- José, antes de irmos pra o campo de aprendiz, é melhor juntar alguns recursos, duvido que eles aceitem uma inscrição gratuita, pelo menos não sem uma indicação. Estive fazendo contas, a melhor maneira seria matando fabres, se esse mundo reflete o jogo, então alguma delas deve ter uma esmeralda, o lugar mais seguro e ao mesmo tempo com maior quantidade seria 2 mapas a esquerda de prontera e 1 para cima, próximo ao monte Mijolnir, lá todas as criaturas são fracas, e as mais fortes são passivas, além de que há uma chance de encontrarmos algumas plantas brilhantes que podem nos resultar em erva branca ou até coisas melhores, mas pelos meus cálculos, levaríamos no mínimo um dia inteiro para chegar lá, além de ficar no extremo oposto a izlude, por outro lado poderíamos ir para o sul, mas você disse que lá está escasso de monstros, porém minha intuição sugere que os fabres próximos as muralhas têm maiores chances de ter coisas boas, afinal eles podem ter devorado algo na cidade. Haha. O que me diz?
- Vamos para a direita de prontera então! É mais perto e lá vimos que tinha monstros, além de ter ovos de besouro e pupas nos quais posso treinar minha força.
- Mas lá não há uma chance de os bots e aquele sacer em complô com eles aparecer?
- Ah qual é... se aparecerem a gente manda eles tomarem no cu! Além do mais o espaço é muito grande vai ser difícil nos encontrar.
- Ok, então vamos...
Eles passaram o resto do dia e metade da noite caçando fabres, frequentemente precisando parar para se recuperar , principalmente Drago, mas José então destruía alguns porings, coletava as ervas e dava para drago aplicar nos ferimentos. Normalmente seria muito duro para pessoas normais enfrentar tantas criaturas sem precisar voltar pra casa para recuperar os ferimentos ou possíveis fraturas, e até mesmo arriscando sua vida. Mas com a vasta experiência em como administrar os recursos e engajar as batalhas pra eles não era um grande problema apesar de ser bastante desafiante, exaustos subiram em árvores e dormiram.
No dia seguinte José ficou surpreso com a violência de drago, após descansar ele simplesmente arrebentava tudo que lhe aparecesse pela frente com uma brutalidade furiosa.
- Mas que porra é essa? Tu não ia fazer mago? Como é que tá batendo mais forte que eu ?
- Bom deve ser porque nossos corpos ainda são os mesmos do nosso mundo? Mas ufa... cansei já, deixo o resto por sua conta, desculpe ter que fazer vc me carregar.
- Relaxa o cu ai que vc é meu italiano favorito. - Disse José enquanto fazia um coração com as mãos.
José contínuo como uma máquina de guerra, sem parar, exceto por breves descansos. Drago estava um pouco deprimido por não conseguir acompanhar o ritmo e deixar mais do 90% do trabalho para Cyber.
Após lutar, Drago precisava guardar energias simplesmente para ficar andando por aí enquanto procuravam outro monstro, e então sentava e assistia. Após três horas caçando, eles ocasionalmente se esbarravam com outros aventureiros, mas para piorar havia um arqueiro que frequentemente roubava seus alvos.
- Para de dar KS seu viado!
E o homenzinho respondia:
- Ué, só to ajudando você e praticando um pouco a mira é assim que me agradece?
- Possível que arqueiro tem que ser cuzão em todos os cantos e universos?
- Taca essas flechas no seu cu!
O arqueiro riu e penetrou nas árvores enquanto malhava de José.
- Um dia eu ainda volto e taco uma bala de canhão nos mob desse cara só pra ele ver.
Esse não foi um caso isolado, as vezes José estava se aproximando da criatura, quando outro arqueiro a abatiá antes dele chegar, este, pelo menos teve a diplomacia suficiente pra se desculpar.
A hora do almoço havia passado a um bom tempo e José já estava tremendo de fome, no meio tempo, ele havia conseguido uma jaqueta de couro que havia aumentado levemente sua proteção e era até bem estilosa, decidiram então procurar algum grupo que montava acampamento e se juntar a eles na tentativa de descolar um almoço. Encontraram então um grupinho liderado por um Super aprendiz que usava um manto angelical, a maioria eram aventureiros, provavelmente entre lvl um a vinte, apesar que não fazia muito sentido falar de nivel agora, o pessoal foi até receptivo. José trocou algumas garrafas cheias de muco, jellopys e ervas verdes por comida e acabou fazendo algumas amizades superficiais, também arrumaram um cantinho para dormir na próxima noite no acampamento. Havia algumas pessoas comemorando e exibindo duas cartas conquistadas, aparentemente, as cartas continham a essência espiritual dos monstros, mais tarde quando saíram novamente para caçar, Drago sugeriu que eles se afastassem do grupo para não precisar dividir algo precioso caso encontrado, na verdade, os mais fortes lá faziam o mesmo, tentavam caçar ao longe escondidos.
Se passaram mais umas horas quando de repente eles escutaram uma voz muito familiar dizendo:
- Nãaaaaaao booooy, mentiraaaa.
Quando levantaram a vista havia uma pessoa com chapéu chinês, segurando dois baldes com vestes de noviço, e ficaram espantados:
GIOVANE!!! OQUE QUE VC TA FAZENDO AQUI!?
