Desde pequeno eu tive uma ótima relação com o meu pai ele era um cientista engenheiro, ele sempre construía engenhosas criações e que ajudaram muitas pessoas ao longo do tempo, uma de suas maiores criações foi um marca passo biológico que curou diversas pessoas. Ele trabalhava no S.T.A.R Labs em nevada, eu cresci lá. Meu pai e eu sempre tivemos uma ótima conexão, sempre brincávamos com jogos inventados por ele e essas coisas de nerd, eu sempre ganhava dele e ia bem nas provas, um dia meu pai decidiu fazer um teste de Q.I comigo porque eu sempre tirava dez nas matérias sem estudar, modéstia parte, ele fez comigo e eu vi que ele estava muito feliz em questão ao teste, quando eu perguntei qual foi o resultado do teste
Ele disse orgulhosamente que o resultado foi de cento e setenta e seta, ele animado com a mão na boca diz que era um Q.I de gênio, ainda naquele tempo que eu era uma criança ele diz que eu iria trabalhar nas mesmas coisas que ele, que eu ia continuar as pesquisas e construções dele, e no final disse que minha inteligência deveria ser usada para salvar as pessoas, e que eu não deveria desperdiçar o dom que Deus tinha me dado. Quando ele diz isso meu coração se acelera e eu começo a ficar nervoso, eu sei que aquele era o sonho do meu pai, porém não era o meu sonho, o meu sonho era ser jogador de futebol americano, desde pequeno eu via os jogos de futebol americano na TV e sonhava e ser aqueles jogadores, naquela época e agora também....bom agora não mais depois que tudo aconteceu. Eu não falei nada porque meu pai estava muito animado.
Eu comecei a estudar tecnologia aos doze anos, eu desmontava meus brinquedos para construir tudo que passava pela cabeça, eu comecei a construir uma alavanca eletromagnética, ela arremessava objetos leves usando a força de imãs, quando eu terminei escondi debaixo da minha cama, porque ainda era um hobby, e eu sabia que meu pai iria ser super crítico com as minhas construções e eu não queria nada de profissão, eu queria mesmo era jogar futebol americano, eu já treinava e fazia parte do time da escola.
No dia seguinte minha mãe estava limpando o quarto, ela achou a alavanca e foi perguntar ao meu pai oque era aquilo?, Meu pai entendeu oque era, e ficou muito feliz isso me deixou feliz também...bom até certo ponto era bom, mas eu já sabia que isso não ia dar em boa coisa... até que meu pai teve a brilhante ideia de me levar no S.T.A.R Labs. Ele queria que eu começasse a trabalhar com ele. Eu disse não, e eu disse que queria trabalhar com futebol americano, e ele começou a ficar muito bravo e a se transformar em alguém que eu nunca conheci, seus olhos ficaram arregalados porém ao mesmo tempo suas sobrancelhas estavam baixas era uma clara demonstração de varias emoções que ele estava sentindo, ele começa a ficar ofegante e disse que futebol americano não era um trabalho digno da minha inteligência e que a sociedade intelectual e superior devia trabalhar com coisas importantes para o mundo, deixar um legado.
Eu respondi ele e disse que ele estava falando idiotices e que essa foi a escolha dele e não a minha, ser jogador e jogar é divertido, me faz bem e que eu vou seguir com isso independente das opiniões arrogantes e dele.
Ele muito bravo e deu um tapa na minha cara que fez um estalo alto, e empurrou minha cabeça para a esquerda com muita força, eu demoro para olhar de volta a ele, não acreditando no que ele fez ainda e para ele piorar ele disse:
-Filho nenhum meu vai trabalhar com FUTEBOL!
E eu disse :
-Você não vai impedir meu sonho, eu não vou deixar!.
