As cortinas do quarto tremulam de forma suave, deixando escapar os tímidos raios do sol da manhã, que iluminam o quarto parcialmente escuro. O brilho suave do sol encontra a pele acobreada de Emma a fazendo cintilar. Seu corpo nu está suado, queimando e sua respiração é ofegante, tentando segurar dentro de si os gemidos que escapam de sua boca. Apoiada com os joelhos na cama, seus braços estão abertos e suas mãos puxam as extremidades dos lençóis. Seu rosto está afundado nas almofadas da cama, na esperança de abafar os sons que faz involuntariamente.
Atrás dela, segurando com firmeza seus quadris, o gentil senhor Gustav, agora mostra sua virilidade masculina e sua experiência fazendo movimentos rápidos e contínuos, enquanto seu membro penetra as partes íntimas da jovem. O homem está nu e de pé do lado de fora da cama, puxando com firmeza nas mãos o quadril de Emma de encontro ao seu, fazendo o ranger da cama se misturar com a fricção da pele de ambos. Seu corpo maduro está suado, firme e queima de desejo pela jovem.
"O… ah... o senhor é tão viril…"
A jovem desenterra sua cabeça das almofadas, apoiando os cotovelos, olhando para trás. Sua expressão é de prazer enquanto acaricia a mão que segura seu quadril.
O homem não a responde, não verbalmente pelo menos. Olhando o rosto da jovem, pedindo por mais, Gustav a segura com mais firmeza e faz movimentos ainda mais rápidos, deixando escapar de sua boca ainda mais suspiros ofegantes. Ambos estão chegando no clímax.
A jovem morde o lençol da cama, enquanto chama seu nome com vontade. Gustav por outro lado, começa a diminuir o ritmo, mostrando sinais de cansaço. Em protesto Emma não o deixa diminuir a intensidade, lançando seu quadril num ritmo sincronizado com o dele.
"Estou… estou quase lá querida."
Diz ele enquanto a penetra ainda mais fundo, agora soltando uma das mãos para segurar os dourados cabelos cacheados da jovem.
"Vai querer terminar dentro?"
Pergunta a jovem acariciando a mão do homem, que a segura com força. Ela morde os lábios, claramente esperando uma resposta positiva.
"Não, por favor."
Responde ele com a voz trêmula, quase como se estivesse implorando pelo contrário.
"Por favor..."
Discorda a jovem, empurrando seu quadril ainda mais forte contra ele.
"NÃO!"
Responde o homem de forma decidida, soltando o cabelo da jovem. Ele a lança na cama segurando novamente seus quadris com firmeza, a penetrando ainda mais forte enquanto ela se desmancha de prazer.
Não dura muito até que a jovem chegue ao clímax primeiro. Suas pernas esticam e tremulam, enquanto aperta os lençóis com força. Mordendo as almofadas, ela faz um esforço quase sobre humano para não gritar de alívio. Gustav por sua vez, tira seu membro da jovem, deixando escapar o seu prazer do lado de fora.
Deitados um ao lado do outro, exaustos, ficam por alguns minutos em silêncio. O sol continua a iluminar a pele morena da jovem, a fazendo brilhar no quarto. Ambos se olham, enquanto Gustav acaricia seus cabelos dourados com carinho. Emma o olha com uma expressão serena, enquanto ele a encara com um olhar gentil com seus pequenos olhos escuros. O único som no quarto é o da respiração ofegante de ambos.
A expressão gentil de Gustav é substituída por culpa, enquanto se senta na cama. Ele leva as mãos esfregando o rosto, quase como se estivesse se escondendo de vergonha.
"Me perdoe, por favor."
Diz ele com a voz carregada de tristeza.
"O que houve, meu senhor?"
A jovem se senta ao seu lado, acariciando sua cabeça suada que quase não tem mais cabelos.
"Eu lhe prometi que não faríamos mais isso e aqui estou me aproveitando de sua fragilidade de novo. Me perdoe por favor."
A voz rouca do homem demonstra um sentimento sincero, quase como se lutasse contra um desejo incontrolável de possuir a jovem.
"Ora... E o senhor acha que é o único que sente prazer?"
A jovem deixa escapar uma risada e o quesitona colocando as suas mãos sob as dele, descobrindo seu rosto.
"Fazemos isso por que gostamos. O senhor não me aceitou aqui apenas para saciar seus desejos. Estamos satisfazendo um ao outro."
A jovem lhe encara com um sorriso sincero, quase fazendo o senhor se derreter.
"Além do mais, com tanto desejo aqui dentro me sinto feliz em ajudá-lo."
