N.A: ( eu juro que fica engraçado no CAP 6 )
Após fugirem do Cavaleiro do Abismo que estava enfurecido por ter levado uma mijada na cabeça, Cyber carregava Drago (que já estava cansado de novo) nas costas.
- Não aguento mais, to passando mal... Ele já foi um cavaleiro honrado muitos anos atrás, acho que é o White Knight né? Talvez se conversamos com ele vamos fazer ele resgatar seu lado bom?
- Ha deve funcionar sim, - Cyber, que havia conquistado o ódio do cavaleiro, continuou - pense como vai. Bora se levanta não aguento mais te carregar
A frente dos arcos de pedra que levava a cavalaria haviam algumas pessoas debatendo, uma arruaceira com um rosto perverso, um sacerdote com olhos estranhos que refletiam intenções desprezíveis, um espadachim usado como burro de carga, três gatunos alertas, uma pessoa bastante gorda com roupa burguesa e outro arruaceiro sentado mais ao longe de expressão sombria, a mulher olhou para nossos heróis de maneira cruel enquanto um dos gatunos fora enviado para intercepta-los, o outro capanga, porém, gritou um alerta avisando a todos da chegada do cavaleiro. Aparentemente queriam recuar, o medo estava claramente estampado no rosto daquele espadachim, mas o homem sentado assentou ordenando o confronto. todos do grupo avançaram, exceto o gordo, e o arruaceiro. A batalha foi intensa e os gatunos logo perceberam que eram bastante inúteis então tentaram apenas atrapalhar o oponente jogando areia em seus olhos ou dando ataques furtivos pelas costas e se escondendo, ainda assim o grupo rapidamente recebeu graves ferimentos, se não fosse pela proteção do sacerdote com certeza estariam todos mortos.
- Esses caras com certeza iam ser hostis contra nós, vamos aproveitar e dar no pé, hehehe... Deixamos uma boa surpresa pra eles, se fuderam.
Drago olhava para o sacer e só enxergava uma poção ambulante.
- Não, espera... esses idiotas são fracos, eles devem estar se aventurando aqui pela primeira vez, logo não conhecem GH, e devem estar a procura de algo. Então se os ajudarmos podemos tentar enrolar eles para ver se aquele altão ali abre um portal para nós, afinal é bem melhor que ir a pé até a cidade.
- Então que se foda! - E começou a jogar pedras no cavaleiro.
Mesmo elas não o ferirem mais que uma mosca o feriria, ele ficou claramente desconcentrado com a ação e começou a avançar em direção a Cyber abaixando sua guarda. Afinal Cyber havia urinado em sua cabeça, não havia como ele ignorar tal insulto.
José, então se afastou o máximo enquanto zoava impiedosamente dele: - Ihh trouxa! - apesar disso não parecia que a situação iria mudar, um dos gatunos já havia morrido e o outro estava extremamente ferido ao chão sem um membro. O cavaleiro evocou seus esqueletos de suporte. Rapidamente o Sacerdote esmagou uma gema em suas mãos e com uma expressão satisfeita disse:
- Eu estava esperando por isso! Magnus exorcismus!!!
As criaturas agonizam amargamente mas lançaram seus ataques atingindo a mulher e o conjurador, ela berrou: - Chefe nos ajude!!
O tal então se levantou bufando, sacou uma lâmina verde que parecia espirrar líquido de seu interior e se juntou ao combate, durante o qual trocou para outra lâmina. Este parecia esquivar-se facilmente dos ataques ainda assim não havia sinal que a batalha iria acabar bem. O chefe então fez um sinal e o sacerdote abriu um portal e gritou:
-Rápido entrem!
Drago e José arregalaram os olhos e se lançaram em direção do portal, temendo que o conjurador entrasse no mesmo e ele se fechasse, porém, para a surpresa deles o conjurado apenas correu na direção do homem gordo, os dois arruaceiros entraram juntamente com o espadachim e um dos gatunos, abandonando os outros dois, logo depois Drago e José se jogaram “Vooooosh!!!” Uma luz forte brilhou e em um piscar de olhos eles se viram atrás de um arbusto em um grande gramado. Lunaticos e poring saltavam pra lá e pra cá, não muito ao longe uma enorme muralha se estendia até onde a vista podia alcançar. O Arruaceiro Rugiu furiosamente:
- Aquele imbecil errou! Esta não é a Guilda!
A mulher tentou acalmá-lo:
- Calma, aqui ainda é zona neutra, eles não devem nos encontrar por aqui.
Drago Se virou pra José e disse:
- Prontera Field 06
- É o que galado? Tu acha mesmo que eu vou lembrar os códigos dos mapas?
