Drago havia conseguido moradia e comida em troca de serviços nas casa de uma nobre família em payon, contudo, ele havia sido enviado para comprar uma certa encomenda no mercado, e durante o trajeto, foi assaltado por 3 figuras que nem fizeram questão de esconder seus rostos. Frustrado, ele voltou para contar o ocorrido, mas fora acusado de mentir e roubar o dinheiro para si, em defesa, ele argumentou "Se eu realmente tivesse roubado o dinheiro, porque eu estaria voltando?! O mais lógico seria eu ter fugido. Além do mais, não tenho nada comigo, podem me revistar, e revistar meu quarto!".
Alguns o acusavam de ter enterrado a quantia em outro canto, ou dado para algum comparsa. No fim, sem prova substanciais, apenas o expulsaram humilhantemente do salão de madeira. Drago tentou outro trabalho, mas sua imagem havia sido difamada pela cidade. Então sem saídas foi até os campos caçar esporos... Já havia alguns dias que comia mal e dormia pior ainda, a tranquilidade e beleza do ambiente pelo menos pareciam nutrir sua alma quando ele tirava um tempo para meditar. Estava Pensando nesse momento como poderia ajudar os espíritos das Sohee na caverna de payon a encontrar a paz, quando uma comissão passou por lá, muitas pessoas aleijadas e feridas. Um sentimento Ruim se alojou em seu estômago. Ele tentou então mandar uma mensagem telepática para José:
- Tudo bem por aí? Onde vocês estão? - Sem resposta... Drago estava começando a ficar em pânico, então andou até uma colina isolada, fechou os olhos e respirou profundamente, enquanto escutava os sons da natureza.
Cerca de uma hora depois, uma pedrada o atingiu.
-Au!.. José! Gabi! ....... Cadê Décio?
Silêncio... 2 minutos se passaram a expressão de Zé era vazia enquanto olhava pro chão murmurava:
- Se pelo menos eu tivesse meu mecha... Nada disso teria acontecido...
- Eu já entendi... Mas preciso que me contem exatamente o que aconteceu para que possamos encontrar uma solução.
- Vai se fuder! É tudo culpa SUA! Essa sua ideia de merda matou o Berg, não tem solução acabou!
- Calma, você sabe que ele não tem culpa, não seja injusto.
- .... Eu sei, desculpa. Só é difícil aceitar que...
- Eu vou contar então
... Alguns minutos depois Drago refletiu e disse bastante calmo:
- Ora, não está tudo perdido
- Ham, não entendi, como assim?
- Como não!?
- Simples, vocês estão muito presos ao seus conhecimentos passados, muita coisa aqui é diferente, lembre-se, estamos em um mundo real, e pela lógica desse mundo, magia e criaturas magias além da racionalidade existem, então nada deve ser realmente impossível de se realizar. Mesmo que nenhum clérigo possa ressuscitar podemos pedir algo melhor.
- Oque que tu ta falando caralho? Que briza é essa?
- Vamos pedir as Valkírias! E se isso não for suficiente, então iremos subir até Asgard e pedir para o próprio Odin.
Todos ficaram chocados. Na verdade, Drago não tinha a menor base para dizer tais coisas, ele apenas estava tentando criar uma esperança convincente no coração de José para tirá-lo do luto e força-lo a seguir em frente.
Por seu lado, José não sabia o que dizer, ele não acreditava muito mas o que Drago disse fazia sentido, Se podem existir Serpentes Gigantes fantasmagóricas, esqueletos e monstros com poderes absurdos, porque não...
Talvez no fundo ele quisesse acreditar na mentira
- Tá bom, foda-se. Vamos pra Alberta. Gabi, não vem com a gente?
Ela sorriu e disse:
- Mais tarde, agora eu irei atrás do Dorigam, sem mim ele deve estar fazendo muita merda.
- Até parece que ele não faz merda de todo jeito.
- Bom, nós se ve por ai.
- Haaa! Safaaaaada!
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