No planeta de Narev, humanos e animais viviam de forma similar, apesar de que existiam certos bichos que não nasciam racionais, usando-os para caça e comida de forma consciente.
Diversos reinos, cidades e vilas existiam por todo o Narev, mas o pequeno reino de Melrein estava em um progressivo crescimento, mas uma onda de ladrões e gangues de saqueamento estavam atrasando.
Dentro do reino, Mariza, uma abelha caçadora de cabelo laranja, roupas vermelhas e laranjas, adaga e um cristal de Topaz na roupa do peitoral, olha para um quadro cheio de ofertas de encomendas, vendo algum que ela pudesse fazer com um bom retorno.
Impaciente por não encontrar algum que lhe satisfazesse, ela cruza os braços e dá leves toques com seu pé já descalço no chão.
- "...hm, nada, nada... ew, já lutei contra aquelas gosmas ontem... nada..." - Ela suspira, batendo as asas e se virando. Mas logo ela é interrompida por um soldado.
- "...Saudações." - Ele põe sua lança com força no chão.
- "O-OH, ah, oi!" - Mariza é surpreendida pelo pequeno tremor no chão.
O guarda levanta a voz para ela. - "Nós vimos o seu potencial recentemente, então se estaria pronta para uma proposta, podemos te dar uma nova missão, senhorita Hon."
A abelha fica surpresa. - "Oh, posso levar meu companheiro?"
Ele convida-a. - "Esperaremos vocês até o pôr do sol."
Mariza sorri. - "Tuuudo bem, ainda é meio dia, afinal."
O soldado se retira e Mariza, finalmente feliz com um plano para o dia anda pelo reino para encontrar o seu parceiro. Ela anda até uma ferraria onde ela é amiga com o touro que gerencia e trabalha no local.
- "Boa tarde Jouls, tá tranquilo?" - Ela dá uma risadinha.
- "Heh, mais ou menos. O seu amiguinho disse que estaria aqui mais cedo, mas tá demorando 3 horas já." - Jouls cruza os braços e permanece encostado na parede.
Ela põe sua mão no queixo, pensando. - "...huh... ele deve ter--"
Uma mariposa de manto que cobre todo o corpo, corre na direção deles, desesperado.
- "Desculpa! Desculpa! Desculpa! E-Eu d-dormi demais pensando no que você iria fazer e-e... p-por favor não me quebra." - Ele se curva, desculpando.
Mariza faz um afago na cabeça dele. - "Ei, relaxa, acontece."
Jouls ri. - "Por pouco hein Sowlp?"
A mariposa se esconde por trás da artrópode, com medo.
Ele abre as penas dela e olha para o touro. - "...M-Mariza..."
Ela suspira. - "...Sowlp, é a quinta vez que eu te digo pra não esconder entre minhas pernas."
Sowlp olha para ela, um pouco desesperado. - "...D-Daria se não tivesse um brutamonte me ameaçando né?!" - O touro encara frio na mariposa. - "V-Viu?!"
Ela cobre os olhos tentando se desestressar. - "Tá, os dois param." - Mariza olha para a mariposa. - "Olha-- primeiro, para de agarrar em mim, segundo, o que você tem com ele hein?"
O mago sai das pernas dela e fica na frente dela. - "A-Ah sim, eu tenho o meu novo cajado, embuti um rubi nele."
Jouls retorna o cajado ao mago medroso. - "Só não vá se queimar."
Sowlp ri. - "C-Claro que não, sou mágico!"
Mariza ri. - "Okay, vejo você mais tarde, Jouls, mas... vou precisar de você agora."
- "...e você vai me levar?" - Sowlp pergunta.
Ela cutuca o cajado do Sowlp com o cotovelo. - "Claro bobão, já que você é sensível com o sol..."
- "...o-oka-- WOOOAAH--" - Ele foi segurado pela abelha. - "A-Avisa antes!!"
- "Heh, sem tempo a perder."
Ambos vão em uma rápida velocidade até a porta do castelo principal.
Sowlp aperta gentilmente nas bolsas do cinto de utilidades. - "Mari, e-eu... eu esqueci minhas poções extras em casa..."
Ela ressalta. - "Relaxa... A gente não vai lutar ainda não... eu acho."
Sowlp suspira. - "...se tu diz..."
Eles aterrissam e dois guardas percebem a presença dos artrópodes. - "Hon, o rei espera por você."
Ela mantém a cabeça parada, enquanto anda para as escadas. - "Certo."
Sowlp acompanha-a, mas é barrado pelos guardas.
Mariza logo discute com os guardas. - "Ele está comigo!"
Os dois guardas se olham e liberam passagem.
- "E-Eu hein..." - Ele fica logo atrás da abelha.
Os dois, curiosos pelo o que estava por vir, entram na sala do trono, onde um zangão e um pombo.
- "Oi? Interrompendo algo?" - Mariza diz, olhando para ambos.
O Rei zangão, logo balança as mãos. - "Que nada, nada. Bem, Fhandrel vai dar as ordens."
O comandante se põe para a caçadora. - "Seguinte, nós iremos entrar em declínio se não pararmos as invasões dos bandidos por fora da cidade, estamos pedindo por você para infiltrar nos locais suspeitos que originam cada gangue dos arredores."
Mariza cruza os braços. - "Oh, parece legal... mas, por que eu vou ir sozinha?"
O pombo explica. - "Pois achamos que se os guardas terem um comportamento diferente, os bandidos podem entrar de forma mais forte."
A mariposa se intromete. - "E não é s-só termos um maior investimento nisso não?"
O zangão olha para o mago. - "...Estamos esperando uma economia para investir em outras partes, isso não é uma opção."
A abelha olha confuso pro mapa. - "Tá, tá, o que ganhamos com isso no final de tudo?"
O Pombo olha para ambos, sorrindo. - "A vida de vocês pode mudar se fizerem com sucesso."
Mariza fica interessada. - "Isso não me responde, mas okay! Como começamos?"
Fhandrel dita os requesitos da missão. - "Vocês possuem o tempo de um mês para reportar e melhorar a situação, nesses 5 locais que temos previstos no mapa."
Ela olha para o mapa. - "...huh--"
Sowlp interrompe-a. - "Ei Mari, vamos ir pro norte então, é pertinho, a gente já se aquece para terminar com isso."
Ela acena. - "É, verdade Sowl. Bem, vamos indo se preparar." - Ela diz, sorrindo confiantemente.
O Rei Zeas acena. - "Ótimo, contamos com vocês para o futuro de Melrein."
Mariza dá um joinha. - "Pode deixar! Heh, nós fazemos do nosso jeito."
Sowlp olha meio preocupado. - "Mariza, isso é-é um trabalho de elite, não é bagunça--" - Ele é carregado por ela novamente, com as pernas balançando.
- "Mas é assim que fica divertido! Do nosso jeito!" - A abelha se despede enquanto carrega a mariposa. - "Até o próximo encontro!"
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