular, Shin até achava que tinha alguma coisa errada, Hélio não era uma pessoa que viria para essa direção sem motivos, ainda mais nesse horário, nada conveniente para um magnata dos brinquedos que vive uma vida regada a luxos e extravagâncias, muito longe de casa na verdade.

A lua no céu estava nova e ainda brilha sem ser ofuscada completamente pelo sol nascente, sobre as nuvens uma luta dourada entre o fim da noite e o início do dia se trava deixando o ar  gelado se tornar uma brisa fresca matinal. Não há dificuldade em enxergar o caminho, no entanto dificultava na hora de esconder utilizando do o manto da negro da noite. A Partir de um certo ponto da perseguição não havia como se mover montado em um veículo, confrontado com uma planície que o deixaria em evidência colocou sua moto escondida em moitas perto da estrada principal junto do capacete e continuou seu caminho a pé, se movendo utilizando as enormes moitas de capim como esconderijo, Shin usa uma mini câmera com visão noturna para se orientar e não ser notado, a lente era apontada no caminho a frente e transmitido ao visor portátil na outra palma de Shin.

Finalmente após alguns metros percorridos avista o carro com o grampo rastreador, Shin de forma sorrateira se move o mais silencioso possível. Olha confirmando se a câmera escondida na sua roupa está devidamente posta, ela iria transmitir de forma simultânea tudo que acontece naquele lugar, uma maneira de documentar os flagrantes e proteger Shin caso algo lhe acontecesse.

A casa era estranha, as paredes roídas pelo tempo, algumas rachaduras mostravam tijolos esfarelados, o aspecto inabitável daquele lugar continuava destoar ainda mais sobre quem acabará de entrar ali, um lugar decadente abrigando um homem que vive cercado de luxos e excentricidades, um contraste assustador e suspeito. Um barulho de vozes ecoa pelo local, por mais que se concentre tentando entender o que os murmúrios da cantiga diziam, menos entendia, supondo ser uma língua diferente e desconhecida para shin, sem tempo a perder ele segue as luzes que tremeluziam dentro da casa. As tochas que rodeiam o que parece um altar de pedra branca, as vozes estavam mais altas e audíveis, ainda dizendo palavras indecifráveis aos ouvidos de Shin, contudo o mesmo não via a presença de ninguém, Shin se aproxima o máximo que consegue sempre tentando ser furtivo, deixando nítido o que está prestes a acontecer, algum tipo de ritual!

Shin nunca acreditou nessas coisas, isso para ele é apenas um efeito placebo para os seres humanos alimentarem seus egos inflados, um pequeno conforto para trazer sentido a uma existência insignificante quanto a dos seres humanos.

Se escondendo ainda mais atrás de um escombro onde em algum dia de sua longa vida poderia ter sido uma grande parede, ouve as vozes vindo em sua direção e finalmente tem a visão de várias pessoas usando capuz que os cobre da cabeça aos pés, todas haviam inúmeros símbolos estranhos nas estampas, mesmo sendo cético aquelas figuras pareciam remeter muito a simbologias satanistas. A grande fila de encapuzados abriu e se pôs em círculo revelando uma pessoa sem muito mais que um longo vestido branco simples e cru, uma mulher que está sendo guiada para o altar, mesmo ainda longe era nítido que a garota esta dopada, Seus longos cabelos negros desgrenhados cobrindo seu rosto cabisbaixo escondendo seu rosto, tentando se concentrar nos seus passos descordenados e desajeitados ainda que caminha-se com ajuda quase caiu a cada passo, finalmente foi deixada em cima do altar de pedra deitada e um dos encapuzados começou a gritar palavras incoerentes e sem sentido, a música cantada havia parado e todos saldavam o céu repetindo o que o do meio falava, quando todos se calaram uma faca de formato peculiar foi sacada e iria direto ao encontro do peito da jovem ainda imovel como se tivesse aceitado ali sua morte.