E aquele dia acabou assim, com nós dois brigados
Quando eu tinha quinze eu comecei a trabalhar, e juntei dinheiro para comprar meu uniforme de futebol americano. Meu pai tinha uma boa grana mas eu não queria pegar dinheiro dele. e eu consegui o dinheiro para comprar o uniforme, quando comprei, ele soube de alguma maneira que eu tinha conseguido comprar aquilo, então ele pegou o uniforme e começou a rasgar para eu não trabalhar com aquilo, me lembro até hoje como eu me senti, senti que todo meu esforço tinha sido jogado fora e meu sonho estava cada vez mais longe. Meu pai fez isso para afastar qualquer maneira de eu trabalhar com futebol. Eu lembro que fique muito bravo e comecei a brigar com ele e a briga foi só piorando até que eu fugi de casa com o carro dele e fui embora por dois dias, quando voltei ele disse que tinha refletido naqueles dois dias e que eu poderia ter morrido naquele dois dias e que se acontecesse isso eu teria morrido brigado com ele, eu não confiei naquele pedido de desculpa depois de tudo que ele fez, mas eu preciso dar outra chance a ele. Ele pediu desculpa mais uma vez e disse que ia deixar eu trabalhar com o futebol e ele compraria outro uniforme para mim
Quando eu fiz dezoito fui participar de um grande teste para entrar em um time de futebol grande e bom, meu pai estava trabalhando com uma nova bateria com a capacidade de armazenar energia o suficiente pra alimentar um estado. Ele estava trabalhando duro naquela bateria, vinte e quatro horas por dia, só ia para casa para dormir e olhe lá. O time de futebol me ligou e disse que eu estava escalado pro próximo jogo, eu fui correndo animado contar para a minha mãe, e ela pulava de alegria, ela foi ligar pro meu pai para contar mas eu disse que queria cintar pessoalmente pra ele, ela concordou e começou a preparar um jantar especial hoje para comemorar o dia especial, nós ficamos até a meia noite esperando meu pai, ele ligou pra casa dizendo que iria dormir no escritório naquela noite e que a bateria estava quase pronta, eu levantei da mesa de jantar e voltei pro meu quarto chateado, minha mãe me abraçou e disse que eu não deveria me chatear com as atitudes idiotas dele, eu abracei ela de volta e agradeci por tudo que ela fazia por mim. Após alguns dias eu finalmente vi meu pai, ele tinha dormido quatro dias no escritório e disse que ele estava extremamente cansado, ele se deitou no sofá e fechou os olhos, eu sentei perto dele e disse que eu tinha sido aprovado e que em pouco tempo eu já estaria jogando, ele fechou os olhos de novo e disse com uma voz sonolenta: "Que ótimo, filho" eu fiquei bravo por ele ter simplesmente ignorado e fiz um teste, eu disse: "você deveria adotar aquela bateria, você já da mais atenção pra ela mesmo." e ele apenas concorda para eu ir embora, eu voltei pro meu quarto e soquei a parede de raiva. Os dias passaram e o jogo tinha finalmente chegado eu conversei com meu pai antes e ele prometeu que iria assistir o meu jogo, minha mãe me levou pro estádio e eu joguei muito bem, eu nem conseguia olhar pra as arquibancadas de tanta pressão que estava sentindo, eu consegui fazer o ultimo ponto pro meu time os "Hawkmans" ganhar, o time inteiro se abraçou e gritávamos felizes, eu finalmente olhei pras arquibancadas e vi minha mãe gritando de felicidade e do lado dela estava um banco vazio, eu ainda estava feliz, mas estava chateado porque meu pai estava de novo me decepcionando, eu voltei de carro olhando pra janela e vendo a cidade de noite, pensando no que meu pai tinha feito e tudo aquilo estava indo e voltando pra minha mente, eu pedi pra minha mãe me levar pro S.T.A.R labs e eu saberia que ele estaria lá, eu tinha acesso a entrada e a qualquer lugar do laboratório e eu fui no escritório dele e abri a porta com tudo e ele estava calculando diversas estatísticas da bateria dele, ele vira pra mim e diz:
-É...oi Vic, você esta bem?
Eu fiz uma expressão de decepção e digo:
-"Tudo bem?"...depois de tudo oque você fez...isso é oque você me diz?
Ele fica confuso e diz:
-Oque eu fiz dessa vez, Vic?
Eu digo chateado e com uma voz baixa:
-Hoje era o jogo pai...Hawkmans contra Lanterns.
Ele coloca a mão chateado e diz:
-Me desculpa filho, eu estava muito ocu...
Eu interrompo ele bravo dizendo:
-Deixa eu adivinhar...Você estava ocupado com a bateria!
Ele diz nervoso:
-Eu não posso perder tempo Vic!...eles querem essa bateria pra ontem, minha carreira depende disso!
Eu digo chateado:
-Eu sou uma perca de tempo pra você?
Ele se senta e diz:
-Não, você é minha maior criação, eu jamais achei que poderia construir uma alma...até você nascer.
Eu me sento na frente dele e digo:
-Eu não sou uma criação pai! eu tenho sentimentos e vontades próprias, você não pode projetar as suas vontades em mim!
Ele coloca a cabeça na mesa e diz:
-Me desculpa filho, me da uma segunda chance...
