Em um nobre salão de pedra, alguns anciãos estavam reunidos. Diversos noviços da ordem sentados sobre os joelhos escutavam suas palavras.
Gabi estava escorada a margem em uma pilastra observando.
-E agora, iniciaremos a última e mais árdua etapa para vossa formação espiritual.
- Antes de mais nada, classe leste levantem-se... Parabéns a todos, em especial Dorigam, que se destacou entre os mais proeminentes dessa geração.
- Obrigado, obrigado, -Dorigam agradeceu- Eu sou demais, pera ai! Como assim dessa geração? Não tem como ter melhor que eu.
Um dos senhores disse indignado.
- Que garoto insolente.
Outra mestra comentou.
- Cômico, quem ele acha que é? Apenas por ter sido melhor que a média.
A monja de aruá azul disse calmamente.
- Claro que sim, grandes mestres vinheram antes de você, principalmente Chico o Grande da Geração passada que dominou as habilidades da alma e a força do corpo em tempo recorde jamais visto antes.
O quinto monge ancião voltou a falar:
- Cuidado para não deixar o orgulho ofuscar sua visão, mas sim, fostes realmente um talento surpresa, se continuares a treinar arduamente assim poderás um dia ser um dos pilares de nossa ordem.
Gabi gritou ao longe:
-Arduamente? essa pamonha só conseguiu chegar até aqui graças a mim, se não fosse eu chutando sua bunda mole pra focar no treino estaria dormindo ou flertando por ai, hunf, é claro que se tem um bom aluno quando se tem uma professora maravilhosa como eu. u_ú.
- Quem é ela?
- E agora para a última etapa...
Enquanto isso nas base do monte mjolnir
- Cara... Só tem a gente aqui, cê é loko. - Rafa não acreditava no drama de José.
- Então foi um de vocês, quero saber quem comeu meu brioco.
- Por que karalhos tu acha q a gente ia comer seu cu galado?!
- Porque ta doendo muito porra!
- Ue...
- José... baixa as calça ai rapidão. - Drago falava com um ar curioso.
- QUE!? Rely Nigga?
- Tô falando sério.
- Huuuuuummmmmmmmmmm ja temos um culpado, Eu sabiaaa! ( ͡° ͜ʖ ͡°)
- Não karalho, isso vai ser bem nojento mas tô suspeitando de uma coisa aqui.
- E o que que tu pode tar suspeitando que precise que eu abaixe as calça viado?
- Vei, na real... Eu não sou viado, Rafael tenho minhas duvidas, mas acho que também não. A gente montou guarda se tivesse aparecido alguém teríamos visto e mesmo que chegasse alguém invisível digo, porque comeria só você? Tu não é o mais bonito.
- Eita cuzao ahhahahah.
- Galado, então explique.
- É bem capaz de tu tar com hemorroidas -_-
- Vish pode crer....
- Auhehuafuhfeuhhuhaef.
José tirou um suspiro de alívio e disse
- Então o incidente com o traveco deve ter sido isso tb, estou limpo graças a deus.
- Hummm que isso machoo, incidente com traveco? Andando com os viados, conta essa história direito ai?
- NADA! Não é nada karalho.
- Já sei o que aconteceu então, ahfehuafeuh é seu cu que ta com saudade da jiromba!
- Va se fuder, vamos pra geffen...
Chegando lá foram teleportados para Comodo.
A cidade era espetacular, cores vivas, cassinos gente colorida música, pra tudo que é lado. Parecia uma mistura de Las Vegas com um paraíso tropical. Havia muitas pessoas em roupa de banho e havaianas, Rafael ficou secando as meninas, e José os bares. José:
-oloucooo, olha aquela bebida que pisca, deve ser muito foda, mano quero beber...
Cada um correndo pra um lado.
Drago usou 2 barreiras de fogo tampando seus caminhos.
- Nãaaao! Parados seus porra, primeiro, a gente ta liso, segundo, vocês vão ser roubados.
- Eita, pior que é mesmo, - Rafa se lembrava dos boatos que ouvira. - Escutei dizer que esse lugar não é muito bom pra principiantes, é cheio de malandros e é controlado por uma máfia.
- Pois é, vamos apenas encontrar um canto pra descansar, perguntar o caminho para a Caverna do norte e seguir com o objetivo.
- Aff… - José já em toda sua sobriedade reclamava.- Espero que pelo menos tenha umas moça bonita na estalagem...
Foram colocados no primeiro andar em uma construção exótica de madeira, cheia de luminárias e tapetes adornadíssimos. O salão principal, no térreo, estava borbulhando de pessoas, parecia uma festa eterna.
A noite o barulho não diminuía, pelo contrário, escutaram gritos, e vidros quebrados vindo da rua, muito caos, até um Martelo de thor foi visto surgindo ao longe.
-Vou descer ali, e conhecer uns povo, vai que seja útil. - José falou agoniado.
- Vou com tu. Hehe. - Rafa não perdeu a deixa.
-Ok, mas não saiam da pousada, é sério, lá fora está bem perigoso. E vê se não gastam tudo com bebida, senão vamos ter que aprender a comer terra.
Dito isso ele mesmo abriu a janela e ficou admirando os fogos de artifício.
José Começou a bater boca com um pessoal e rafa não parava de secar cada garçonete que passava.
José: Karalho aqui é muito bom!
-Deveríamos vir mais vezes quanto tivermos mais grana! - Rafael já estava fazendo planos.
-Pode crer!