Shin sabia que era impossível mesmo armado vencer tantas pessoas, contudo não era uma opção deixar aquela jovem morrer na frente dele, todavia não esperava o ataque brusco assim que se revelou, sentiu sua vista cair e seu corpo bater no chão sem controle de nada, sua vista se apagou após ver a parte da barra de um dos capuzes. Todo esse esforço vindo dele conseguiu retardar o ritual, apesar disso os encapuzados foram rápidos usando uma substância que o dopa-se para não fugir e o vestiram também para o ritual, um longo sobretudo branco.

Shin aos poucos foi acordando e sentindo sua cabeça embaçada e pesada, ele agora estava lado a lado da moça, de certa forma o olhar dela mostrava que estava consciente, assim como ele, mas seus corpos estavam imóveis, pesados, parecia haver pesos sobre eles, é possível nem mesmo gritar por socorro, presos em seus próprios corpos, Shin podia sentir o medo no olhar na garota, nessa hora, pela primeira vez em sua vida ele pediu ao universo um auxílio, entretanto, tarde demais, seus ouvidos zumbiam, se sentiu afogar e sua visão ficou turva até finalmente se apagar sobre o vermelho do seu próprio sangue.

Uma luz acendeu sobre o rosto de Shin em um lugar onde a escuridão pairava em volta, sua visão demorou um pouco para se acostumar com a luz direta repentina sobre ele.

_ Alo, alo, alo... Você sabe quem sou eu!? _ Do completo nada, um homem enorme de pele âmbar, cabelos ruivos bem penteados e terno elegante, microfone no lugar da gravata, igual aqueles antigos apresentadores de programas de auditório onde pobre é mais humilhado que o regime clt.

_ Mas... O que!? Onde eu estou e o que está acontecendo?

_ Bem vindo ao limbo, sou seu apresentador... Aquele cujo o nome não pode ser pronunciado, mas não é o Valdemar, o pai da mentira, mesmo que geralmente não minta, ou sete peles, ainda que não seja nem um tipo de réptil… a muito tempo pelo menos... O ilustre e inigualável senhor do inferno LÚCIFER... obrigado, obrigado… _ Palmas e assovios explodiram no ar mesmo não havendo mais ninguém ali.

_ O que!? Você é o capeta? Não deveria ter... _ Falou Shin fazendo um sinal de chifre.

_ Um par de chifres, cascos de bode e uma imagem grotesca!? Nossa mas você é tão 1600 ac, sou o que eu quiser ser, toda barbiezinha eu, essa aparência nitidamente te é mais familiar, por isso estou assim, agora vamos logo paixão, tem mais gente na linha esperando ok...- Lúcifer fez um telefone aparecer do nada e começou a lixar a unha enquanto mastiga um chiclete imaginário, Shin continuava perdido.

_ Você não é real, devo estar sonhando, talvez seja isso que acontece quando sua mente começa a desvanecer...

_ Ótimo peguei outro cético! Ôh povinho chato... Ei, dá pra tirar o pé da minha janta amigo? Sabe, ser rei do inferno é legal, até gosto, faço esse tipo de bico às vezes para sair do tédio, mas sabe, é preciso voltar, então já que você não acredita, vai ou racha, faz um pedido ou desiste dele! _ Lúcifer estava começando a sair de seu tom alegre do começo para sarcástico.

_ É só uma alucinação... É só uma alucinação...

Shin havia entrado em negação total sobre a situação enquanto Lúcifer estava ficando nervoso.

_ Chega! A alucinação aqui precisa ir, tenho mais o que fazer, apressa a auto negação e faça seu pedido.

Shin respira fundo, ele ainda achava que tudo é uma alucinação, mas não tem porque não entrar na brincadeira.

_ Alucinação ou não, não tenho nada pra fazer mesmo... Como funciona esse pedido?

_ Finalmente! Pensei que a madame iria dar um ataque de pelanca por uma semana! É simples, você tem um desejo e é só dizer, eu realizo, pode ser qualquer coisa, mas o ministério do inferno adverte que trazer alguém dos mortos é NOJENTO e só pode acontecer se a alma já não estiver encarnada! _ Lúcifer explica tudo em slides vindo do além.

Shin estava atônito e totalmente incrédulo no que estava acontecendo então simplesmente ...


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