Um barulho de metal foi ouvido, e a faca saiu voando, um espadachim barbudo e caolho havia feito o feito. Atrás dele, algumas figuras importantes, como a Sprakki. O jovem suo frio e disse:
- I-instrutor Brade?!
- O que você acha que está fazendo no MEU INSTITUTO? Seu pirralho.
Nisso, Drago foi levado à enfermaria junto a Zé, mas antes de ser levado, olhou profundamente para seu agressor, enquanto a ira transbordava de seus olhos.
O grupo de malfeitores acabou recebendo uma punição leve, já que suas origens e fundos os protegiam.
Aparentemente, os dedicados a cura eram poucos, e passavam ocasionalmente, apenas para marcar o expediente no instituto, Drago foi medicado com algumas ervas amarelas, que acabaram sendo descontadas de sua hospedagem, e precisou aguardar até o dia seguinte, para que fosse de fato curado. E José recebeu uma poção de aprendiz... Passaram o resto do dia em seu quarto conversando com os colegas e jogando xadrez. A noite, a porta levemente se abriu causando um pequeno rangido, Drago, que tem sono leve, acordou, olhou para a porta e depois para baixo, então, jogou um travesseiro naquela direção, enquanto observava atentamente a luz do luar...
- Já pode parar com essa palhaçada, eu sei que você está ai, então porque não se mostra logo. - Dito isso, ele tacou o segundo travesseiro na cara de José para acordá-lo.
- Só mais 5 minutos mãe... zZzz.
Uma figura surgiu das sombras, entre os móveis, seu rosto coberto por um pano, seu corpo por ataduras desgastadas e um saiote pendia em suas costas, este levou um dedo até a boca dizendo:
- Shhh... Não precisamos causar tumulto, se quisermos que todos aqui saiam vivos.
Sua voz era calma mas afiada, Drago sentiu um calafrio, sabia que mesmo se gritasse para despertar os outros, todos seriam mortos, talvez antes mesmo de despertarem. "Droga, porque Zé tinha que ser tão preguiçoso logo agora?".
- O que você quer, mercenário?
- Eu? Nada, mas eles querem você. Estou sendo pago para trazer um convite, a sociedade secreta das velas vermelhas desejam você, e esse outro, como membros.
- Velas vermelhas?... Isso não existe, é apenas um nome de fachada, qual é a verdade por trás disso?
- Você não precisa saber, apenas tenha a certeza que estou aqui para convencê-lo, caso não aceitem, toda sua família será exterminada. E para que tenha certeza do quão sério estou falando… - Ele puxou uma cabeça de sua bolsa. - Esse outro tolo, estava vindo lhe fazer outro convite, para se juntar a outro grupo.
Drago sorriu amargamente enquanto freneticamente pensava em como se livrar dessa situação.
- Pff. Mesmo que vossa capacidade investigativa possa varrer rune midgard inteira, jamais poderão me ameaçar usando minha família como refém, então se quer mesmo nos forçar a entrar nessa sociedade, diga-me seu verdadeiro nome e objetivo.
- E como pode ter tanta certeza disso?
- Minha familha, seu tolo, não existe!
O mercenário esboçou uma expressão de surpresa por um momento, e disse:
- Então que assim seja, eles são a fachada da grande Seita do culto a Morroc.
Chocado com a revelação ele pensou no desastre iminente que poderia vir a acontecer, ele não queria que a cidade fosse pelos ares por um demônio insano, afinal, agora eram vidas reais que estavam vivendo nela... E para piorar, agora tem essa seita poderosa de olho neles, tudo estava virando bem complicado, por fim disse:
- Nos de um mês para pensar.
- Um Dia.
- Que absurdo! Como podemos decidir uma coisa tão importante em um dia! pelo menos dez dias.
- Vocês têm cinco dias, e nem um a mais, quando voltar para vos buscar, não pense em armar uma armadilha, nós temos muitos infiltrados aqui, e não estarei sozinho. Adeus…
No dia seguinte, Zé encontrou Christian sentado na cama com duas orelhas.
- Qual foi?
- José, por que você não acordou ontem a noite, quando eu precisava de você? Você é mesmo uma decepção
- Mi disgulpi.
Explicada a situação, começaram lentamente, e bem disfarçadamente, os preparativos pra viagem. No dia seguinte, estavam prontos pra partir, mas José estava com preguiça, e nada o tirava da cama, exceto as refeições. No terceiro dia só, finalmente partiram, porque havia terminado a grana pra cerveja, e a vontade de beber de José foi maior que a preguiça.
Antes de sair, Drago os registrou em uma missão de coleta ao noroeste de prontera, com intuito meramente de despistar seus perseguidores. Andaram até a multidão no mercado, deram várias voltas, e por fim, se esgueiraram em um beco, foram seguindo por entre as casas até terem certeza de não estarem sendo seguidos. Chegaram em uma discreta escadaria que levava até um pequeno cais, lá, embarcaram para a ilha de Byala. Alguns aventureiros e aprendizes estavam por lá, partido para uma exploração em busca de tesouros e materiais ou voltando de uma. Havia um discreto comércio na entrada, razoavelmente movimentado, também uma kafra, que teve a paciência de explicar todas as dúvidas que nossos heróis perguntaram. Descobriram então, que a organização kafra possuia magias espaciais, seja alcançando espaços intra dimensionais, onde elas poderiam guardar os pertences de alguém, como se você deixasse com elas uma pequena porção de sua alma. Estas poderiam teleportar seu corpo, até o local aonde havia deixado essa espécie de "assinatura espiritual. Além de muito rica, a organização contava com uma série de seguros. Aparentemente, o efeito de teleporte funcionaria mesmo que você estivesse inconsciente.
Mais tarde, Drago e José se aventuraram no Túnel Submarino da ilha. Havia uma grande quantidade de gente lá, mas ainda assim, precisam ocasionalmente fugir de Hidras. Após derrotarem alguns Kukre e Plâncton, alguns cogumelos negros, sofrer para Vadons, e por fim, apanhar miseravelmente até precisar correr de uma Marina. Decidiram desistir. Pelo menos, um dos Kukre que derrotaram, havia saqueado o loot de outros aventureiros, sendo extremamente rentável, possuindo, inclusive, um cristal azul e poção da concentração.
Voltando à superfície de Byala, se esgueiraram pela floresta até, discretamente, embarcar em um navio direto a Alberta.
Durante a viagem, José teve náuseas, e vomitou diversas vezes, inclusive, na cara de outro passageiro, que enojado, vomitou. O navio estar mais podre que... Não existem adjetivos para comparar o tamanho dessa podridão. O capitão estava furioso, e com vontade de se jogar ao mar para não ter que suportar o fedor…
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