Eu me levanto e digo triste:
-Eu já te dei diversas chances pai, hoje era o dia de você provar que aproveitou a segunda chance.
o laboratório se tornou um silêncio quase absoluto, apenas as maquinas faziam pequenos ruídos do ar passando pelas ventilações internas das maquinas, de repente uma pequena luz vermelha começou a piscar na ponta da mesa do meu pai, ele olha desesperado pra mim e vai correndo pra fora do escritório, ele grita para eu sair dali mas eu desobediente sigo ele, meu pai estava correndo pra uma ala não tão visitada do S.T.A.R labs, era uma ala com a tão famosa bateria no centro dela, tinham luzes azuis saindo por todos os lados, tinha uma porta na parede que levava pra uma ala que controlava a bateria, eu entro na sala e meu pai estava lá desesperado tentando controlar a bateria, eu tento analisar os painéis e vejo que eles estavam desestabilizados e meu pai não estava conseguindo controlar tudo, eu ajudo ele começo a equilibrar tudo aquilo com a ajuda dele eu consigo ajustar a bateria, ele suspira e diz:
-Oque você esta fazendo aqui?
Eu digo suspirando:
-É assim que você agradece?
Ele diz bravo:
-Você poderia ter morrido aqui!
E eu digo:
-E oque a bateria teria feito se desestabilizasse, teria explodido metade do estado junto.
E os dois saímos da sala e o silêncio do laboratório tinha voltado ao normal. De repente algo quebrou aquele silêncio, foi tão rápido... uma explosão azul rasgando o corredor de volta pra o escritório, sinto meu pé esquerdo sendo consumido pela explosão porém o impacto me jogou longe e me atirou cinco salas contra a parede, minhas costas estavam quebradas, a explosão levou metade do andar, e também destruiu metade do meu corpo, eu olho meu corpo destruído e depois vejo uma tecnologia que estava presa em um quadrado de vidro gigante se movimentando e de modificando no ar, eu não aguento a dor e desmaio , eu acordo e vejo meu pai correndo até mim, eu apenas falo na esperança dele me ouvir: "me desculpa por tudo, eu te amo muito e amo também a mamãe... não deixe ninguém esquecer do meu sonho" eu sabia que tudo tinha acabado e eu estava apenas esperando a minha morte chegar, eu acordo novamente com a tecnologia que se movia interceptando o meu corpo, eu acordo e sinto a tecnologia entrando no meu corpo e se espalhando pelo meu torso destruído, meu pai chega perto de mim e me pega nos braços e me leva pra uma sala toda destruída apenas com uma caixa prateada presa em um vidro, ele liga um cabo em um computador gigante da sala e liga na caixa prateada e quebra o vidro com a mão, a tecnologia era desconhecida, a tecnologia era um vírus cibernético que começou a se modificar no ar e se conectar no meu corpo, de repente eu sinto um suspiro entrar pelos meus pulmões, a tecnologia me ajudou reconstruir metade do meu corpo que agora eram peças de metais cromados, a tecnologia também me ajudou a entender tecnologia de qualquer lugar do universo era como se todas tivessem a mesma língua, é como se eu pudesse sentir cada fio recebendo eletricidade pelo mundo, eu virei metade robô e metade humano e nisso eu tinha virado um monstro também.
Minhas próteses podem virar qualquer coisa que eu pensar,
Eu nunca mais com essa aparência poderia me encaixar na sociedade
E vivi escondido até agora, mas eu precisava tentar ir atrás de uma tecnologia Que poderia me ajudar a recuperar minha antiga aparência. E foi aí que eu achei a galera, aí eu ajudei eles com os caras e tudo mas. Agora eu estou oferecendo que eles vão ate central city comigo para conversar com meu pai para nós irmos até a ilha que tem um lugar desocupado para usarmos de quartel general eai vocês topam?
Dick diz:
-Eu não tenho muita certeza sobre seguir com um estranho até uma ilha...
Rachel diz:
-A gente é bem estranho também não, o garoto ali não vira animais?
Eu olho pro Gar e digo:
-Você vira animais, tipo de verdade?
Gar responde feliz:
-Qualquer um que você imaginar!
Eu digo:
-Irado!
Dick ignora nossa conversa e diz:
-Kori, oque você acha?
Kori diz:
-Por que não?
Dick diz:
-Eai Gar, vamos?
Gar diz:
-Esse mano é estranho, mas eu não sei porque eu acho que posso confiar nele...
eu digo:
-Booya, vou pedir o jato
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