Diz a jovem lhe tocando o membro, que agora estava indisposto e sem a mesma ereção de antes.
"É fascinante como um homem na sua idade é tão viril e experiente."
Continua ela enquanto lhe dá uma mordida leve na orelha.
O homem que levanta rapidamente, se desequilibra tentando buscar algo para cobrir o corpo. Enquanto caminha desajeitado, claramente envergonhado com as palavras da jovem, ele tenta colocar novamente suas roupas.
"Não diga isso, por favor. Dessa vez lhe prometo, não irei me aproveitar de você de novo."
Responde ele colocando suas roupas amassadas de forma desgrenhada. Agora vestido e dirigindo até a porta do quarto.
"Claro, como da última vez meu senhor."
Responde a jovem com riso gostoso, sabendo claramente, que dentro de algum tempo ele retornaria a procurá-la em seu quarto, implorando por um prazer que só ela poderia lhe entregar.
"A propósito… tire o dia de folga. Estamos sem hóspedes e hoje você terá a entrega no quartel. Você já tem muitos afazeres, eu e Lyra daremos conta de tudo, enquanto se concentra no que precisa fazer."
Diz o homem parando diante da porta pouco antes de sair por ela.
Emma se despede com um aceno com a cabeça e fica sentada na cama por alguns minutos. Assim que a porta se fecha, sua expressão inocente e serena dão lugar a algo como pura satisfação, como se tivesse conseguido aquilo que estava buscando. "Perfeito", pensa ela.
De pé, ela caminha até um armário que está em seu quarto, tirando algumas roupas de uma parte, logo abaixo de uma bolsa de couro grosso, movendo uma placa de madeira no armário que se parece como um fundo falso. No compartimento secreto, há uma série de frascos das mais variadas cores, um caderno, alguns documentos e uma adaga prateada com adornos brancos que parecem ossos.
A jovem tira do fundo falso um dos frascos em que está escrito “amaranto azul”. Além disso, retira também o seu caderno abrindo em uma parte do livro algo como uma estrutura que se assemelha a uma construção militar. Ela analisa com cuidado enquanto se senta novamente na cama. Ainda nua, mas não tão suada, ela folheia o caderno em sua mão, deixando o pequeno frasco perto da cama em uma pequena bancada.
Folheando o caderno, ela chega ao que parece uma série de receitas escritas em um idioma ilegível, escrito em códigos. O desenho de uma planta exótica de cor azul decora a página, enquanto lê ela pega novamente o pequeno frasco, deixando o caderno aberto na cama. Tirando a rolha que prende o pequeno objeto de vidro, cuidadosamente deixa cair um pouco do pó azulado na pele de sua mão.
Levando a língua a substância, a jovem sente novamente seu corpo queimar, alguns segundos depois de engolir. Ela tampa o frasco com cuidado e o coloca novamente no local onde estava. Emma começa a suar novamente e tenta se levantar para ir até o banheiro, se apoiando na parede. Ao entrar no pequeno banheiro, uma banheira com água perfumada a espera, para se limpar das atividades calorosas daquela manhã.
A jovem para pouco diante na banheira e se senta a borda. Ela aperta seus seios e morde os lábios, deixando escapar pequenos gemidos. Com a outra mão ela massageia com cuidado seu clitóris, que ainda está sensível. Sua mente está em branco, movida apenas por desejos primitivos e puro instinto. Se deixando escorregar, ela mergulha na banheira perfumada com água gelada, lhe fazendo acordar do transe.
"Preciso acertar a quantidade… forte o suficiente para obedecer e fraco o suficiente para permitir responder. Vou anotar isso mais tarde."
Pensa a jovem, parecendo ser outra pessoa ao emergir da água gelada, com uma expressão séria e concentrada no rosto. Levando as mãos perto da boca, ela silenciosamente parece fazer uma série de cálculos que fazem sentido apenas em sua cabeça.
Alguns minutos mais tarde, agora devidamente vestida e limpa, a jovem fecha a porta de seu quarto o trancando com uma chave que pendura em seu pescoço, como um colar simples. O interior da pousada é rústico, mas tem um toque muito aconchegante. Um deleite para os olhos e pés cansados de viajantes que ali encontram refúgio e descanso. Várias portas uma ao lado das outras estão no segundo andar do prédio e alguns pequenos vasos de plantas decoram o ambiente.
Algumas das janelas possuem vitrais coloridos, que com o sol, fazem vibrar cores em tons verdes e azulados dentro da pousada. Algumas dessas janelas já estão, deixando a fria brisa da manhã entrar e ventilar o local.
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