Há boy, sabe como é, fui coletar algumas caules e brotos de mandrágora pra afugentar os Yoyos que atormentam o monastério mas acabei me perdendo e vim parar aqui…
Não seu animal, to falando do rag, como tu veio para esse mundo?
Ah, sei lá velho, eu tava de boa vendo “vídeos” quando puff, apareci no meio de prontera, foi meio complicado esconder a paudurecência, até porque aqui é cheio de gata huuum... Ah, e ai Drago!?
Alguém ao longe começou a tocar a música Jingle Bell de lutie.
- Meu deus do céu berg!
- Mas você é um sortudo mesmo, a gente apareceu lá em GH, passamos altos sufocos, mas como você virou noviço tão rápido? E já está no monastério, significa que está prestes a virar Monge.
- É porque eu sou bom tá ligado? Na verdade o mosteiro mantém um grupo de noviços separado dos da igreja, somos facções diferente saca?
- Bom, a quanto tempo ta aqui Giovane?
- Primeiramente me chame de Dorigam, hunf! Não tá vendo meu nome? Segundo, estou aqui a um mês.
Drago e Cyber se entre olharam confusos então Drago perguntou:
- Sim mas como assim "ver" o seu nome? Como se faz isso ?
Dorigam então se aproximou e enquanto moveu a mão rapidamente para apalpar disse:
- Você precisa pegar na bunda do outro.
Drago dando um pulo exclamou:
- Sai pra lá! Pera ae, então é só fazer contato físico por alguns segundos? - Colocou então a mão no ombro de Giovane e o nome Dorigam apareceu flutuante por uns instantes.
- Massa. Mas então buffa e cura a gente ai.
- Ahhh, sabe como é que é ne? Nada é de graça nessa vida.
Cyber apertou a clava com as duas mãos e disse:
- Você só pode tar de zoa né!?
- Hahaha zoa zoa, ta o que você quer?
- Cura e agi ai!
- Revelação!
- Mas que porra é essa galado!?
- Foi mal , errei o atalho.
- Atalho!?! Ora seu filho da puta, não existe atalho vc fez de propósito, para de enrolar e me dá logo agi!
- Ta, mas calma ai que agora acabou a mana, preciso sentar pra recuperar.
"Pausa pro SP!" ... sera que ele venho para nesse mundo tb?
A boca de José se esticou em uma longa linha.
- Sou cuzão ou não sou? Ahuahuau!
- Nego é cuzão demais!!! Huahauahu!
Todos riram, mas José ainda queria bater em Dorigam, pouco depois começaram a caçar juntos, agora tudo estava bem mais rápido, José mais forte atacando e se movendo com maior velocidade sem precisar gastar energia, tendo suas feridas curadas ocasionalmente, porém, após uma meia hora lentamente o ritmo começou a diminuir. Depois de um tempo José percebeu que Dorigam estava praticamente de peso morto igual a Drago e ele estava fazendo todo o trabalho sozinho, Dorigam usou a desculpa que precisava ficar parado para recuperar a mana, mas estava claramente estampada em sua cara a palavra PREGUIÇA, José então continuou por um tempo mas depois veio e deu um chute no saco de Dorigam que ficou reclamando sem parar agachado no chão:
- Deixe de drama apenas se cure.
- Mas CURAR NÃO FAZ A DOR SUMIR COMPLETAMENTE!
No fim do dia, voltaram ao acampamento, lá Dorigam era praticamente uma celebridade, todos pedindo curas até ele não aguentar mais e mandar todo mundo se lascar, ocasionalmente, o super aprendiz fazia o papel de curandeiro, talvez por isso que ele fosse o líder daquele bando de desesperado, continuaram assim por outros três dias, e mataram até besouros ladrões e creamys no processo. Haviam conseguido uma vembrassa, três esmeraldas, duas facas e uma carta lunático, além de dezenas de outros itens que venderam a preço de banana para conseguir pelo menos algumas moedas, durante o processo, Drago havia percebido que José se tornava um pouco mais vigoroso e seus ataques eram mais precisos e efetivos, então ele supôs que a força, constituição e agilidade de José haviam aumentado, mas suas próprias estavam na mesma estaca. Giovane então disse:
- Galera eu preciso voltar para o monastério agora, senão vão pensar que eu morri, pior que ainda tenho que caçar um Eclipse. Vão comigo?
- Não, temos assuntos a tratar em izlude, a gente precisa pelo menos pegar uma classe primeiro né?
- Ok então, a gente se vê depois, falou!
- To com preguiça de fazer todo o caminho de volta, vamos usar as asas de borboleta e cortar caminho indo direto pra Prontera?
- É, pode ser, eu vi algumas pessoas usando e tava louco pra testar mesmo.
Esmagaram as asas em suas mãos, as mesmas apareceram em suas costas então eles flutuaram e em alta velocidade as asas os levou até prontera.
- Eu me pergunto como essas asas vão nos levar voando caso estejamos dentro de uma casa ou calabouço, ou enfim, lugar fechado…
- Acho que elas então irão nos teleportar, vi algumas pessoas teleportando, acho que as asas só te levam voando quando o destino é próximo.
Chegando em prontera, eles fizeram o resto do caminho a pé até Izlude.
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