A noite continuou animada, Drago viu um serial killer matar alguém pelas ruas, escondeu o cajado sob a cama, pulou da janela, e foi averiguar, mas outras pessoas já haviam avistado e um tumulto iniciou, decidiu então seguir na outra direção, até a praia, sentou em um banco de areia enquanto deixava os pés na água e olhava as estrelas. De repente apareceu uma mercenária com orelhas e rabo de gatinho, e começou a conversar com ele, na verdade, estava dando mole. Enquanto isso José tinha conhecido um explorador, que afirmava conhecer a região como a palma de sua mão, cada trilha, cada passagem. Então, com a ajuda de Rafael, conseguiu fechar um acordo para que o mesmo seja seu guia nas cavernas. Até chegar a rota da floresta de Luluka.
Após algumas horas, a moça se confessou pra Drago, e pediu para ir até seu quarto. Chegando lá, ela o jogou na cama começou a tirar sua roupa e... Lhe deu uma porrada, enquanto pulou com sua roupa pela janela, e se misturou as sombras. Drago se sentiu enganado, que nem um pato, o pior, é que ele tinha realmente gostado da moça, e pretendia seguir uma relação.
“Até nessa realidade, as mulheres dizem gostar de mim só pra me usar? Haaaaaaaaa maldita ladra, não é possivel eu pretendia ajudar esse mundo, mas agora, eu to puto, vão me pagar esse mundo não merece ser salvo, vou destruir tudo.”
No dia seguinte Rafa e José ficaram rindo de Drago sem parar, ele tinha perdido o dinheiro e as roupas. José não perdeu a oportunidade: “hahah se fudeu ahahahah.” Drago então usou um lençol da cama como uma toga romana e partiram assim mesmo.
Vagaram pela caverna com muito cuidado tentando não provocar os golems, enquanto José na linha de frente rosnava a seguinte frase a cada 5 minutos :
-Odeio Hidras, odeio hidras, odeio hidras, aaaah malditas hidras!
- Galado, para de reclamar, tu faz ideia de como é ruim se espreitar pelos cantos SEM CUECA? Da muita agonia, aaah o vento batendo lá embaixo.
Estranhamente, havia muita gente na caverna, principalmente mercenários e desordeiros. Eles andaram pelas beiradas e ocasionalmente eram surpreendidos por um golem estalactítico, e corriam como diabo da cruz.
Quando finalmente viram a luz no fim do túnel, avistaram diversos acampamentos e pessoas reunidas, aparentemente, a saída da caverna era um point de descanso e reagrupamento. Foram então até uma velha mansão que estava sendo reformada, o guia explicou que devido a hostilidade dos nativos de Umbala, muitas pessoas haviam abandonado a região, e só a pouco tempo que haviam se apaziguado. O guia disse:
-Então, de acordo com nosso contrato, você irá concertar nossas defesas e armas.
- Sim, mas onde está a forja pra eu trabalhar?
- Ali.
- Aquilo é uma churasqueira seu retardado!
- Eu sei, oras, mas dá pra usar de fornalha, não dá? É só diminuir a entrada.
- É, da, mas ainda é uma ideia retardada. Mas bora lá né.
- Eu ajudo a aumentar chamas. - Disse Drago que pretendia usar sua magia.
Passaram 2 dias ajudando lá na reforma, enquanto Cyber fundia metais e consertava itens, ele aproveitou, e reforçou o carrinho também.
Pegaram algumas diretrizes com o pessoal, e seguiram uma trilha até a floresta de Hoomga, era uma vista realmente incrível. Seguiram com cuidado tentando evitar os guerreiros Wotan e as Atiradoras de pedras, estranhas arvores cupridoras de fogo, e que, de fato, atiravam pedras.
Porém, inevitavelmente, acabaram engajando em batalha, e enquanto andavam e lidavam com os monstros, mais e mais apareciam, matavam um, andavam alguns metros, pouco depois aparecia outro ou até dois.
Pouco a pouco a batalha se tornou mais intensa, impedindo de avançar: rajada congelante, espíritos anciões, lança de gelo, Ataque espiritual.
Ataque duplo, concentração.
José agarrou um Choco “macaco marrom” e começou a tacar ele em cima do gorila.
Apesar de ter poucos inimigos, infelizmente as barreiras de fogo eram inúteis, seja pelo fato de atacarem a distância, seja porque eram atributo fogo, logo, inúteis.
-Minha mana acabou merda!
-Então BATE!!! BIRL!
Drago pegou o bastão do poder e começou a usar como um taco de beisebol, tacando violentamente no crânio dos monstros a ponto de escutar as rachaduras.
- Éee rapaz! Esse cajado do poder não é brinquedo não hehe.
- Karalhoooooo, pouco bruto o menino. - Rafael não imaginou que Drago faria qualquer coisa, além de soltar magias.
Rafael então evocou duas esferas espirituais e começou a bater de maneira mais eficaz.
-Né só você que consegue bater forte não, saca isso: HORA DO SHOW PORRA! FORÇA VIOLENTA! BIIIRL!!!
José começou a cortar com seu machado com a eficácia de uma guilhotina.
Drago porém recuou rápido exausto e muito ferido.
José e Rafa conseguem dar conta suficientemente sozinho, porém, bastante feridos, até que um estranho pinto chegou matou os últimos 2 monstros e foi embora. Rafael e Zé correram atrás dele.
NA: Cabe ao leitor decidir, se o Brioco de José foi violado, ou não ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Se sim, espero que o leitor decida que foi várias vezes.
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