Drago olhou para José com cara de peixe e disse :
- Estamos na direita de prontera.
- Ah sim, por quê não falou antes?
Drago ia retrucar mas a voz do homem rompeu a conversa:
- VOCÊS DOIS! É tudo vossa culpa!
A mulher complementou:
- Vamos esquartejá-los, não, melhor, vamos levá los para o esconderijo e tortura-los lentamente.
- Não seja idiota Xira, não temos tempo pra isso.
José então levantando os braços disse:
- Pera, pera, pera… - “Se eu tivesse com meu mecanico parrudão eu ia mandar tudinho ir se lascar e metia canhão na boca deles”, ele pensou, “mas como nem aprendiz eu ainda sou, vou simplesmente mandar eles se lascarem e saio vazado, aliás, oque houve com o aprendiz que se fingiu de morto?" - A culpa não foi da gente o bicho apareceu do nad… - Nisso apareceu um aprendiz atrás.
E drago apontou o dedo e disse:
- É culpa dele!!
- Huuhueuheuehe! - Cyber havia tido a mesma ideia.
Os 3 foram avançando em direção a pobre alma que rapidamente gritou:
- Não eu não, eu não fiz nada mas...
Ele estava tão nervoso que simplesmente não conseguia criar uma frase convincente.
A mulher pegou ele pelos cabelos e chutou seu abdômen, fazendo o pobre coitado cair no chão. Após chutá-lo começaram então a mexer nos bolsos deles e encontraram várias ervas azuis, nisso pararam surpresos “Por que um aprendiz tinha tantas ervas valiosas?”
- Então você não é tao inutil quanto parece heim? Quanto pode pagar pela sua vida? – Disse a arruaceira, enquanto isso Drago e José tinham tentado dar no pé mas seu caminho foi bloqueado pelo gatuno, o aprendiz então se levantou:
- Eu tenho muito dinheiro, por favor não me matem, eu posso pagar! Mas preciso ir buscar na cidade, não tenho nada aqui! - O arruaceiro ponderou por um momento “Talvez pudesse pedir um resgate?”
- Você tem família? - O rapaz parou atônito por um momento e olhou para o espadachin ao longe que sinalizava negativamente e disse:
- Não... Não senhor.
- Escória, então está bem, vamos te acompanhar até a cidade, mas nada de gracinhas entendeu?
O gatuno perguntou:
- E esses 2 aqui?
- Leve-os junto, mais tarde vamos usá-los como escravos na guilda.
José resmungou:
- Ah! Eu não vou ser escravo de arruaceiro não...
Ouvindo isso Drago exclamou antes que José condenasse os 2 a morte:
- Ei, ei, calma aí, nós também podemos pagar, afinal o que acha que estávamos fazendo por lá? Eu sei o que está acontecendo, vocês provavelmente estavam em busca do tesouro do Dark Lord não é?
- Tesouro? Do que você está falando? Que tesouro é esse? Mas espera aí, esse nome não me é estranho... Você sabe sobre o dark lord que o padre comentou? - Respondeu confuso o arruaceiro
- Isso mesmo, vocês não estavam procura do tesouro também?
Ele então franziu as sobrancelhas e disse:
- Isso por acaso é um blefe? Por que se for, acredite que nem os deuses poderão te salvar.
- Claro que não! – Disse drago. - Veja bem, eu estudei profundamente aquele local, ele é dividido em vários setores, uma antiga abadia cheia de druidas malignos, a cavalaria da capital, aonde as almas dos soldados ainda montam guarda sob forma de armaduras ambulantes, há também uma masmorra aonde os mortos ainda carregam suas bolas de ferro.
- Sem falar no cemitério, o lar do dark lord... Nós temos um mapa do tesouro, mas infelizmente o perdemos em nossa fuga, temos uma cópia com um amigo em prontera mas precisamos ir até lá buscar, então que tal? Nós entregamos o mapa em troca da liberdade.
- Muito bem, então vamos escoltá-los, mas se tentarem fugir não haverá piedade e para garantir que não haverá truques....
O homem se aproximou e começou a vasculhar os três para remover qualquer tipo de arma, armadura ou utensílio perigoso.
Enquanto isso a mulher escrevia alguma coisa no chão, e logo após ordenou ao espadachim procurar algum vendedor nos arredores para comprar mantos, pouco depois ele veio e os 2 arruaceiros se cobriram com os mesmos, o gatuno colocou discretamente a faca nas costas do aprendiz e disse:
- Em marcha.
Os três reféns caminharam na frente, lado a lado com o gatuno, logo em seus calcanhares e o resto um pouco atrás, se aproximando do portão leste viram um tráfico de pessoas, um besouro havia acabado de saltar e roubar uma pérola das mãos de uma mulher que em desespero não pode conter o choro enquanto algumas pessoas corriam atrás do animal. José, chocado com a cena disse:
- Essa prontera é mais sombria do que eu imaginei, achei que iria ver mercadores em todos os lugares…
- Calma José, o portão leste sempre é meio vazio, vamos esperar para ver o interior da cidade, afinal, aqui só vejo alguns aprendizes e classes um, e civis cuidando dos negócios.
Próximos ao portão avistaram guardas patrulhando a muralha, o movimento ia ficando mais e mais intenso conforme se aproximavam, lojas de ervas e poções vermelhas já podiam ser vistas, o portão leste era um point para os viajantes do monastério e aventureiros, havia também algumas caravanas. Discretamente mergulharam na multidão e passaram para dentro, o som cada vez mais alto das pessoas e peco-pecos, a principal rua leste era mais do que José podia esperar: Um mar de pessoas indo e vindo, a grande maioria porém eram civis, poucos eram de fato classes combatentes e menos ainda classes dois, mas curiosamente os assistentes eram em grande número, e todos eles levavam um símbolo que dava a crer que trabalhassem para o governo de prontera, na verdade, olhando para trás, os guardas das muralhas eram exatamente assistentes arqueiros e lanceiros.
Os arruaceiros estavam discutindo entre eles:
- Porque aqueles dois não tinham nada? Nem mesmo uma única moeda, nem uma arma ou proteção, nem uma ração de viagem…
- Isso é muito suspeito, como eles conseguiram sobreviver ali de mãos vazias?
Enquanto isso Drago se aproximou do aprendiz e perguntou:
- Afinal, o que você estava fazendo naquele local?
O aprendiz pareceu surpreso e disse:
-Ué, coletando ervas é claro. - E orgulhosamente continuou - Apenas eu descobri que ali crescem várias ervas azuis e brancas “hohoho”, com pouquíssimas pessoas sabendo disso, logo estaria rico.
Nisso José olhou para ele como se olha pra um idiota e disse:
- Você é doente mental? Cê tá ligado que aquela área é perigosa pra caralho né?
-Sim mas... É só eu me fingir de morto.
- Você sabe que tem monstros que atacam mesmo quando você se finge de morto não é?
E drago completou:
- E a quantidade de plantas azuis lá, apesar de não ser tão baixa, não se compara com os campos ao sul de Einbroch né? Que são bem mais seguros, contanto que você não seja idiota o suficiente de tentar arrancar uma planta carnívora, o Monte Mjolnir seria ótimo para isso também, mas duvido que você sobreviva lá... Mas o melhor local talvez seja a rota de...
Nesse momento Drago parou de falar e pensou que era melhor não espalhar tal conhecimento já que no futuro seria interessante ele mesmo ir pra lá colher.
- Ein oquê? Einbroch e aonde fica isso?
Cyber que não já estava sem paciência com tamanha noobisse interviu.
- É a capital de outro estado seu jegue.
- Ahhhh, acho que já escutei esse nome uma vez, deve ser isso mesmo.
- Meu deus do céu berg euheueheuheuh, agora eu preciso saber como nos tornamos aprendizes?
- Ué, você não sabe? Todo mundo sabe disso, é só ir até a prefeitura de Izlude, completar o cadastro, pagar a taxa e se inscrever, eles irão fazer um teste de talentos e se vc for apto eles te aceitam e te instruem, depois de provar suas capacidades eles podem te encaminhar para algum canto ou te promover a guarda da cidade.
- Entendo... Drago? Tá pensando o mesmo que eu?
- Acho que estou, os equipamentos fornecidos pelo estado podem vir a calhar, e a propósito, olha aquilo José.
Naquele momento um cavaleiro seguindo de vários lanceiros chutou a barraca de um lojista:
- Onde está Sua licença de venda?!
- Senhor eu eu…
- Pela lei do Reino de Rune Midgar, você sabe que é proibido ocupar os espaços públicos sem devido registo da associação do comércio ou guilda dos comerciantes!
Cyber, que começara a perder a fé na humanidade, comentou a Drago:
- Caralho drago até agora eu só vi gente cuzona nesse mundo…
O lojista continuou suplicando ao guarda:
- Mas senhor, por favor, eu só estava tentando vender algumas maçãs e…
- Silêncio! Pelo poder a mim investido irei aprender seu material.
Nesse momento Drago gravou atentamente o rosto daquele cavaleiro e disse:
- Em breve farei você pagar por isso. - Depois se virou até José - Parece que vamos precisar fazer uma visita a Alberta para conseguir um desses pra tu.
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